Carrasco, JK prega cautela e atenção na final: “Temos a vantagem, mas nada está resolvido”

Um dos principais nomes da base tricolor, e cada vez mais sedimentado nos profissionais, John Kennedy vive uma fase iluminada. Autor de três gols na primeira partida da final, na qual o Flu abriu uma significativa vantagem (4-1), o atacante não quer saber do clima “já ganhou” e prega atenção e cautela no jogo de daqui a pouquinho, na Gávea, na partida que decidirá o campeão do Carioca Sub-20:

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– A gente sabe que tem uma vantagem, mas de forma alguma vamos para o segundo jogo achando que já está resolvido. Pelo contrário. Vamos entrar ainda mais ligados, pois é o jogo que vai definir o título. Temos que encarar com muita seriedade e respeito ao adversário. Tenho certeza que estaremos bem preparados.

E apesar da pouca idade, JK mostra muita maturidade ao encarar a alcunha de carrasco, que corre entre os tricolores. Destacando a importância do clássico e da final, a jovem revelação tricolor comenta:

– É claro que todo jogo é importante, mas os clássicos acabam tendo uma motivação a mais, até em razão da rivalidade. Sei que a torcida faz essa brincadeira de carrasco e levo isso com tranquilidade. Mas quando entro em campo, só penso em ajudar os meus companheiros e o Fluminense a sair de campo com a vitória.

Após encarar o primeiro momento mais complicado da carreira, quando ficou afastado primeiro por lesão e depois por ter contraído covid, John ainda comentou sobre o sonho de chegar à seleção e é mais um jovem que destaca a importância de Fred na própria trajetória:

– Acabei ficando três meses sem atuar em um momento importante da temporada. Mas o importante é que consegui me recuperar bem e estou retomando o meu melhor ritmo de jogo a cada dia. Isso também ajuda a aumentar a confiança. Foi um período difícil, mas superei bem e hoje estou 100% recuperado. Graças a Deus, foi apenas um susto e já estou fazendo o que eu mais gosto, que é jogar futebol.

– Acho que o sonho de todo grande jogador é um dia poder defender a seleção brasileira e comigo não é diferente. Vou batalhar muito para um dia poder vestir a camisa do Brasil e representar o meu país. Será um orgulho enorme para mim e para a minha família também. Costumo aprender sempre com o Fred, que é um ídolo do Fluminense e um dos grandes atacantes do futebol brasileiro. Ele está sempre me dando conselhos e dicas importantes. É um grande cara e tenho muito respeito e admiração por ele.

O Flu entra em campo às 10h, podendo perder por dois gols de diferença que ainda assim levanta o “caneco”.

ST

Entrevista concedida ao GE

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