Fala, professor! Marcão: “Acredito que com a ajuda de todos nesse momento temos grandes chances de conquistar nosso objetivo”

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Na tarde desta quarta-feira (09), Marcão concedeu sua primeira coletiva de imprensa como o novo treinador do Fluminense, após a saída de Odair Hellmann, Marcão deixou a equipe sub-23 e foi escolhido pela diretoria tricolor para comandar o Flu pelo resto da temporada. Na coletiva, o treinador falou sobre diversos assuntos, incluindo, Thiago Silva, Ganso, base e sua efetivação. Confira:

IDÉIAS DE JOGO DE ODAIR CONTINUARÁ?

– A gente pretende manter tudo de bom que o professor deixou. O clube, a equipe, o grupo tem uma maneira de jogar hoje. E a pessoa que sentar aqui hoje tem que respeitar isso. A gente vai manter esse nível de dedicação, competição… Nossa equipe vai competir, vai marcar forte. Isso que a gente pretende fazer. O que a gente puder contribuir, da maneira que o Marcão gosta de jogar, a gente vai tentar fazer. Vamos ver se o grupo recebe bem. Mas a princípio vamos fazer o que o professor já vinha fazendo, dar continuidade ao processo, que é vencedor para esse Campeonato Brasileiro.

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EFETIVAÇÃO EM 2021

– Calma, estou chegando agora (risos). Deixa passar o 1º, 2º, 3º jogo… Estou feliz pela confiança do presidente, do Paulo Angioni, dos atletas, que é muito importante nesse processo. A gente espera passar meses importantes juntos, em família, se fortalecendo. E vamos ganhando no dia a dia. Deixa mais pra frente para falar sobre isso. Meu objetivo agora é manter o Fluminense numa posição que hoje é muito importante para gente. E devagarzinho a gente ir crescendo.

 

CONVITE PARA THIAGO SILVA

– Na hora, ele viu a mensagem e mandou: “Estou chegando aí para te auxiliar”. Eu falei: “Opa! Auxiliar não, vem para jogar aqui, vem para ajudar a gente, vai ser muito bem-vindo” (risos). Um carinho muito grande, a gente troca mensagens todos os dias. De alguma forma, a gente ajuda lá. E da mesma forma ele ajuda aqui. Se Deus quiser, logo em breve ele vai estar aqui com a gente também, podendo ajudar dentro de campo.

OPORTUNIDADES PARA GANSO

– O Paulo (Henrique Ganso) é um jogador que a gente já trabalha há muito tempo, tenho um carinho especial por ele, é um grande jogador, todos sabem. E ele faz parte do grupo. Desde o momento que ele se colocar à disposição, se a gente entender que vai ser o momento dele de novo, tenho certeza… Confiança a gente já tem de trazer ele para dentro. Eu gosto do estilo do jogo do Paulo, ele nos ajudou bastante no final do ano passado, foi muito comprometido com a instituição, com o processo. Tem o nosso carinho, respeito. Quando tiver dentro, vai poder nos ajudar e a gente, sim, conta com ele para fazer parte desse movimento.

USO DOS JOGADORES DA BASE

– Eu até falei com os meninos sobre essa possibilidade do projeto sub-23. Acho que muitos não tiveram noção de quanto foi importante esse projeto para o Fluminense. Precisamos muito dessa molecada que estava jogando, a gente teve oportunidade de trabalhar como muitos deles, o professor Odair teve a oportunidade de trabalhar nos jogos passados com Martinelli, que veio do projeto. Estava com minutagem, com jogo, foi pro jogo, foi grande, um dos destaques. Isso faz parte do nosso projeto sub-23.

COMPARAÇÃO AO TRABALHO DE 2019

– São situação diferentes, mas a responsabilidade é a mesma. Naquele momento lutava por situação de finalzinho da tabela, rebaixamento, hoje luta posição de cima, Libertadores. Responsabilidade igual, empenho ainda maior. A gente mais preparado ainda, bastante empenhado no projeto. Acredito que com a ajuda de todos nesse momento temos grandes chances de conquistar nosso objetivo. Especial, feliz, mais uma vez clube ter confiado no nosso estafe essa condição, da nossa parte é entregar tudo que tem para continuar o Fluminense forte como está.

ÚLTIMO JOGO CONTRA O ATHLETICO É REFERÊNCIA?

– Tudo que a gente pede em questão de futebol é isso: marcação forte, pressão, imposição. É tudo que o treinador quer. E nesse jogo contra o Athletico, a nossa equipe fez direitinho o trabalho de casa. Apesar de ter saído atrás no placar, a equipe manteve o nível de jogo, conseguiu manter uma pressão na equipe adversária, marcar lá em cima, e fez todas as movimentações que todos os treinadores adoram: infiltração, deslocamento, mudança de direção. A gente conseguiu fazer isso muito bem. E é isso que a gente quer para a nossa equipe. Uma equipe forte, que marque forte, crie bastante, tenha a posse de bola, tenha o comando e ações do jogo. Isso que a gente vai tentar colocar na nossa equipe.

PASSAGEM DE BASTÃO DO ODAIR 

– O Odair desejou boa sorte. Uma coisa muito especial, até a gente confessou aos atletas na nossa apresentação: para gente, estafe, foi muito legal pegar o bastão dessa maneira, o treinador saindo por mérito. Isso quer dizer que o estafe todo do clube fez um bom trabalho, que a gente conseguiu contribuir com alguma coisa para o professor Odair. Nas outras vezes, na situação de troca de treinador, assume o auxiliar da casa, é uma experiência ruim.

COBRANÇA DA TORCIDA COM ODAIR HELLMANN

– O Odair desejou boa sorte. Uma coisa muito especial, até a gente confessou aos atletas na nossa apresentação: para gente, estafe, foi muito legal pegar o bastão dessa maneira, o treinador saindo por mérito. Isso quer dizer que o estafe todo do clube fez um bom trabalho, que a gente conseguiu contribuir com alguma coisa para o professor Odair. Nas outras vezes, na situação de troca de treinador, assume o auxiliar da casa, é uma experiência ruim.

IDEIAS DE ODAIR E DINIZ

– Time seguro, equilibrado e com posse de bola. É isso que a gente vai tentar para nossa equipe. A segurança, o equilíbrio do professor Odair, mas com a posse de bola costumeira que foi uma característica da nossa equipe. A gente gosta do jogo, de comandar o jogo, de criar as ações, de tomar conta da situação. Se a gente conseguir equilibrar, mesclar essas ações, realmente é o que a gente quer fazer. Vamos tentar isso para os jogadores de uma maneira bem tranquila, com bastante treinamento.

– Vamos tentar no dia a dia para ver se a gente consegue colocar mais esse pontinho positivo, que a gente fica ainda mais forte. A gente respeita o trabalho desses treinadores que passaram por aqui. O Diniz é uma grande pessoa, que a gente tem um carinho muito grande. O Odair é recente, uma pessoa maravilhosa, junto com Dulac. São pessoas que construíram coisas positivas aqui dentro do clube. A pessoa que sentar aqui tem que ter a inteligência de pegar essas coisas boas e tentar colocar para esses meninos dentro do campo.

SUA EVOLUÇÃO COMO TREINADOR

– A evolução é nítida. A gente, quando para, olha no espelho, conversa sozinho, com alguns amigos… A gente chegou numa condição que estava retornando para o clube e, logo com três meses, a gente teve que assumir a equipe profissional. Lógico que faltou alguma coisa. Agora quando a gente assumiu eu já pedi desculpas ao Marquinho, ao Seu Paulo, ao próprio presidente, porque depois a gente entendendo a gente poderia usá-los mais… Esse cargo aqui obriga você a precisar de todo mundo, precisar do presidente, do nosso comandante, Seu Paulo Angioni, nosso preparador físico, preparador de goleiro… Na verdade, o estafe inteiro.

– E essa rodagem do sub-23 me aprimorou dessa forma. Como a gente fala, está com ritmo de jogo. Você faz a leitura, está no dia a dia, enxerga uma coisa diferente, vive o futebol o tempo inteiro. O sub-23 não serviu apenas para os meninos, realmente serviu para nossa comissão em crescimento, entendimento. E esse processo de estar jogando no sub-23 e estar auxiliando no profissional nos dá uma carga muito melhor. Acrescentou muito mais coisa. Sem falar no entendimento que a gente tem com Thiago, Marcelo nos jogos de fora. A gente não pode comparar o tipo de jogo, mas o entendimento, leitura… Sempre trocando ideia. Você vai crescendo e contribuindo com o processo.

REFERÊNCIAS COMO TREINADOR

– Tive oportunidade de trabalhar com grandes treinadores, pessoas maravilhosas, não só como jogador, mas como treinador. A gente teve Oswaldo de Oliveira, uma pessoa que a gente tem uma admiração absurda, me ajudou muito na época como jogador. Como treinador, passou mensagens maravilhosas que guardo até hoje. Renato Gaúcho, pessoa maravilhosa, não é à toa que está conquistando isso tudo. Odair, Diniz… São pessoas que a gente tem admiração muito grande.

 

CASO DE RACISMO NO JOGO ENTRE ISTAMBUL X PSG

– O movimento foi muito interessante, muito forte. Essa mensagem que a gente tem que deixar, que tem que ser dada. Mais uma vez um caso muito sério. A gente tem que fazer esse movimento juntos. De tudo que a gente acompanhou, as duas equipes estão de parabéns pela atitude. Em pleno século que vivemos não podemos aceitar tal afronta. Realmente a gente tem que ser antirracista. Que sirva de exemplo a todos nós, para todos os países, para todas as pessoas, que estão vivendo esse momento tão difícil. A falta de empatia, falta de paciência e educação de algumas pessoas… A gente tem que enaltecer as duas equipes e levar para frente o movimento que fizeram nessa partida.

REESTREIA NO CLÁSSICO DIANTE AO VASCO

– Jogar clássico é sempre muito difícil. E jogar nessas condições, a equipe adversária tentando ao máximo sair de uma condição adversa… É muito perigoso. Mas a nossa equipe tem feito bons treinos, tem se preparado ao máximo, sabe que vai chegar lá e vai ser guerra. Vamos nos preparar para enfrentar um jogo bastante difícil, mas com possibilidade real de voltar para casa com uma condição de vitória.

 

Marcão como treinador da equipe profissional do Fluminense comandou o time em 24 partidas ( 18 em 2019 e 6 em 2016) obtendo 9 vitórias, 9 empates e 6 derrotas.

ST!

 


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