É ASSIM QUE A BANDA TOCA (MARIO NETO)

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É ASSIM QUE A BANCA TOCA (MARIO NETO)

Três jogos, três vitórias e o mesmo número de derrotas, muito por causa disso e também por apresentações medíocres, como por exemplo nas derrotas contra o Resende (embora tenhamos sido garfados nesta partida) e a Portuguesa, e nas vitórias contra o Flamengo (valeu e muito pela rivalidade, somente isto, pois não jogamos bem) e contra o Bangu, e também contra o Boa Vista. Jogamos bem contra o Volta Redonda, a nossa melhor partida até agora apesar da derrota. A vitória logo mais contra o Vasco tornou-se uma questão de honra. Em caso de outro resultado começarão as críticas mais sérias ao time a ao Roger, no que sou totalmente contrário pois o trabalho do técnico está no seu começo e significa dizer que ele até agora ainda está conhecendo o elenco.
Volto a dizer que gostei do que vi contara o Voltaço, lógico tirando as falhas bisonhas de marcação da defesa e a pouca presença defensiva no meio campo. O Fluminense melhorou. Por exemplo: criou inúmeras chances de gol como não havia até então e antes de levar o terceiro gol poderia ter liquidado a partida em dois ou três oportunidades claríssimas que teve. Podemos tirar algumas lições desta derrota e a primeira delas é que para jogar para frente como jogamos não podemos manter este meio de campo com Martinelli, Yago Felipe e Nenê, que deu certo na época do Marcão por que jogávamos de outra maneira, ou seja, trocando mais passes, muitos inúteis e mais defensivamente, o que não deixava tanto espaço para os adversários.
Gostando ou não, se faz necessário a presença de um jogador do tipo Wellington ou até mesmo do Hudson, para dar mais segurança à zaga e não expor tanto os centrais. Hoje o Wellington, sem nenhuma dúvida, seria o meu titular no lugar do Yago Felipe, embora tenha partido para o tudo o nada, deixando o campo aberto para os contra-ataques do Volta Redonda, o que acabou sendo fatal. Roger teve méritos de manter o Fred, que todos sabemos que quando volta de uma “parada” ao time precisa de no mínimo umas três partidas para adquirir o seu ritmo ideal. Mesmo marcando os dois gols do Fluminense, Fred perdeu dois que costumeiramente não perderia, justamente pela falta de jogo. O mesmo se aplica ao Nenê. Para que ninguém duvide, mesmo com a possibilidade de reforços cada vez mais difíceis de conseguir por causa das circunstâncias, claro a pandemia (além de poucos jogadores à disposição, bons e acessíveis, ou seja, a preços razoáveis) estes dois Fred e Nenê serão IMPORTANTISSIMOS para que tenhamos um ano tranquilo em todas as competições que iremos disputar: Copa do Brasil, Libertadores da América e o Brasileirão. Como veem não será nada fácil, pelo contrário, pela nossa carência de elenco. A maioria da nossa torcida se apega às nossas promessas da base, para suprir uma eventual falta de contratação. Como todos sabem, sou contrário a isso. É jogar muita responsabilidade nos garotos, alguns deles ainda em formação, embora tenham me agradado no campeonato Carioca. Não somos “favoritaços” logo mais contra o Vasco. Aliás pela nossa trajetória não somos contra ninguém, estamos em melhor situação do que eles tanto na teoria como na posição na tabela. Mas, tratando-se de nós, coloco sempre “as barbas de molho”.

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