Fala, professor! Roger:”Eu vejo que foi um primeiro tempo equilibrado.”

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Por Vinicius Brandão, Edu Marques e Bruno Sznajderman

Na noite desta terça-feira (30), o Fluminense empatou por 1×1 no clássico contra o Vasco. Após o final da partida, o técnico Roger Machado concedeu entrevista coletiva. Confira as respostas do treinador:

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Se ele concorda com a avaliação de que o Fluminense foi melhor no segundo tempo do que no primeiro. O que ele conseguiu melhorar e o que pode melhorar

“Eu vejo que foi um primeiro tempo equilibrado. Os números mostram esse equilíbrio, penso que no momento que tomamos o gol, talvez estivéssemos no melhor momento na partida, porém a gente tava se equivocando em algumas tentativas de saídas pelo centro do campo. O Vasco tava fazendo uma pressão lateral, nos nosso laterais quando a bola chegava e a gente em alguns momentos não conseguia construir, devolvendo a bola pro Vasco nos contra-atacar. Com as alternativas de intervalo, com a mexida colocando o Gabriel no time, o objetivo era a gente ter uma vitória pessoal pelo lado, levar o nosso time a frente na velocidade, como aconteceu no segundo tempo no momento que nos controlamos o gol, a partir do momento que fizemos o gol. No final do jogo, o jogo teve um característica muito parecida com o ultimo jogo que nós tivemos, em que a gente ao retornar a bola no ataque, não finalizávamos a jogada e sofríamos o contra-ataque muitas vezes em inferioridade numérica. O que a gente precisa corrigir, eu tenho que buscar o equilíbrio defensivo, na hora que eu tô atacando, ou pela troca de sistema, ou pela altercação de característica de alguns jogadores, mas o que eu vejo, sobretudo nos momentos mais contundentes, que nós estamos quase na área do adversário, nós estamos um pouco desprotegidos também pelo número de jogadores que nós colocamos a frente da linha da bola. Esse é o equilíbrio que vai precisar ser buscado a partir desse momento.”

 

Reforços para a sequência da temporada

“Não é tão fácil as questões de acertos e prospecção de jogadores no mercado. Nós já estamos com jogadores mapeados e discutindo discussões e uma delas em estágio avançado, esperando resposta concreta. Mas o fato é que o mercado está muito agitado, a gente procura pontualmente algumas posições para elevar o nível do nosso elenco. O que eu posso dizer de concreto é que nós estamos trabalhando muito para definir algumas questões pra que os reforços cheguem e nós tenhamos esse tempo para trabalhar os jogadores para encorpar o grupo para o estadual e para a Libertadores.”

 

O camisa nove está perdendo espaço no futebol atual?

“Eu acho que a gente está num processo de reconhecimento do futebol brasileiro, novamente. Se nós pararmos para pensar de década de 80 para baixo, os centroavantes não tinham essa estrutura toda, não eram tão altos e tinham mais mobilidade. E os meias não eram somente meias articuladores, eles eram meias-atacantes e, depois dos atacantes, eram eles quem mais finalizava a gol e dividiam a artilharia. Porque, em alguma medida, nós tínhamos dois jogadores abertos pelos lados que eram: o ponta direita e o ponta esquerda, que faziam a ‘vitória pessoal’ para a finalização desses jogadores que entravam na área. Eu costumo dizer que dei azar na minha fase como jogador, pois os pontas esquerdas já tinham virado meias e a gente começou a jogar com um quadrado. E os laterais substituíram essas jogadas pelo lado do campo e nós aprendemos a fazer um cruzamento de maior distância, por isso, houve a necessidade de subir a altura dos centroavantes. “

Pressão na saída de bola do Vasco:

“A gente precisa definir melhor quais vão ser esses gatilhos de pressão. Precisamos compactar mais o time no sentido do gol adversário quando nós estamos pressionando dentro do campo. Precisamos escolher o melhor tempo de pressionar. Muitas vezes o que aconteceu quando o Vasco saiu foi justamente quando a gente deslocou nossos dois atacantes da linha defensiva para pressionar, só que nós não escolhemos o melhor momento e subimos com poucos jogadores para dentro do campo. A medida que você vai pressionar um adversário, a pressão tem que ser feita e ela não pode ser interrompida. As vezes quando você afrouxa a pressão dentro do campo de ataque você está com sete, seis jogadores no campo de ataque pressionando o adversário, se ele sair a chance dele atacar a sua linha, aumenta.”

Espaços cedidos no meio de campo e falta de conclusão ao gol:

“A forma como a gente ataca determina a forma como a gente defende. Se eu já tenho dois jogadores à frente, um meia-atacante, tenho um dos volantes que passa à frente da linha da bola, e se eu tiver os dois laterais em amplitude completa ao mesmo tempo, automaticamente eu vou ter três ou quatro jogadores para as transições, é muito pouco. Eu não vou conseguir pressionar o adversário de frente, vou acabar correndo na direção do meu gol quando há a perda dessa bola. Vou ter que encontrar esse equilíbrio, ou pela troca do sistema ou pela troca da característica de algum jogador, pra que a gente consiga atacar com um volume bom de jogadores, consiga continuar criando as oportunidades, mas que a gente não sofra contra-ataques como nós estamos sofrendo, em que muitas vezes, eu tenho dito pros atletas: nós parecemos que estamos em uma briga de rua e nós não podemos ceder para o adversário tantos espaços como nós estamos deixando. Não vai ser a todo momento que o adversário não vai ter êxito num contra-ataque com maior número de jogadores. Com a mexida sobretudo de Biel, Kayky, John, que são jogadores mais jovens, eles levam pra dentro de campo toda sua espontaneidade, toda sua irreverência, toda sua vitalidade mas também levam, naturalmente a ansiedade da juventude, que por vezes tomam decisões equivocadas, no momento do drible as vezes era um passe, no momento do passe às vezes é um chute, no momento do chute é uma segurada de bola quando deveria finalizar. Isso é importante, a gente rodar entre os jogadores e ir identificando esses momentos, o que eu salientei, por exemplo, numa finalização ou numa jogada que o kayky jogou na frente do zagueiro do Vasco, e ainda tentou mais um drible, em diagonal pro gol, finalizada a jogada! Permite que possa haver, mesmo que seja um rebote do goleiro, permita que um outro jogador na sequência da jogada possa terminar. Ou que pelo menos, você, ao errar a finalização dê um tiro de meta para o adversário, mas não dá um contra-ataque. Em alguns momentos nossas jogadas foram interrompidas, pelas decisões erradas na hora de escolhe-las e proporcionarmos que o adversário ficar com a bola e nos contra-atacar. Essas decisões só a maturidade vai dar, com os ajustes táticos e específicos, mas há algo sim a corrigir. A menor oportunidade que eu tenha de finalizar eu tenho que acabar com a jogada. Finalizar ao gol, por que tem uma parte do jogo que a gente diz que é a parte emocional do jogo, não adianta ficar muito tempo com a bola, se você não finaliza ao alvo do adversário e isso da segurança e certeza ao adversário que a sua estratégia tá funcionando. Só ficar com a posse de bola, é meio, não pode ser fim pra nada”

 

O Fluminense volta a campo no próximo sábado. Adversário da vez será o Macaé, último colocado da competição. A partida será válida pela oitava rodada do campeonato estadual.

 

ST!

 


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12 thoughts on “Fala, professor! Roger:”Eu vejo que foi um primeiro tempo equilibrado.”

  • 31/03/2021 em 09:26
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    Eu vejo que o primeiro tempo foi horroroso, o segundo também.
    Esse horroroso acha que o torcedor é idiota? Que treinador fraco

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  • 31/03/2021 em 11:28
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    ENQUANTO O FLUMINENSE MANTIVER NO ELENCO JOGADORES COMO DANILO BARCELOS, EGIDIO, LUCCA, CAIO PAULISTA E HUDSON NÃO CHEGARÁ MUITO LONGE.
    EM RELAÇÃO AO CAMISA 9 ACHO QUE TEM ESPAÇO EM QUALQUER BOM TIME. O FRED COM SEU ESPIRITO DE GUERREIRO JA MARCOU 3 EM DOIS JOGOS E ACREDITO QUE NO FINAL DO CSMPEONATO SERA O ARTILHEIRO

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    • 31/03/2021 em 12:03
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      Paulo entendo, mas grande parte desses jogadores q citou foram responsáveis por levar o Flu a um quinto lugar no Brasileirão, a vdd é q voltaram a dois jogos e nem todos voltaram ainda, Lucas claro, p mim, junto ao Martinelli e ao Marcos Felipe, são os únicos jogadores q temos acima da média, os demais, como Calegari Luiz Henrique, Nenê Egidio são jogadores na média q tem lapsos positivo e ainda não reencontram o ritmo de jogo ideal, nesta temporada, temos q ter paciência e dar tempo…

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  • 31/03/2021 em 12:03
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    Sobre o nosso treinador, infelizmente está na cara que não vai dar certo. Só cego que não quer ver que o elenco é muito fraco. Vejam que temos Nenem como uma das estrelas do time e, honestamente, não está jogando nada. Esse Lucca é uma piada. Eu particularmente acho que a salvação do time é a molecada de Xerem, que só estamos na Libertadores por causa deles e que os moleques estavam rendendo com o Marcão, mas com Roger não está funcionando. Porque? só quem está presente no dia a dia do Flu deve saber.
    No caso do Fred, ele ontem apesar do gol, não conseguiu acertar quase nada, mas ele ainda tem essa qualidade de fazer o gol, mas para fazer o gol tem que chegar a bola e se depender de jogadores como esse tal de Lucca não chegará nunca (será que só a torcida é que ver isso?). Outra coisa, se Fred é muito bom na bola aérea os laterais tinham que saber cruzar bolas na área e no nosso Fluminense isso é coisa rara.
    Quero muito está enganado, mas tudo leva a crê que vai ser um vexame essa libertadores.
    QUE DEUS NOS AJUDE.

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  • 31/03/2021 em 12:46
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    Frazan, Rafael Ribeiro, Egídio, Danilo Barcellos, Igor Julião, Yuri, Hudson, Wellington, Caio Paulista, Lucca, Ganso e etc… SERÁ QUE NA BASE NÃO TÊM JOGADORES MELHORES QUE ESSES CITADOS? Com certeza sim. Poderia ficar o dia todo aqui citando os moleques de xerém que merecem oportunidade no time principal ao invés desses jogadores caros e que não trazem retorno esportivo citados.
    O pReSiDeNtE não tem moral pra dizer que o clube passa por dificuldades financeiras se contrata e renova com esses tipos de jogadores. Só esses jogadores inicialmente citados custam em torno de R$ 2.000.000,00 (DOIS MILHÕES) por mês. Se economizasse essa grana dava pra trazer uns 4 jogadores de nível ato para serem titulares absolutos.
    Calegari só foi utilizado porque o Gilberto saiu e o Julião não vinha bem. Martinelli só foi relacionado porque vários volantes estavam suspensos, machucados ou com covid no brasileirão. Gabriel Teixeira só está jogando pq o Marcos Paulo não quis renovar. Marcos Felipe a mesma coisa, só entrou pq Muriel nao podia jogar. E olha que MF foi banco pra AGENOR E RODOLFO.
    A solução está em Xerém. Lá tem um monte de jogador bom, mas precisam ser colocados para jogar.

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  • 26/03/2023 em 20:10
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