Em tarde de Famílias no Engenhão, Flu brilha e passa pelo atlético

O Flu começou  melhor o jogo, não saindo do campo do Atlético até os primeiros 10 minutos de jogo. Ayrton Lucas e Everaldo, pela esquerda, já davam indícios que o tricolor iria atazanar a vida dos mineiros por ali. O Atlético estava encolhido atrás, em busca de um contra ataque, que não acontecia devido à grande atenção da meiuca tricolor, que, quando não desarmava, contava com uma zaga atenta que resolvia a parada.

O Flu era senhor do jogo naquele momento. Numa bola dividida pela canhota, Sornoza pega a sobra e arrisca, para a boa defesa do goleiro atleticano, aos 15. Somente num contragolpe, após uma falta clara não marcada em cima do Luciano, que o Atlético chegou com um chute sem direção.

O Flu tinha um domínio territorial, mas não conseguia traduzir esse domínio em gol. O time do Marcelo Oliveira mostrava atenção e seguia melhor, mas o Atlético começou a chegar. Ricardo Oliveira aproveita um vacilo da zaga e ajeita para Cazares bater para a segura defesa do Júlio César.

Aos 30 minutos o melhor lance do Flu, Richard rouba a bola, passa à Igor Julião que corta e cruza rasteiro. A bola cruza a pequena área, até que a zaga corta para escanteio. Logo após, numa triangulação, Luciano recebe, e de costas, serve à Everaldo que faz, mas o bandeirinha anota o impedimento.

O Flu queria o gol e não saia de cima do Atlético. Aos 35 minutos, Everaldo limpa a jogada e acha Richard na meiuca. O volante ajeita e solta o pé, por cima do gol. Aos 42 minutos Vitor faz grande defesa num chute de fora da área do Luciano. Na sequência, na primeira bobeira da zaga, Ricardo Oliveira recebe sozinho e, de prima, bate com perigo.

O primeiro tempo termina com o Flu tendo finalizado 6 vezes e o Atlético 5. Isso traduzia que, mesmo com um suposto domínio, o time de minas chegava com o mesmo perigo.

O segundo tempo começa e antes do primeiro minuto, Júlio sai para dividir e o árbitro anota pênalti para os mineiros. Fábio Santos pega bola e perde. A bola pega na trave, volta no mineiro e entra, mas o lance não vale. O Atlético volta mais ligado e na sequência numa bobeira da zaga, num lance pela direita, Cazares adianta demais e Gum alivia o sufoco.

O Flu parece querer voltar para  jogo, aos 7 minutos, Jadson arranca, lança Everaldo que cruza, na sobra Everaldo emenda para fora. Mas o Atlético não queria deixar o Flu voltar pro jogo. Em boa trama, Emerson bate cruzado e a bola sobra para Ricardo Oliveira – sozinho dentro da área – isolar.

Aos 12 o Flu assusta numa falta, que a zaga mineira demora para tirar da área. E tenta reassumir o controle do jogo. Numa boa jogada pela canhota, Sornoza recebe de Ayrton Lucas e abre para Igor Julião que cruza. Na sobra, Jadson bate rasteiro e Vitor tem trabalho para segurar. E no contra-ataque, aos 15 minutos, Luan arranca e acha Emerson sozinho entrando pela direita. Ele bate para boa defesa de Júlio.

O jogo seguia equilibrado até que Luan falha, dá mole, o Flu recupera a bola no meio e, numa jogada de vídeo game, Jadson, Luciano e Everaldo trabalham a bola até Everaldo limpar Vitor e rolar para Luciano afundar as redes mineiras. Flu 1 x 0, aos 18 minutos.

Após uma nova boa apresentação, Everaldo sai para dar lugar à Matheus Alessandro. No primeiro lance dele no jogo, ele arranca pela canhota e Emerson corta para escanteio. Na cobrança, a bola sobra para ele que, de prima, bate rente a trave esquerda do Vitor.

Paulo Ricardo, aos 27 minutos, entra no lugar do Ibanez. O Flu parece recobrar o domínio territorial e o Atlético busca novamente os contra-ataques. Matheus Alessandro entrou para azucrinar a marcação, e Luan não acha a bola e vai nas pernas do jogador tricolor, para ser amarelado no jogo.

E era a canhota o caminho das pedras. Aos 30 minutos, Ayrton Lucas arranca e só é parado com falta. Sornoza bate e Vitor cai para fazer a defesa no canto baixo direito. Flu segue bem no jogo, mas peca um pouco na recomposição defensiva.

Já caminhando para o final, Igor Julião sentiu a falta de ritmo e saiu para a entrada do Dodi. Jadson passou para a lateral. Logo na sequência, Matheus Alessandro derruba o zagueiro Maidana e é expulso. E o juiz quer atenção. Jadson cai na direita, depois de ser atingido por um atleticano, e o juiz entende que o tricolor fez cera na reposição de lateral e amarela o jogador.

No final, o time de guerreiros foi evocado e começou o sofrimento tricolor. Numa bomba, Júlio voa e salva, aos 42 minutos. Nos 4 minutos de acréscimos, o time se virou e garantiu mais 3 pontos, chegando aos 40 pontos e começando a ver o G6 mais de perto.

ST