Fala, jogador! Fernando Pacheco: “Não é só um time, é uma família dentro e fora de campo”

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Em um portunhol mais claro do que o da última coletiva, Fernando Pacheco concedeu entrevista nesta terça-feira. O peruano falou sobre o bom momento do time, a importância de sua sequência na equipe titular, oportunidades na seleção principal do Peru, sua adaptação ao Rio de Janeiro e a queda de rendimento pós pandemia. Confira:

Vai encarar o líder fora de casa? Qual o plano?

Eu acho que a gente deve fazer o que vem fazendo em todos os jogos. Sabemos que jogo que vem é uma partida importante, como os outros também foram. É um time que é forte, está em primeiro lugar. A gente vai fazer o mesmo que fizemos no último jogo. Temos confiança para encarar o próximo jogo e sair vitorioso. Temos que jogar com a mesma atitude, um jogo mais importante, fora de casa, vai ser importante somar pontos.

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O que a comissão técnica vem contribuindo para o desenvolvimento do seu futebol. E quem vence hoje, Brasil ou Peru?

Acho que o comando técnico do Fluminense está recuperando o que perdi pós-pandemia. Eu vinha com uma boa sequência de jogo, teve o Pré-Olímpico. E depois da pandemia o rendimento baixou muito. Agora estou recuperando a técnica, o físico a cada partida. É muito importante  ter sequência. E sabemos que é um jogo importante tanto para o Brasil quanto o Peru. Então que ganhe quem faça as melhores coisas dentro do gramado.

Você vinha num ritmo bom, teve sequência, mas caiu. O Michel trouxe a família, você está sozinho. Acha que isso faz diferença? O Gareca conversou com você?

O Michel vinha numa sequência muito boa. E agora ele está machucado e não pode estar conosco, acontece no futebol. A Seleção do Peru, se falou bastante quando eu estava, depois fiquei fora. Fiquei tranquilo, minha oportunidade vai chegar. Tenho que recuperar tudo aquilo que perdi.

Falando da Seleção do Peru, o que você acha que precisa fazer no Fluminense para chegar lá?

Vai ser trabalho, sequência de jogo. E para chegar na seleção principal de qualquer país o jogador tem que ter sequência e boas atuações. Agora eu estou recuperando o físico que estava e isso é importante.

Voltando pro Campeonato Brasileiro, é atípico porque não tem torcida. O Fluminense vem bem no Rio de Janeiro. Como vocês trabalham a questão da não-torcida e como quebrar a sequência do Atlético?

Cada jogo é diferente, cada rival é diferente. Nosso time está sempre confiante, de maneiras diferentes, contra rivais diferentes. O Fluminense se caracteriza hoje pela confiança. O Atlético-MG é muito forte, vem de uma sequência boa, mas o Fluminense também vem. É um jogo importante, um jogo forte. Estamos com a consciência boa, isso é uma coisa que o time tem, os jogadores passam confiança uns aos outros. Não é só um time, é uma família dentro e fora de campo.

Qual sua preferência de lado para atuar? O esquema te facilita ou te obriga a atuar diferente do que está acostumado?

Eu sempre gostei de jogar tanto pela direita quanto pela esquerda. Não tenho problema quanto a isso. Acho que depende de como está o jogo. Algumas vezes eu caio de um lado ou de outro, temos que pensar no momento, olhar o que está acontecendo. E depois, os jogos aqui são mais intensos. O técnico sempre vai querer um pouco mais. Então vou me apoiar a defesa, não apenas atacar.

A gente vê muitas pessoas falando do futebol do Atlético-MG. Vocês acham que fazendo um bom jogo nessa quarta-feira, credencia o Fluminense a uma parte mais alta na tabela, quem sabe ao titulo brasileiro?

Olhando para trás, falavam muitas coisas negativas da gente. Hoje o time está com a confiança alta, acho que o Fluminense está onde sempre mereceu estar. Estamos fazendo o que o clube merece, que é brigar na parte de cima da tabela.

ST!

 

 

 


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