Ao Saudações, Brena, volante do Flu, fala sobre sua volta aos gramados e revela união do time: “Somos uma família”

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O ano de 2021 começou com o calendário cheio para o futebol feminino. Neste sábado, o sub-18 disputará o primeiro jogo da final do Brasileirão e no mesmo dia, às 15h, o adulto jogará contra o América pela última rodada da Taça Guanabara. Para além dos destaques em campo, importante lembrar de quem não pode entrar nele. Brena Pereira é volante do elenco tricolor, jogou o sub-18 na temporada passada e completou 19 em 2021. Por conta de uma lesão no joelho, a jogadora ficou fora desses torneios. O Saudações Tricolores conversou com ela:

Como foi para você torcer de longe para o sub-18, tanto por conta da pandemia, quanto por conta da lesão.

Difícil demais. Jogo com as meninas há dois anos, e eu tenho uma afinidade absurda com todas. Sempre gostei de falar com elas dentro de campo, incentivar nas vezes em que eu estava no banco, mas em casa eu gritava do mesmo jeito, nos dias dos jogos eu escrevia alguma coisa para tentar incentivar.

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Qual a importância do projeto “Daminhas da Bola” para o seu processo de formação como atleta do Fluminense. E como é jogar ao lado de meninas que cresceram junto com você no Daminhas.

R. O Daminhas da bola foi uma porta aberta no momento em que eu mais precisei. Eu devo minha vida ao Daminhas, porque além de formar atletas, eles formam cidadãs de bem. Se o Daminhas não tivesse aparecido na minha vida, eu não sei o que eu estaria fazendo hoje. Jogar ao lado das meninas é gratificante, ver onde podem chegar e a evolução de cada dia é maravilhoso.

Qual foi o sentimento de passar na peneira do Fluminense e explica um pouco da sua relação com a Lara Dantas, já que fizeram a peneira juntas e hoje, com apenas 15 anos, é uma das destaques desse time e que já foi convocada até para a seleção brasileira.

R. Um sentimento que eu não sabia explicar, porque eu sempre quis jogar por um clube, aliás, é o sonho de toda garota que quer ser jogadora de futebol, e eu sempre corri atrás para que isso se tornasse realidade. A Lara é uma jogadora absurda, eu vejo ela jogando e fico feliz demais por ela, desde a primeira convocação dela. É uma atleta que tem um futuro enorme pela frente e eu sou fã demais, minha relação com ela é ótima, não tem como não ser, essa garota é sensacional!

Em live no próprio Saudações Tricolores, Amanda Storck, gerente de futebol feminino do Fluminense, falou que você era uma das lideranças desse time Sub-18. Como foi exercer essa liderança de longe e o que você sempre tentou passar para as meninas nas etapas de Sorocaba e Criciúma.

R. Sempre tentei passar confiança. Digo que acredito em cada uma, e que não importaria se a gente ganhasse ou perdesse, pois nós somos uma família e uma família está junto independente do que acontece, mas que sempre tínhamos que nos manter focadas no Brasileiro, que essa competição seria nossa e que iríamos jogar um jogo de cada vez, e uma iria jogar pela outra.

Suas principais expectativas para a temporada 2021, principalmente com foco na A2, buscando o acesso para a primeira divisão.

R. Nosso elenco trabalha diariamente para conseguir o acesso, e a comissão oferece o melhor, todos estão em um propósito para buscar isso. Minha expectativa para a temporada é alcançarmos nossos objetivos, que é trazer títulos para casa.

Como uma das lideranças do time, amanhã, durante a final contra o Internacional, Brena estará de casa na torcida por suas companheiras.


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