Do céu ao inferno – Flu começa bem, cai drasticamente, toma a virada e é goleado em casa por 4×1
O Fluminense foi derrotado pelo Athletico Paranaense pelo placar de 4×1 e segue preocupando cada vez mais o torcedor tricolor. O time saiu ganhando, logo no ínicio, com gol de Fred, e tomou a virada para o time de Curitiba.
Escalação
O Fluminense entrou em campo com a seguinte escalação: Marcos Felipe; Calegari, Luccas Claro, Nino e Egídio; Martinelli, Yago, Nenê, Gabriel Teixeira e Cazares; Fred.
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O Athletico entrou com: Santos; Marcinho, Thiago Heleno, José Ivaldo e Abner Vinícius; Richard, Leo Cittadini, Dave Terans e Canesin; Carlos Eduardo e Matheus Babi.
Primeiro Tempo
Fulminante, o Fluminense com 1 minuto abriu o placar. Cazares recebeu passe de Yago Felipe e cruzou para Fred, que subiu no terceiro andar e mandou para dentro das redes do Raulino de Oliveira. Foi a terceira assistência do equatoriano e o 12º gol do camisa 9 na temporada.
Aos 5 minutos, Cazares recebeu um excelente passe de Fred e avançou e soltou uma bomba, obrigando Santos a fazer uma boa defesa. Dois minutos seguintes, Egídio cruzou, a defesa tirou e no rebote, Martinelli soltou o pé e a bola triscou o travessão.
Com 10 minutos, Nenê cobrou escanteio e Yago Felipe, na primeira trave, cabeceou com perigo e Santos, novamente, fez boa defesa. Aos 12, Gabriel Teixeira fez boa jogada individual pela esquerda, pedalou e chutou para o gol, obrigando Santos a fazer nova defesa.
Em seguida, aos 17, Nenê recebeu boa bola de Gabriel Teixeira e avançou pela esquerda. Entrou na área e chutou cruzado, obrigando Santos a fazer uma ótima defesa. Porém, o árbitro não marcou o escanteio em favor do Flu.
Aos 19, o Athletico chegou pela primeira vez. Jose Ivaldo fez uma boa chegada de cabeça, em escanteio, mas bola passou por cima do gol defendido por Marcos Felipe. Porém, o time rubro-negro, conseguindo impor mais o seu ritmo e empatou a partida aos 25 minutos. Richard, na lei do ex, recebeu bom passe, invadiu a área e bateu por baixo de Marcos Felipe.
Com isso, o CAP gostou do jogo e começou a criar oportunidades reais de perigo ao Fluminense. E o time caiu bastante de produção. Aos 39, o Athletico virou o jogo com Canesin após boa troca de bola. Mas o árbitro Ricardo Marques, com o auxílio do VAR, invalidou o gol marcando impedimento.
Após uma reta final morna e após 3 minutos de acréscimo, temos por finalizado o primeiro tempo no Raulino de Oliveira.
Segundo Tempo
Aos 5 minutos, o Flu teve uma boa chegada com Cazares, que chutou cruzado e por pouco, Fred não escorou para o fundo das redes. Com o jogo mais equilibrado e com as duas equipes tentando achar os melhores caminhos, mas sempre muito congestionado. Aos 17, com Gabriel Teixeira o Flu voltou a chegar com perigo.,
Com 23 o Flu mexeu pela primeira vez. Entrou Ganso e Kayky e saiu Cazares e Yago Felipe. Porém, as mexidas não fizeram efeito. No minuto seguinte, o CAP chegou com perigo e a bola passou perto do gol. No lance seguinte, Nikão soltou uma bomba e obrigou Marcos Felipe a fazer uma ótima defesa.
Porém, aos 28 minutos, o Athletico virou a partida. Vitinho acertou um chute de rara felicidade e acertou o ângulo de Marcos Felipe, que nada pode fazer. Com o time ainda mais acuado, dois minutos depois, o Athletico ampliou a vantagem, em 3×1. numa jogada de bola aérea, onde José Ivaldo, o zagueiro, colocou no fundo das redes.Após o gol, Roger, aos 30 minutos, colocou Matheus Martins e João Neto.
Com o jogo praticamente resolvido, ainda coube tempo para mais um gol do Athletico. Após uma jogada de Calegari, e com o auxílio do VAR, o CAP teve um pênalti a seu favor. Nikão, descolocou Marcos Felipe, e fechou a caixão. 4×1 CAP.
Ficha Técnica
Fluminense 1 X 4 Athletico
Campeonato Brasileiro 2021 – 8ª Rodada
Estádio Raulino de Oliveira – Volta Redonda
Claro que as mexidas surtiram efeito. A partir do momento em que elas aconteceram, o adversário passou a empilhar chances de gol e gols.
As equipes do futebol brasileiro hoje e por extensão o Fluminense, e de algumas partes do mundo jogam o futebol que se chama de “MODERNO”( futebol truncado, pesado, feio , sem criatividade e somente com predomínio da força física); oposto do futebol leve, solto, “liso em campo”. Sem querer dá onda de técnico, por que isso acontece? Está extinto no futebol brasileiro aquilo que deixa o futebol leve, bonito e com criatividade que são os dribles, as tabelinhas e as ultrapassagens de jogadores que vem de trás para receber a bola na frente (vendo videos de outrora podem conferir este último parâmetro na jogada de Aldo para o gol de Assis em 1984, com Fluminense 1 x 0 Flamengo na decisão do título carioca daquele ano). Está demostrado que quem joga o futebol amarrado em campo, o adversário fica no inicio obervando o jogo e depois perde o medo e começa a se impor.
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