Fala professor – coletiva de Diniz após goleada sobre o Americano

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Após a goleada sobre o Americano, Fernando Diniz atendeu aos jornalistas. Entre os principais assuntos, comandante tricolor falou sobre os dois primeiros jogos, avaliou a atuação dos reforços entre outros. Confira:

  • Avaliação do  jogo:

– A primeira coisa é ter o pé no chão com o que aconteceu hoje (quinta), no segundo tempo contra o Volta Redonda a equipe já tinha fluído bem e hoje produziu mais e ofereceu poucas chances ao Americano, que é uma boa equipe e teríamos que ter cuidado. As atuações individuais foram boas, não só o Yony, mas o Luciano, o Everaldo, Daniel, Bruno Silva, a equipe como um todo jogou bem, não tem como apontar um só jogador. Isso mostra que coletivamente o time foi muito sólido, mas repito, pés no chão porque o trabalho está apenas começando.

  • Saída de jogo sem chutões:

– A construção curta é uma característica dos times que eu trabalho e apesar do pouco tempo temos trabalhado bastante essa características, mas não corremos riscos desnecessários, o Rodolfo chutou muitas bolas para a frente, assim como o Matheus Ferraz e o Ibañez, mas é uma questão de adaptação e treinamento para se sentirem confortáveis e lúcidos para saber quando jogar curto ou sair com a bola longa. O intuito da construção curta não é apenas a beleza, mas é mais é eficiente para fazer o gol lá na frente. Hoje (quinta),  assim como contra o Volta Redonda, eles (sistema defensivo) tiveram bastante consciência, mas quando não estiverem confiantes ou  a marcação encaixar, tem que usar o artifício da bola longa.

  • Possíveis lesões de Yony González e Ibañez:

–    A princípio os dois não preocupam, a dor no púbis do Ibañez é recente, mas venho acompanhando e a alteração foi para poupá-lo e o Yony vem sentindo faz uns 2,3 dias e já seria substituído antes de fazer o gol, mas a princípio não preocupam para o próximo jogo.

  • Importância da vitória para a sequência do trabalho:

– Tranquiliza para o próximo jogo e, de fato, a cultura é resultadista, mas as pessoas têm consciência que o trabalho necessita de tempo, como outro qualquer. A gente vai tentar ter resultados imediatos, mas se algum dia não acontecer é preciso um pouco de paciência, mas vamos nos empenhar ao máximo para que apareçam num curto espaço de tempo.

  • Atuação de Daniel e a busca por um meia mais experiente:

– O bom jogador sempre tem espaço, hoje (quinta) o Daniel foi bem, no jogo de sábado não teve a mesma atuação de hoje, pode oscilar e a gente precisa de opções, a temporada é longa, com muitos jogos, e, se possível, temos que qualificar o elenco.

  • Atuação de Yony González:

– Observei ele durante os dois jogos contra o Athlético Paranaense e ele me chamou muito a atenção e hoje (quinta) correspondeu bastante a expectativa em cima dele, ele ainda tem muito a oferecer e acredito que vai se dar muito bem aqui no futebol brasileiro.

  • Copa do Brasil:

– Uma derrota pode  tirar qualquer time, não só o Fluminense, e a gene sabe disso, mas o River-PI ainda está longe, é levar jogo a jogo e na hora de encarar o River vamos fazer o melhor possível como hoje.

  • Derrubada da liminar e regularização dos reforços:

– Eu confio muito no elenco, a questão é que esse time (do jogo contra o Americano) foi a base que treinou durante a pré-temporada e em cima da hora precisamos escalar um time sem treinamento para a estreia e isso dificulta. Se tivéssemos tido tempo para treinar (a equipe que jogou no sábado) teríamos tido uma melhor performance. Com todos os jogadores a disposição, a equipe ganha qualidade, peça de reposição e hoje conseguimos fazer uma boa partida.

  • Bruno Silva:

– O Bruno teve uma amigdalite e como o tempo de recuperação é mais curto, o tiramos mais por precaução, para não desgastar mais do que deveria, já pensando no jogo de domingo.

  • Comparação entre jogos:

– Na avaliação de qualquer um, hoje (quinta) foi o melhor. Mas o futebol não pode ser analisado de uma maneira descontextualizada, o campo do Maracanã é maior, mais amplo, facilita no controle do jogo e oferece mais segurança ao jogador, mas precisa ser efetivo, é uma característica do time (a troca de passe), as vezes vamos trocar mais passes, que uma tônica do time, e vamos vencer e tem dias que as coisas não vão acontecer. Então, ter um pouco mais ou um pouco menos de passe não é o mais importante, o mais importante é o que vamos conseguir fazer com a maneira que a equipe joga, que é concluir a gol e não levar.

  • Comportamento à beira do campo:

– Eu cobro mais quando vejo que tem alguma coisa saindo do eixo, é preciso seriedade porque no futebol as coisas mudam muito rapidamente, é preciso pé no chão, sempre muito sério e procurar fazer o melhor do início ao fim do jogo.

  • Como a qualidade dos gramados influencia no estilo de jogo:

– No jogo de hoje, especificamente, o campo era mais fofo e irregular, então precisávamos estar mais perto e procurar deixar o corpo mais acelerado porque a tendência é o jogo ficar mais lento, com mais oscilação da bola e o erro pode acontecer de uma maneira mais constante no jogo. Mas se a gente estiver aproximado e não tiver erro, dificilmente a gente vai ter problema, o time já tem a característica de aproximação, só que nessas condições temos que ficar ainda mais próximos sem confiar que o passe terá precisão máxima  toda hora.

  • Mascarenhas x Marlon:

– Está tudo resolvido, são jogadores muito bons, tem quase a mesma idade e ambos têm histórico nas seleções de base. Para quem acompanhou a pré-temporada, o Marlon ficou mais no time titular, mas, eventualmente, o Mascarenhas também entrava. E no balanço geral com a atuação do Mascarenhas (no sábado) ele mereceu a continuidade e fez mais um bom jogo. Mas o Marlon também é um dos titulares e durante a temporada certamente ele vai jogar, ambos têm o mesmo nível de qualidade e isso é muito bom.

ST


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