Fala, jogador! Nino: “Só juntos sairemos dessa situação”

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Depois da dura derrota para o Goiás, o Flu fechou o treino de terça. Nesta quarta, porém, Nino foi o escolhido para a entrevista coletiva. O zagueiro, que não jogou a última partida, falou sobre a situação do time, o que vêm sendo feito nos treinos e a preparação mental para superar esse momento. Confira a entrevista completa:

Contra o Goiás eu gostaria que você comentasse a apatia aparente do time, uma grande reclamação da torcida. Como está o grupo agora? 

Nino: “A derrota incomoda. Fomos para o jogo pensando na vitória. Infelizmente aconteceu. Tem dias que as coisas acontecem dessa maneira, que nada dá certo. A gente já virou a chave, não há tempo para lamentar. Amanhã tem uma nova decisão, e o foco está nesse jogo.

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A gente vê um oscilação nos jogos, um empenho contra o Corinthians e com o Goiás não estava aparente. O que a torcida pode esperar amanhã contra o Santos?

“A gente não gosta disso, não queremos. Nos dedicamos nos treinos e buscamos dar o melhor nos jogos pra dar uma sequência de vitórias. Infelizmente não está vindo, mas eu sei que daqui pra frente vai conseguir. A torcida pode esperar um time que vai lutar os 90 minutos.”

O Flu vinha bem mas caiu de produção, de quem é a culpa?

N: ” É muito difícil dizer de quem é a culpa. Não podemos procurar culpados. A responsabilidade é de todos nós. Todos nós juntos, conseguiremos sair. Não adianta individualizar a culpa, até porque se fosse uma situação muito boa ninguém ia gostar do mérito só para 1 pessoa ou determinado departamento. Só juntos conseguiremos sair dessa situação.”

O grupo já absorveu a maneira de trabalhar do Oswaldo?

N: “Com certeza, ele é um cara muito inteligente, muito experiente. Estamos absorvendo, ele tem passado a experiência. Com os treinamentos a gente tem aprendido e vamos tentar botar isso no campo.”

O Flu tem a segunda pior defesa do campeonato. Era um problema com Diniz, pareceu que ia se resolver, mas o Fluminense levou 3 gols em 2 jogos com ele. O que fazer para melhorar isso?

N: “É uma coisa que é responsabilidade do time, temos trabalhado para melhorar a parte defensiva. Conseguimos ficar sem tomar gols em jogos difíceis, isso demonstra uma melhora. Mas precisamos fazer isso mais vezes, e estamos conversando e trabalhando para isso.”

O teu contrato de empréstimo termina no final do ano. Tem outros 15 jogadores no elenco com situação parecida. Não saber se vai permanecer gera algum prejuízo no desempenho?

N: “Para ser bem sincero, eu não penso nisso. Eu sei que está acabando, mas deixo para os meus agentes resolverem isso. Eu quero sair dessa situação, representamos um clube gigantesco, que tem uma camisa muito pesada. Nossos pensamentos, 24 horas por dia, é para sair dessa situação.

O Flu não conseguiu bons resultados contra a parte debaixo da tabela. A sequencia agora é complicada. Como é a preparação?

N: “Pensamento é jogo a jogo. Perdemos para times que estão embaixo, mas vencemos times que estão em cima. A gente está se preparando para conseguir bons resultados.”

Jogar no Rio ajuda? Em 8 partidas, 7 serão no Rio.

N: “A gente sabe o quanto a torcida é importante para gente. Juntos vamos sair dessa.”

O Santos é o 3º colocado, demonstra um bom futebol. Quais são os pontos fortes da equipe?

N: “Tem ótimos jogadores, joga ofensivo. Mantém o padrão dentro e fora de casa. O técnico é muito inteligente. Sabemos da dificuldade, mas sabemos dos nossos pontos fortes, o que é preciso ser feito para conseguir um bom resultado.”

Como encontrar um equilíbrio num momento tão delicado na temporada?

N: “É com trabalho, a gente se esforça dia após dia. A responsabilidade é de todos, não só de um setor. Todos tem que se empenhar para os resultados aparecerem. Temos que focar no que podemos fazer de melhor.”

No último jogo você não estava em campo, mas o Flu parece ter sentido muito o gol na parte psicológica. Como vocês trabalham isso?

N: “A situação é complicada, a parte mental é muito importante. Nosso time tem jogadores experientes, que já passaram por isso. O treinador também tem experiência. Eles conversam com a gente, passam algumas coisas, motivam a gente e ficamos mentalmente mais fortes. E na hora do jogo as lideranças vão aparecer para que a parte mental nos ajude também.”

O jogo contra o Grêmio é logo depois. No 1º turno aconteceu uma grande partida. De que forma os jogadores que saíram fizeram falta e suas lembranças daquele jogo.

N: “O Fluminense tem perdido jogadores durante todos os anos. Mas o clube se reinventa e vê outros jogadores surgindo. Naquela ocasião o JP não tinha estreado ainda, e hoje a gente vê o menino brilhando. Aquele jogo foi muito especial, ficamos 3-0 e conseguimos reverter. Vai ficar marcado para toda história. Espero repetir atuações como essa.”

 

Veja o vídeo completo

 

 

 

 


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