Apesar dos pesares – MÁRIO NETO

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Procuramos durante todo o segundo turno, e quase conseguimos desta vez, cair para a segunda divisão, o que se tornou rotina, infelizmente, nos últimos cinco anos. Derrotas inacreditáveis, inaceitáveis, para o CSA e o Avaí, empates medíocres, como para o próprio Avaí (aliás aqui cabe um registro: dos seis pontos contra o lanterninha do campeonato perdemos quatro, sendo que o Avaí conseguiu apenas três vitórias) durante toda a competição e vitórias significativas foram poucas, como por exemplo, os 5 a 4 contra o Grêmio lá no sul e os 4 a1 contra o Cruzeiro no Mario Filho. Resumindo a nossa campanha no Brasileirão este ano: sofrimento da primeira à penúltima partida. Apesar dos pesares, chegamos nesta rodada final, com chances de conseguir uma vaga na Copa Sul americana. Temos que vencer o Corinthians no seu estádio (aí é que a porca torce o rabo) para não dependermos de outro resultado, ou seja, uma derrota ou um empate do Botafogo.

Não custa lembrar que a vaga que ainda resta para esta Copa já poderia estar no nosso bolso, pelo menos há três semanas, se não fossemos tão incompetentes e covardes, como vimos contra o Atlético Mineiro, o Fortaleza e principalmente contra os reservas e o juniores do Avaí, numa das partidas mais vergonhosas que vi meu time fazer nos últimos quarenta anos. O maior responsável por isto tudo foi o treinador Marcão, que jogou na retranca todas estas partidas. Para não ser injusto, só nos cinco minutos contra o Fortaleza o Fluminense atacou, o que convenhamos é muito pouco, chega a ser ridículo para quem precisava vencer a partida. Aí vem o nosso técnico enchendo o peito para falar daquela história de posse de bola, como se fosse algo extraordinário.

As estatísticas mostram que o Fluminense foi o melhor de todos neste quesito. Porém, estes números “mentirosos” não apontam para óbvio ululante, ou seja, não adiantou xongas. Não dizem também que 90% dessa tal “posse de bola” foi tocada do goleiro para o zagueiro central e deste para os laterais e vice-versa. Não resultou em nada que mostrasse um domínio nosso real na partida e não contribuiu sequer para um mísero gol. Marcão neste período que ficou à frente da equipe jamais se preocupou em jogar para frente, foi medroso quase o tempo todo, mesmo nas partidas em que mandamos no Mario Filho. Mesmo saindo na frente em alguns jogos, imediatamente ele recuava a equipe para garantir o resultado, o que não dava certo. Neste campeonato todo o Fluminense não marcou gol fruto de uma jogada ensaiada, ou coisa parecida. Os gols saíram na “na base do vamos ver no que dá” ou então “seja o que Deus quiser”.

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única coisa boa deste ano sofrível foi o comportamento da Torcida Tricolor Maior, média de público desde 2012 (vinte mil torcedores), quando ganhamos o Campeonato Brasileiro. Mesmo sabendo da situação triste a torcida estava lá, mesmo que o time não correspondesse em nada como foi na quase totalidade das vezes. Outra marca registrada do Fluminense: JOGAR PARA TRÁS


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