O QUE PASSOU PASSOU (MARIO NETO)
Tudo que aconteceu na quarta-feira, ou seja, os resultados que acabaram nos beneficiando na tabela e as muitas coincidências a nosso favor, como por exemplo, uma outra goleada em três jogos, tornando-nos o segundo ataque mais positivo do campeonato (coisa impensada até então, pelo modo que jogamos a maioria, senão a totalidade das partidas, defensivamente) ficam para trás, coisa de um passado recente. Amanhã tem outra partida de suma importância para o nosso Tricolor contra o Bahia, que vem de um ótimo jogo, vitória 3a0 contra o Vasco em Salvador, depois de algumas derrotas pesadas no seu estádio. Por outro lado, o Bahia continua na parte debaixo da tabela, perto da zona do rebaixamento, o que me deixa preocupadíssimo pela nossa “capacidade” de perder para adversários nestas condições.
Precisamos urgentemente tirar proveito do fato de jogarmos em casa, coisa que não vem acontecendo com frequência. Muito pelo contrário, na maioria das vezes temos atuações que beiram a mediocridade. Soma-se a isto o fato se não sabermos tirar vantagem de quando estamos na frente do marcador, o que é preocupante. Na maioria das vezes recuamos sem necessidade nenhuma para garantir o resultado, modificações do tipo tirar um atacante colocando mais um defensor sem mais nem menos. Um empate nos moldes atuais não vale nada, ou se preferirem quase nada. O grande mérito da vitória contra o Goiás foi porque não recuamos em nenhum momento da partida, nem quando o adversário estava melhor no jogo, depois que fez seu primeiro gol.
Logo mais uma nossa vitória é de vital importância, o empate é um péssimo resultado, além de nos manter numa ótima posição na tabela (mentirosa ou não). Na próxima rodada enfrentaremos o Galo no seu terreiro, o que significa dizer que é uma derrota quase certa, a não ser que o nosso Gravatinha dê o ar da sua graça novamente. Como se vê uma vitória neste domingo é fundamental. Na décima sétima rodada, domingo que vem, pegamos o Ceará e daqui a quinze dias o Santos, ambos no Mario Filho o que na teoria poderia nos proporcionar terminar o turno com os imagináveis surpreendentes trinta pontos, encostado nos líderes do Campeonato. Porém, todavia, entretanto, contudo na prática não é bem assim “que a banda toca”. Uma marca registrada nossa neste campeonato é a irregularidade. Tudo pode acontecer.
Voltam os titulares Callegari, Lucas Claro (o melhor jogador do time antes ter pego a Covid 19), o Michel Araújo que caiu de produção nas últimas partidas e na frente entra o Luís Henrique. Eu deixaria o Yago Felipe que foi muito bem contra o Goiás. Independentemente de quem atuar, espero que Odair Helmann não substitua errado, já que ele terá todo elenco a sua disposição (o que pode ser um perigo), e que não recue em tempo algum. Que comece jogando no campo do adversário ao invés daqueles toques de bola (a tal posse de bola infrutífera) na defesa que não leva o time a lugar nenhum.
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