Fala professor: Marcelo Oliveira comenta a vitória.

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Flu embalou e despachou o Deportivo Cuenca nesta quinta-feira, no Maraca, assegurando a vaga para as quartas de final da Copa Sul-Americana. Lá na pirambeira de Quito, já havia vencemos pelo mesmo placar. Com o show de 40 mil torcedores apoiando do início ao fim, o técnico Marcelo Oliveira falou sobre a vitória:

– Estou muito satisfeito com o jogo. Seria inocência pensar que o adversário não iria chegar em algum momento, mas parece que foram 14 finalizações do Flu contra duas do adversário. Vitória importante. Conquistamos uma vantagem importante lá, mas em uma competição como essa tínhamos que ter determinados cuidados. O adversário veio aqui, conseguiu até jogar mais do que pensei, ficar mais com a bola, mas sem tantos sustos para nosso goleiro, poucas vezes chegaram – analisou.

O Flu encara agora o Nacional-URU, e o comandante falou sobre a possibilidade de título neste fim de temporada:

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– Faltam seis jogos. Seis finais, seis decisões. Temos o Brasileiro que passamos o ano todo jogando. Os jogadores gostam desse desafio (de mata-mata). Temos que ter entendimento que são dois jogos, 180min, em casa, fora, criar estratégias próprias para cada jogo…

O show da torcida também foi comentado pelo treinador;

– A parceria e a participação do torcedor pode ter certeza que foi fundamental. Os jogadores sentem no campo essa vibração, esse apoio, essa alegria que vem de fora. Bom jogo. Vamos agora mudar para o Brasileiro e ter uma mobilização tão boa ou melhor para o jogo de segunda-feira, que é fundamental para nossa caminhada.Confira outros trechos da entrevista do técnico tricolor:

O Flu bateu o Deportivo Cuenca no Marac, por 2 x 0 – repetindo o placar do jogo de ida – e avançou às quartas da Sul-Americana. Na tradicional coletiva pós jogo, Marcelo Oliveira comentou sobre a vitória:

– Belo gol, gol de atacante. Está de parabéns. A ideia com o Richard é que ele ficasse um pouco mais, junto com os três zagueiros, para soltarmos o Jadson, para que os dois laterais tivessem liberdade. Mas também lembrei que contra o Grêmio ele tinha dado um bom chute e no outro, dado um passe de calcanhar contra o São Paulo. Na medida que ele saísse, o outro volante permanecesse, mas com preferência o Jadson avançar.

Show da torcida:

– Nesse tempo que trabalho como técnico é que torcedor apoiando, vibrando junto, cantando é fundamental. Quando a torcida vaia o próprio time dá uma força muito grande para o adversário. O time é que faz a torcida ter esse comportamento. Viemos muito mobilizados para o jogo, fomos recebidos por uma torcida muito entusiasmada, em grande número. Ajuda muito. Esperamos que seja assim nas duas competições, porque precisamos disso para chegar ao fim do ano quem sabe com uma conquista.

Firmou no 3-5-2:

– Os números são bons. Precisamos ajustar algumas situações. Contra o Grêmio demos poucas chances, mas construímos pouco. Tem que ter esse equilíbrio. Penso que posso usar as duas formas de jogar. Os três zagueiros nos dão uma bola parada agressiva, o time aumenta média de altura. Não é estranho para eles, já jogaram assim. Qualquer sistema pode ser bom, desde que os jogadores entendam e cumpram suas funções. Está funcionando bem. Vamos ver nesse próximo jogo onde precisamos muito da vitória. Vamos observar qual a melhor forma de atuar.

E as alterações na equipe:

– As opções vêm da convicção do técnico para saber se coloca um jogador mais agudo para fazer um contra-ataque ou um jogador mais tático. No jogo de hoje não tínhamos mais um volante no banco e o Jadson pediu para sair, não sei se por cansaço ou desgaste. Aí tivemos a opção de afastar um pouco o Sornoza e colocar o Marcos Jr. que é mais tático – e continua – Tivemos um problema no meio campo hoje. Sornoza tinha dois cartões e recomendação de ter um certo cuidado. Já vínhamos com dois gols de vantagem. E acho que ele evitou uma marcação mais forte no meio. O Jadson, que tinha tomado cartão no 1º tempo, talvez tenha tirado o pé um pouquinho. Foi quando o adversário acabou jogando mais ali no meio.

Poupar a equipe?

– Temos tempo de descanso até segunda-feira. O que temos que observar é a questão da propensão a lesão. Perdemos um jogador hoje, o Léo. Mas poupar, creio que não. O Fluminense tem um time que está ganhando corpo, entrosamento. Importante que esses jogadores joguem juntos.

Sul-Americana é prioridade?

– Precisamos ter a pontuação necessária para não ter nenhum risco de ficar na parte de baixo. Vamos avaliar na medida que formos avançando o que vamos fazer em relação ao time na Sul-Americana e no Brasileiro.

Nacional-URU assusta?

– É uma competição difícil. Joguei no Nacional durante um ano. É uma equipe de muita tradição, camisa. Futebol uruguaio é sempre muito duro, eles competem muito. É um time arrumado, reverteu situação negativa. Vamos pensar nisso no momento certo. Precisamos nos preparar bem porque será um jogo bem difícil.

Comprometimento:

– Sempre haverá jogadores comprometidos e se entregando de forma total. Podemos ter qualquer outro tipo de dificuldade, mas os jogadores treinam muito se entregam, e saem daqui muito cansados porque se doam ao máximo.

Elenco:
– Temos boas opções do meio para frente. Tanto o Marcos Jr., quanto o Matheus Alessandro… Depende do momento, da oportunidade. A função que faz o Everaldo é muito desgastante. Às vezes em um fim de jogo precisamos trocá-lo.

E o Cabezas? Joga?

– O Cabezas já está melhorando muito sua condição. Talvez tenha sofrido um período de adaptação ao novo clube, vinha sem jogar há muito tempo. Melhorou muito. Certamente nos jogos do Brasileiro – e talvez seja inscrito para as duas vagas que teremos – terá uma oportunidade no momento certo.

Fonte: Globo Esporte e ST


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