Em live, Mário Bittencourt diz que acredita em volta de Thiago Silva após a Copa de 2022, comenta sobre vestiário pós-final do Carioca e muito mais

A FluTV fez uma live na tarde desta terça (1) para acompanhar o sorteio dos confrontos da fase mata-mata da Libertadores. Junto do apresentadores Alexandre Araújo e Phill, a tranmissão contou com a presença do presidente Mário Bittencourt, que pôde comentar diversos assuntos, tais como:

Thiago Silva e sua volta

“A gente sempre se fala pelo Instagram e toda vez eu tento mudar essa ideia de esperar até a Copa de 2022 e voltar antes para casa. Parabenizei pelo título e no final, como sempre, deixei a mensagem: “Seguimos esperando por você”. Acredito que após a Copa do Mundo ele vai voltar pra casa, eu venho insistindo. Como estou ao vivo aqui, faço o apelo novamente para que ele volte antes para que tenhamos nosso capitão aqui, no ano da Copa. Ele não prometeu voltar a agora, prometeu voltar para encerrar a carreira no Fluminense. Posso garantir que ele vai fazer isso.”

Volta de Fred:

“Mais que valer o investimento, foi um reparo de um erro histórico. No início de 2015 eu renovei o contrato dele por quatro anos. Aí em 2016 a gente comete um erro histórico de deixar o nosso maior jogador dos últimos 30 anos ir embora do clube. Acho que ele ficar fora e retornar tenha sido importante para algumas poucas pessoas não valorizavam o tamanho desse profissional, desse grande homem, o que esse cara tem para o Fluminense. Eu tenho muito orgulho de ter convencido ele voltar para cá. O salário que ele veio ganhando é infinitamente inferior ao que ele vinha ganhando nos últimos anos da carreira. Ele tinha propostas de outros clubes grandes do futebol brasileiro, mas ele optou por voltar para casa, não pensou em dinheiro, não pensou em nada, só pensou em ser feliz”.

Clima pós vice do Cariocão

“Os jogares estavam muito baqueados, muito tristes com a perda do Campeonato Carioca. Foi uma questão de energia, onde a gente percebeu que precisava zerar aquele sentimento ali no vestiário. Então a gente pediu para que os jogadores se levantassem e fizessem a roda que a gente faz sempre. Perder uma final para o Flamengo é sempre desgastante, mas precisávamos entender que poucos dias depois tínhamos uma decisão muito importante para a história do clube. Então todos nós fomos no CT na manhã seguinte para trabalhar e nos unimos para ir chegar com força contra o River. Esse foi o momento mais difícil, virar a chave depois de uma derrota dolorosa e chegar com as energias renovadas na Libertadores. Acho que isso aconteceu e se refletiu em campo”

Sobre o técnico Roger Machado

“A gente se falava em momentos específicos, muito raramente quando se encontrava no congresso futebol. O Fred me convidou para ver um jogo do Atlético-MG na Libertadores de 2017, Atlético e Godoy Cruz, eu em Minas Gerais e o Fred me fez esse convite para ver o jogo. E ele (Roger) era o treinador, na saída do vestiário a gente se encontrou por cinco ou dez minutos para bater um papo. Eu sempre acompanhei os trabalhos dele a distância. O dia a dia dele é isso, ele é um cara muito sério, muito compenetrado, muito focado. Nas vésperas de jogos, nos dias de jogos ele é muito reservado, fica muito concentrado. Ele é um cara muito inteligente, muito preparado, muito culto. Mesmo após as vitórias, ele se tranca na salinha dele, a gente pode ganhar o jogo de quatro a zero, que ele fica lá pensando no jogo e o que aconteceu. Um profissional de primeira linha”.

Ambiente no Clube

“O ambiente é muito bom. Se trabalha com muita paz, muita alegria. A gente costuma dizer aqui no Fluminense, hoje em dia, em todos os setores: a nossa gestão trabalha com estabilidade. Estabilidade aos jogadores, aos funcionários… O máximo de estabilidade que a gente puder dar. A gente não transforma as derrotas em momentos de desespero e nem usa as vitórias para ficar cego achando que o trabalho não tem que seguir. Isso passou para dentro do campo, para de dentro do vestiário, o grupo é realmente muito unido. Eu estou há 22 em relação com o clube, fui profissional do departamento jurídico, fui vice-presidente do futebol, já fui gerente do futebol, e posso dizer que sem dúvidas que esse é o grupo mais coeso e amigo que eu já trabalhei”.

ST