A LUZ DO REFLETOR – Trabalho de casa: Estudar o Adversário
Marcelo de Oliveira manteve suas convicções e o esquema de 3 zagueiros no Fla x Flu. O resultado foi um atropelamento de 3 x 0, que poderia ter sido maior. Dr. Secador me encontrou e foi logo detonando o técnico e o sistema. “Não pode jogar com 3 zagueiros horrorosos, o cara não vê que não dá certo, olha a pancada que tomamos!”
Torcedor é assim mesmo! Pelo menos na sua maioria: Ganhou? O esquema está acertando o time! Perdeu? Esse esquema não presta!
Incrível como a razão do torcedor muda de acordo com o resultado.
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Hoje, no campeonato brasileiro, praticamente nenhum time joga com 3 zagueiros. Nem mesmo em situações durante os jogos. O brasileiro está acostumado com o sistema com dois volantes. Mudar para 3 zagueiros requer treino e algum tempo. O Fluminense tem hoje essa pequena vantagem, pois o Abel, no começo da temporada, insistiu nesse sistema e o Marcelo de Oliveira, após um início no tradicional 4-4-2, recorreu aos 3 zagueiros também. Uma alteração, seja dentro da partida ou já na escalação, do 3-5-2 para um 4-4-2 (ou qualquer outra numeração que seja com 2 zagueiros apenas) é mais fácil de ser aplicada, pois já está no “sangue” do jogador.
O parágrafo acima serve para ilustrar o grande erro do Marcelo de Oliveira nesse FlaxFlu, como no Flu x Grêmio. Os treinadores, de maneira geral, quando acham um esquema que lhe dá alguns resultados positivos, tendem a fixa-lo e aperfeiçoa-lo. Foi assim com a nossa seleção brasileira, onde o Tite manteve o seu esquema de jogo preferido. Talvez o Tite tenha sido levado pelos resultados positivos fortes das eliminatórias, onde atropelou a América do Sul e alguns amistosos, como a vitória sobre a Alemanha. Mas o grave erro está aí: Não entender que um esquema pode funcionar em um jogo e no outro não. E mais, não perceber que existe um adversário, que sabe que você vai jogar assim e, obviamente, vai tentar algo para supera-lo.
Como publicado ontem, aqui no site, os números do Flu do Marcelo de Oliveira, com o esquema 3-5-2 são muito bons. Ou alguém discorda que ter 67% de aproveitamento é bom? O Palmeiras tem 67,8% e o segundo colocado Inter tem 64,4%. A questão fica quando analisamos os jogos vencidos e os perdidos. De cara, chegamos as duas derrotas sofridas com 3 zagueiros: Grêmio e Flamengo. Nesses jogos, os adversários nem precisaram estudar nosso esquema e armar alguma surpresa para ganhar. Eles apenas foram o que são. Os dois times jogam muito pelo meio, não tem um atacante fortíssimo e vem construindo as jogadas. O Flu entrou com 3 zagueiros para marcar 1 atacante….sobrou meio de campo sem marcação. Conta rápida e sem mistério.
Não deve ser muito difícil prever isso antes do jogo. Marcelo de Oliveira já tem bagagem para isso. Pode ter sido apenas insistência, teimosia ou preguiça de analisar o adversário. Esses times, que estão no alto da tabela, não perdoam. Não temos elenco para erros como esse, pois a recuperação é muito difícil. O que mais espanta é que, durante o jogo, ele demorou muito a enxergar isso. E quando resolveu acertar, adiantou um zagueiro para função de volante. Me desculpa o nosso técnico, mas aí não! Ele dá razão ao Dr. Secador. Tira um zagueiro e coloca um meia de ofício. Enche o meio e vai para batalha. Na própria entrevista, após o jogo, nosso professor confessa o descrito acima. Para piorar a situação, os 3 zagueiros foram incapazes de evitar gols do fraquíssimo Uribe.
Então meus amigos, temos um esquema que pode ser bem sucedido, quando enfrentarmos times que jogam com muita bola aérea, como a Chape, ou na altitude, onde o adversário quer chutar de tudo que é jeito e vamos ter uma multidão na frente. Mas quando vem um time com a bola no chão, tocando e se movimentando, perderemos o meio de campo e assim, provavelmente, o jogo. O técnico deve ser capaz de identificar, qual esquema é mais adequado a cada jogo. Onde é o jogo? Em casa? Vamos propor o jogo e o adversário ficará na retranca? Para que 3 zagueiros marcando 1, ou as vezes nenhum, atacante? Existem mil variáveis que podem definir o esquema a ser usado e a mudança na equipe é muito simples: sai um zagueiro e entra um meia atacante, ou até um volante.
Abel e Marcelo Oliveira, tem bons títulos na carreira (Abel bem mais) e parecem entender do assunto. Merecem créditos nas decisões. Mas assim como o Tite, precisam entender que, time que está ganhando deve ser mexido sim.
Toque curto:
– Se quisermos sonhar com algo mais nesse Brasileirão, uma vitória contra o Galo é fundamental. Do contrário, que venham os 47 pontos com urgência.
– Nacional no Engenhão. Alguém dúvida que eles vão vir fechados, com 1 atacante isolado, para levar o empate para casa? Ficaremos com 3 zagueiros para marcar 1 e vamos assistir um deles sempre saindo para armar o jogo. Zero qualidade para isso.
SDT
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