Fala, professor! Roger: ‘Erramos en demasia’

Compartilhe

 

Técnico Roger Machado em entrevista coletiva pós-jogo contra o Atlético-GO
Foto: Reprodução/FluTV

Por Caio Ramos, Gabriel Gonçalves e Vinicius Brandão

Após a derrota por 1 a 0 contra o Atlético-GO nesta quarta-feira (23), em jogo válido pela 6ª rodada do Campeonato Brasileiro, no estádio Antônio Accioly, em Goiânia, o técnico Roger Machado admitiu, durante entrevista coletiva, que o time não jogou bem e afirmou que os erros técnicos foram determinantes para o revés, encerrando uma sequência invicta de 14 jogos no Brasileirão.

Você conhece nosso canal no YoutubeClique e se inscreva! Siga também no Instagram

Análise do jogo

“O jogo foi equilibrado. O Atlético tem uma variação do jogo de profundidade e tenta pressionar o adversário dentro do seu campo. Às vezes que a gente conseguiu escapar foi com as ligações de corredor. Também vi que a gente jogou pouco, trabalhou pouco a jogada e o encaixe de marcação do adversário impediu que a gente criasse infiltrações mais contundentes, embora a gente tenha criado algumas importantes situações, mas não o suficiente para conseguir uma vitória, o que seria importante. Não foi uma partida boa, mas o que eu sempre digo pros atletas, não faltou empenho, não faltou dedicação. Os erros táticos nós corrigimos, mas não os erros técnicos que nós cometemos em demasia, sobretudo nos cinco minutos que antecederam o gol de escanteio. Nós retomávamos a bola e erramos novamente tecnicamente, entregando a bola pro adversário até o escanteio que resultou no gol.
Os erros táticos a gente conserta, as variações a gente vai buscar, mas hoje foi o dia que a gente não atuou bem, principalmente no quese diz respeito a criar situações mais claras de gol.”

Desfalque de Caio Paulista e baixa combatividade na marcação

“Eu não vi a falta de combatividade. Na amostragem que eu vi do campo, nós fomos combativos, lutamos pela posse da bola, mas não encaixamos o jogo como gostaríamos. Tivemos erros na retomada da bola, tecnicamente, de escolher a melhor jogada, no companheiro mais próximo. O Atlético é um time que recompõe muito rápido e restringe os espaços mais rápido possível. Faltou acelerar um pouco mais a troca de passe, procurar alternativas quando o adversário nos marcou bem. Não vi pela falta de combatividade e nem pela ausência do Caio Paulista, obviamente que ele e Kayky são jogadores com características diferentes, evidente que muda a dinâmica. Mas eu não atribuo à ausência dele ( Caio Paulista) não.”

Desgaste físico dos jogadores

“A sequência vai pesar para todos. Hoje a gente optou por colocar o Danilo no lugar do Egídio, que estava indo para sua décima primeira partida, e o Caio não conseguiu se recuperar completamente do jogo para que a gente mandasse para campo aqueles que estivessem nas melhores condições. Obviamente a sequência de jogos vai nos tirar a competitividade, mas não gosto de tirar o adversário da avaliação, que soube tirar as nossas principais virtudes. Não dá para em todo momento de dificuldade a gente querer trocar a forma de jogar porque você não está encaixando. Para mim é melhor fazer bem, voltar a fazer bem o que a gente fez até agora. Não obrigatoriamente mudar. O time tem uma característica marcante, que é ter uma defesa sólida e procurar o gol buscando eficiência. Quando essa eficiência não acontece, você vai ter dificuldade de vencer.”

Queda de rendimento de Luiz Henrique

“No começo do ano, quando a gente lançou o Kayky, Gabriel Teixeira, jogadores mais novos que iniciaram a temporada, eu lembro que me referi que era um processo paulatino e não definitivo. Vai haver momentos que o atleta vai oscilar, vai ter momentos que o atleta vai estar bem. No caso especificamente do Luiz, esse ano é um ano de confirmação da amostragem que ele fez no ano passado. Tanto Luiz, tanto o Calegari, jogadores que foram importantes no Brasileirão do ano passado, esse ano tem a afirmação, e a partir do momento que passa a se conhecer a característica desses jogadores, eles passam a ser mapeados melhor e por consequência sofrerem pressões maiores. É um processo do jogador jovem, o que a gente tem que fazer é passar confiança para que eles retornem ao seu melhor momento.”

Cansaço de Fred e Nenê 

“Afirmar que a permanência do Fred ou do nenê em campo até os 30 minutos do segundo tempo fez a gente perder competitividade é uma afirmação incompleta, porque foi justamente depois da saída dos dois que nós sofremos mais, com os jogadores descansados entrando. Foi depois das substituições que o Atlético conseguiu reverter o controle do jogo que nós tínhamos. Então, dentro dessa lógica, a permanência deles dentro de campo poderia continuar da forma como a gente estava controlando o jogo. Foi nessas trocas que nós perdemos o controle, em função de erros técnicos, muito mais do que táticos. Então, eu não atribuo o fato do Atlético ter o domínio na parte final do jogo, quando conseguiu o seu gol, a ter deixado Fred e nenê por mais tempo na partida.”

Contratações 

“Nesse momento, a gente ainda não definiu as posições, mas definitivamente precisamos buscar. Nós temos aalgumas importantes definições, mas a lateral-esquerda não é pauta. Até porque nós temos o Jefté, que é um jogador da casa, sub-17, que está surgindo e que a gente tá olhando com muito carinho. Não desejamos trancar a ascensão de mais um jogador importante dentro do clube.”

 

 

 


Compartilhe

33 thoughts on “Fala, professor! Roger: ‘Erramos en demasia’

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *