Fala, jogador! Igor Julião: “Eu acho que estamos fazendo jus ao apelido “Time de Guerreiros”

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Igor Julião voltou ao time titular depois que Calegari contraiu a Covid-19. E desde então, se firmou na equipe. O atleta é o atual líder de assistências do Flu no Campeonato Brasileiro – foram 3 até aqui. O lateral falou sobre essa boa sequência, sua motivação nos momentos ruins, Odair Hellmann e um pouco mais. Confira:

Você é um cara que sempre teve posições políticas muito firmes. Isso gera simpatias e antipatias. Você voltou a se firmar, mas acha que tenha uma perseguição por conta desse posicionamento

Eu nunca vou me calar. Pode ter uma polarização por esse motivo. O torcedor é paixão, e nós jogadores não podemos deixar nos influenciar. Eu me importo com o que o Odair fala.

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Em 2020, O GLOBO publicou uma crônica sua: ENTRE O SOL E A ESCURIDÃO, VIAJA O TREM. Você finaliza falando que não sabia que você poderia acabar viajando ao destino da escuridão às vezes. 

O futebol são momentos. A gente vive fase distintas. A gente passa por momentos muito difíceis. Eu tive uma lesão, eu não conseguia me movimentar, dormir bem. Eu não conseguia dormir bem. Eu conseguia jogar, mas não conseguia fazer nada depois do jogo. Esse momento foi difícil. Todos os jogadores passa por momentos difíceis. Tem a fisiologia. Eu consegui melhorar o meu rendimento físico e técnico numa conversa com o fisiologista. E eu melhorei. A gente tem uma nutricionista que também é muito importante. Quando a gente está na escuridão, esses profissionais ajudam bastante.

O Odair foi importante na sua melhora?

Eu fiquei muito animado com a contratação dele. É um cara muito inteligente, sabe treinar os jogadores. Entra um, sabe o que fazer. Entra outro, também. Ele sabe gerir muito bem o grupo, gerir taticamente. Ele é um especialista nisso. E sobre os jogadores, é importante eles se posicionarem. O Hyuri, o Yago…. Nos EUA a gente vê bastante. A gente tem uma voz, é importante. E o espaço é plural, eu me posiciono da forma que eu vejo a política. Tem jogador que se posiciona totalmente diferente. Mas democracia é isso.

Você nunca tinha tido uma sequência tão longa… O Fluminense chegou a anunciar que estava procurando alguém para a posição. Você vem ganhando confiança, vem sendo elogiado. Chegou o momento de se firmar?

Eu não carrego essa pressão, ainda mais nesse ano. Os jogadores não são titulares. Eles estão titulares. Eu tenho que fazer um bom trabalho, porque se sair, eu não vou voltar. Essa disputa que criamos entra a gente alavancou nossa equipe. Eu não quero falar sobre ser titular. Eu estou fazendo meu dia-dia, a cada jogo. E continuar com essa sequência. São 30 jogadores no elenco, e todos eles em ótima fase. A gente tem que pensar em cada jogo.

O Flu pode chegar a 3 vitórias seguidas contra o Grêmio. Porque você acha que é difícil embalar essa sequência, e qual seria a importância de começar o segundo turno com vitória?

Cada jogo é muito difícil. É muito sofrido, até com quem está lá embaixo. É sempre difícil, todos querem ganhar. Fica cada vez mais, onde as equipes lá de baixo estão dando a vida. Fica cada vez mais difícil. Mas se manter essa mentalidade de pensar a cada jogo, se entendendo ali dentro de campo. E cada partida é como se fosse nossa última. Ganhamos jogos porque corremos mais que a outra equipe. Jogar jogo a jogo, como se fosse o último.

Projetar o jogo contra o Grêmio

A gente assistiu o jogo deles contra o Juventude. Quem diz que é favorito ou não são vocês. Por mim, eu gostaria de ser o patinho feio. Deixar o favoritismo para o Flamengo, Atlético e Inter, que são times com muito mais investimento que a gente. Quem fala são vocês, mas o nosso trabalho de casa está sendo bem feito.

Você ainda pensa em jogar como meia, como na Eslováquia? E a declaração do André Rizek, que falou que o 

Eu cheguei como meia no Fluminense. É um bom trabalho na base, você chega podendo fazer varias funções no campo. Eu sou um jogador que vou fazer o que o treinador pedir. Eu só quero ajudar a equipe. Sobre o Rizek, eu respeito muito ele, excelente profissional. Os comentários não abalam. A gente recebe pelo quanto de pressão a gente aguenta. A pressão não pode abalar a gente. Aquilo é o que ele acha. E no final do campeonato eu espero que a gente esteja fazendo festa. O Papito (Odair) sempre fala para a gente ter os pés no chão.

O Fluminense terminou o Outubro invicto. Acham que a torcida confia agora?

A gente é blindado. Sabia que tinha certa irritação, mas agora está melhor. A gente está melhorando jogo a jogo, estamos bem sólidos. E cada jogador está entendendo o que o Odair está pedindo. Eu acho que estamos fazendo jus ao apelido “Time de Guerreiros”. A gente está lutando dentro de campo. A gente sabe que tem time que é mais técnico, mas a gente supera na vontade. Um corre pelo outro, ajuda o outro. Espero que a gente esteja apresentando um futebol que deixe a torcida feliz, mas estamos blindados para a gente colocar o Fluminense no lugar que ele merece.

ST!

 

 


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