ALÉM DA ENCOMENDA (MARIO NETO)

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Confesso que, assim como a maioria dos tricolores, não estava nada otimista nestas duas últimas rodadas do campeonato brasileiro. O motivo deste “quase” pessimismo é porque o Fluminense enfrentaria o Cruzeiro em Minas, um jogo de seis pontos, importantíssimo para escapar  da zona da degola e o Bahia no Rio , sem o seu  melhor jogador atualmente, o Allan e o Caio Henrique, ambos convocados para o amistoso da seleção Pré Olímpica, que fariam muita falta ao time. Eu não sabia como se comportariam os substitutos, o Airton e o Orinho, que não vinham jogando, principalmente o meio campista. Além do mais o time perdeu o Paulo Henrique Ganso para o jogo com o Bahia. Por isso tudo era mais do que natural que os tricolores mostrassem certo pessimismo. Todos Triolores vivos ou mortos, como dizia Nelson Rodrigues, sabem que o elenco do Fluminense além de ser a conta do chá não é nenhuma “Brastemp”.

Mas, como disse acima no titulo do artigo, as atuações do Tricolor foram “além da encomenda”. Ele “conseguiu” (entre aspas devido as circunstâncias, até então) quatro pontos, o que o colocou longe, pelo menos por enquanto da zona critica, coisa impensável, como também os 11 pontos conquistados até agora no returno do campeonato. Coisas do Sobrenatural de Almeida e do Gravatinha juntos. Porém isto não quer dizer que o perigo da segundona passou totalmente e que de agora em diante é buscar objetivos melhores e  maiores, nada disso, pelo contrário. O respiro melhorou, obviamente, mas ainda assim cada jogo continua valendo seis pontos contra qualquer adversário. Todo cuidado é pouco, não nos esqueçamos destes três últimos anos em que brigamos para não cair justamente na reta final do campeonato, mais precisamente nas três últimas rodadas.

Segundo os matemáticos, quem conseguir 44 pontos estará livre do rebaixamento este ano, o que significa dizer que ainda faltam 15 pontos para que o torcedor Tricolor possa ficar tranquilo. No início deste returno eu e a metade realista dos tricolores estávamos algumas noites sem dormir pensando nestes números. Bem, mas agora graças ao Sobrenatural de Almeida e ao Gravatinha  já conseguimos dormir. Nestas três próximas rodadas o Fluminense joga em casa amanhã, contra o Atlético Paranaense, domingo contra  Flamengo, que deve poupar o time para a decisão com o Grêmio, e depois a Chapecoense. Dos três, na minha opinião, este é o mais difícil, por mais incrível que possa parecer, dado o fato do Fluminense ser o maior ressuscitador de “cadáveres” do futebol mundial. Fazendo pelo menos quatro pontos nestas partidas já é um bom negócio.

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Este bom momento Tricolor tem uma razão de ser. O técnico Marcão. Não que ele seja uma sumidade ou coisa do gênero. Ele “apenas” aproveitou o bom do Fernando Diniz, ou seja, a posse e a troca de bola, com uma vantagem: na hora da onça beber água nada de ficar trocando passes na pequena ou na grande área, bola pra frente. Para terminar, o Nenê tecnicamente ainda esta devendo. Mas como ele tem corrido e se esforçado nestas ultimas partidas! Quinta feira está mais do que na hora da torcida comparecer ao Mario Filho, para mais um jogo contra o Atlhético Paranaense, com cara de decisão.


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4 thoughts on “ALÉM DA ENCOMENDA (MARIO NETO)

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