Ao Saudações, Luan Pereira, goleiro do Sub-17, liberado pelo Flu na última semana, revela gratidão, mas também mágoa do clube

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Na última semana, o Fluminense liberou em definitivo o goleiro Luan Pereira, jogador que esteve na Geração dos Sonhos, mas na maioria dos jogos, era suplente imediato de Cayo Fellipe. O arqueiro, que estava há cinco anos já em Xerém, em contato com a nossa reportagem, revelou gratidão ao clube, por ensinar valores importantes e dar muitas oportunidades para o início da sua carreira.

Hoje, se uma pessoa me procura é porque o Fluminense abriu as portas para mim. Me deu muitas oportunidades de jogar, de conhecer pessoas dentro do clube e fora do clube. Sou muito grato ao Fluminense, aos funcionários do clube, que sempre procurou me ajudar. Pretendo seguir minha carreira e mostrar tudo o que aprendi até agora e seguir em frente.”

Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal

Entretanto, Luan também comentou que ficou uma pequena mágoa após sua liberação, mesmo assim, não deixou de exaltar o que o clube fez por ele mesmo sabendo que teria seu vínculo encerrado.

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“Mágoa eu tenho sim, mas eu sou eternamente grato ao Fluminense por ser ser quem eu sou. Eu estava um pouco ciente já que ia acontecer. Um grande profissional do clube já tinha vindo conversar comigo. Só que naquele momento eu não tinha muito em mente o que fazer. Por ser só eu e minha avó, era minha única fonte de renda. O pessoal lá no clube me disponibilizou a querer me ajudar, arrumar outro clube, só que infelizmente acabou não dando certo”.

Perguntamos também ao jogador se, no ponto de vista dele, ele achou precoce o momento da sua dispensa.

“Não foi precoce não. Eu fiquei quase 5 anos no Fluminense! Consegui desfrutar bastante! A psicologia me deu todo suporte quando precisei, assistência social me ajudou bastante e muito mesmo! Fiz a pré-temporada de 2020 com os profissionais e foi muita aprendizagem. Foi muito gratificante aquele momento. Eu só queria aprender bastante e colocar em prática!”

Luan em treino do Flu – Foto: Lucas Merçon/FFC

Outras perguntas:

Você fez parte do elenco que ganhou o Brasileirão Sub-17, vice da Copa do Brasil e Supercopa. Jogou algumas partidas. Como foi viver esse momento?

“Momento de muita aprendizagem, de muita evolução como atleta e como pessoa. Aprendi muitas lições durante as competições!!

Conta um pouco a sua relação com o Guilherme Torres. O que você achava do trabalho dele?

“A gente tinha uma relação boa. Ele me chamou algumas vezes para conversar. Umas para elogiar outras para me cobrar melhorias. Ele sempre tentava me coloca no lugar certo, dava conselhos tanto quando a gente estivesse dentro do clube ou fora. Posso dizer que tivemos um bom convívio lá dentro!”

O jogador foi Campeão Brasileiro da categoria, finalista da Copa do Brasil e da SuperCopa do Brasil e se despede do Fluminense depois de jogar oito partidas pelas categorias de base do clube.

Para a temporada 2021, com Cayo Fellipe com idade estourada, o Tricolor deve contar com os goleiros Álvaro Nobrega e Gabriel Taquete para a disputa do bicampeonato nacional.

ST

 

 


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