Fala, professor. Roger: “Agora é a vez deles darem a frente algumas vezes para esses mais jovens também”

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Na noite desse sábado (10), o Fluminense venceu de virada o Sport fora de casa por 2×1, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro e chegou a 17 pontos, assumindo a 7ª colocação. Na coletiva pós-jogo, o técnico Roger falou sobre os dois de Lucca e a escolha por um time alternativo às vésperas da Libertadores.

Sobre a escalação e a entrada de jogadores mais jovens

“A opção foi por colocar os jogadores mais experientes no campo e dar a eles a responsabilidade desse jogo que entramos com muitos jogadores diferentes, oportunizar os primeiros minutos em campo. Em relação ao estilo de jogo, não lançar mão das nossas peças de velocidade todas no início do jogo, tentar controlar o jogo com a posse desses jogadores mais técnicos como Cazares, o Paulo de falso nove, o Nenê pelo lado do campocampo, pra no segundo tempo lançar mão dos jogadores mais agudos e proporcionar a entrada de jogadores, principalmente o Matheus, dar mais minutos em campo, mas de um modo que o adversário tinha um jogador de função diferente jogando na lateral, sabendo que ele tem força e velocidade pelo lado. É um jogador interessante que eu já havia colocado outras vezes, tem alternado entre sub-23 e no nosso grupo principal. Assim como eu tive paciência com outros garotos, é preciso ter paciência, não pode queimar etapas. Hoje deixei o Kayky no banco exatamente pra oportunizar a entrada do João, do Gustavo, do Matheus, assim como no começo do ano passei na frente do Caio, Lucca, algumas vezes o Luiz, pra que esses meninos pudessem estrear. Agora é a vez deles darem a frente algumas vezes pra esses mais jovens também.”

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Sobre a partida de Lucca

“A ideia era não utilizar o Lucca, única opção como jogador de frente. Diante da necessidade do jogo eu coloquei, felizmente os dois gols geram confiança para o jogo de terça, acredito que possa ser um novo momento do Lucca, jogador da posição, um jogador de ataque, foi deslocado pro lado ao longo da carreira em uma circunstancia do futebol que precisa de jogares leves na beirada e o Lucca é um jogador leve, tem uma grande capacidade de finalização e velocidade, a gente fica muito feliz, por ser um jogador que se dedica muito e ter o espírito coletivo”

Sobre o reencontro com o técnico Arce

“A respeito do Arce é um privilégio privilégio, depois de estar junto no campo, estar em lados opostos como treinadores, é um dos grandes amigos que eu fiz no futebol e rotineiramente nos falamos, mas confesso que nessas últimas semanas houve pouco contando.”

Sobre o stories do Fred comparando Lucca ao Gum

“Os jogadores não pedem ao treinador para escalar A ou B, mas a gente sente o desejo, o anseio dos jogadores vendo a luta diária do atleta se dedicando no treinamento. Mesmo estando fora até da lista dos jogadores relacionados da partida, a conduta, a hombridade que o Lucca demonstrou faz com que o treinador oportunize chances novamente a esse atleta. Associo o bom momento do Lucca à recuperação dele em treinos, assim como foi com o Luiz Henrique. Foi muito importante deixar o Luiz fora de uma relação, para que ele retomasse a confiança dele a partir do treino. Essas questões o torcedor não tem obrigação de saber, mas nós, dentro do processo, temos a obrigação de lidar com isso.  Felizmente ou infelizmente, eu não escalo tão somente aqueles onze titulares. Um dos critérios, obviamente, é a capacidade técnica, mas eu também faço muita gestão, e gestão é o processo inteiro, não é só uma parte de colocar o número na camisa dos atletas.”

Sobre a substituição do Nenê no intervalo

“A ideia é deixar o Nenê, que vinha sendo titular nas partidas, disponível e descansado para o jogo de terça. Definição eu ainda não tenho, mas o acordo era deixá-lo em campo por apenas 45 minutos.”

Sobre os testes no Campeonato Brasileiro

“Eu não fiz teste nenhum na verdade, os jogadores que entraram em campo, são os jogadores de suas respectivas funções, as outras eu oportunizei chance de que eles pudessem estar em campo. Lucca é um jogador que originalmente iniciou como jogador de ataque, o Nenê é um ponta esquerda, o Martins é um ponta esquerda também, o Gustavo é um jogador que na vinda para o Fluminense era um jogador que jogava atrás do centroavante, o João Neto que naturalmente é um jogador de ataque. Não foram testes, foram oportunidades para jogadores que começar a pedir passagem e a gente tem que saber entender o processo também, por vezes vai ser dentro desses jogos duríssimos do Campeonato Brasileiro, primeira amostragem, mas faz parte do processo. Lá atrás eu falei do Biel, Kayky, Luiz, os jogadores mais jovens, vão ter momentos que eles terão que dar um passo atrás pra novamente dar dois pra frente.”

Próximo jogo

O Fluminense volta a campo na terça-feira, às 19:15, contra o Cerro Porteño fora de casa, pela partida de ida das oitavas-de-final da Libertadores da América.


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