Fala, jogador! Nino: “Marcão foi uma ótima escolha”

Nino foi o escolhido para a coletiva desta sexta-feira no CT Carlos Castilho. O zagueiro falou sobre a saída de Odair, a escolha de Marcão como treinador substituto, invasão do CT do Vasco, o período de quarentena por conta do coronavírus e um pouco mais. Confira:

Você trabalhou com o Marcão, trabalhou com o Odair. O que temos de semelhanças e diferenças?

Tive o prazer de trabalhar com os dois. São dois grandes profissionais. O Marcão fez um ótimo trabalho ano passado. Ele vai dar sequência. Já conhece o grupo, o trabalho que vinha sendo feito. Foi uma ótima escolha, é um cara que deixa o ambiente leve, que tem uma identificação com o clube.

Ontem no CT do Vasco ocorreu a invasão de torcedores. O Flu pode tirar proveito disso? E o que você achou do movimento do jogo antirracismo no jogo da Champions League?

Lamentável as duas situações, a invasão e a situação do racismo. É muito preocupante que num momento de trabalho, porque nós estamos trabalhando, representando nossa família. Tem pessoas que nos amam que ficam preocupadas conosco. São pessoas que se dizem torcedores, invadindo um lugar de trabalho. Não deve acontecer em ocasião nenhuma. Em relação a tirar vantagem, eu creio que não. A gente passou por uma situação difícil no ano passado. Não vejo como vantajoso, mas como lamentável. Fiquei muito triste com o ocorrido em Paris, mas gostei muito da atitude dos jogadores. A gente torce e vai lutar para que esses episódios acabem.

Como está a cabeça depois da Covid? Como foi a dancinha do Odair na despedida?

Estou muito feliz de voltar aos treinamentos. É uma doença muito complicada, e a gente começa a dar bastante valor pro nosso dia-dia. Eu sou privilegiado de trabalhar com o que sempre sonhei. Tenho tentado focar nos treinamentos, para fazer meu melhor quando voltar. Em relação ao Odair, foi algo proposto pelo grupo. E ele é um cara 100% gente boa, não hesitou, ficou parecido com o sósia. Foi marcante, foi legal, num momento em que todos estavam tristes. Vamos guardar o Odair na memória.

Características do time do Vasco, que está na zona de rebaixamento. E vão ter a volta do Germán Cano, artilheiro do Vasco na temporada. Como marcar?

É difícil falar sobre o time deles, acompanhei alguns jogos. É normal ter uma oscilação. Eles foram superiores na Sul-Americana. Criaram mais, acabaram desperdiçando. Muitas vezes a gente vê só o resultado, e isso é enganoso. Em relação ao Cano, é um artilheiro, bom jogador, bom finalizador. Temos que marcar ele o mais próximo possível para sermos soberanos, como fomos contra o Athletico Paranaense.

Como foi o período de quarentena, você teve algum sintoma? O grupo já superou a saída do Odair?

É bem complicado, eu tive sintomas leves, mas chatos. A gente sente sim a volta. Se fossem 10 dias sem treinamento, sem o vírus, a gente já ia sentir. A gente fica meio debilitado, demora um pouco para retomar fisicamente. A gente acaba perdendo um pouco, mas eu tenho trabalhado. A gente perdeu um amigo quando o Odair saiu, mas confiamos no trabalho do Marcão.

Como é a possibilidade de vencer o Vasco pela 3ª vez no ano?

É sempre importante, independente do adversário, a gente precisa pontuar, é um clássico, que tem mais ingredientes. A gente sabe da importância, mas no momento que entramos em campo, temos que dar o nosso melhor.

A escolha do Marcão e a confiança em continuar lutando lá em cima

“A gente recebe bem o Marcão, um ídolo do clube. Eu tinha ele como referência, é um cara amado por todos. A gente está confiante, não temos dúvidas de que foi a escolha certa. Estamos confiantes, já provamos e mantendo o aproveitamento, a gente vai brigar pela Libertadores. É um sonho de todos, e a gente espera realizar ele no final do campeonato.”

ST!