Fala, professor – Roger Machado: “Foi um jogo de belos momentos e lances históricos”

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Por: Edu Marques e Gabriel Gonçalves

O técnico Roger Machado concedeu uma entrevista coletiva após a vitória por 3×1 do Fluminense contra o Nova Iguaçu, no Maracanã. O treinador tricolor falou sobre a utilização do Kayky na Libertadores, o gol plástico marcado pelo jovem e o tento de número 400 na carreira do Fred, marcado no jogo.

Roger Machado começou afirmando que vê evoluções na equipe desde quando começou a treinar o elenco, principalmente, no volume de jogo e a posse de bola do time. Afirmou que o primeiro tempo foi de muita intensidade, mas sem chances criadas para gol, mas que foi devido ao bom posicionamento da equipe adversária.

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“A gente está numa construção e eu vejo pontos que a gente evoluiu muito no jogo de hoje. Principalmente na questão da gente ter a bola, ter um volume de jogo, atacar o terço final do adversário em velocidade, porém não concretizar esse acesso ao último terço com jogadores de finalização. Foi um jogo de bastante volume, mas com pouco poder de fogo no primeiro tempo. Mas tudo isso contextualizando o posicionamento do adversário muito bem feita. Controlando os espaços, jogando um pouco alto. Um jogo de bastante movimento defensivo. Na Libertadores a gente sabe que os adversários não vão jogar apenas com o contra-ataque como artificio. Já no segundo tempo em função do gol do Kayky, o adversário nos deu mais campo. Por conta disso, conseguimos usar jogadas em velocidade nas costas. Foi um jogo equilibrado, que a gente sofreu pouco. Tomamos o gol por falta de atenção, mas de uma maneira geral controlamos bem a partida.”

Roger afirmou que participou de sua primeira Libertadores como jogador com 19 anos e que não tem dúvida que usará o jovem Kayky na competição internacional, mas afirma que o atleta precisa amadurecer mais defensivamente. O treinador completou dizendo que o gol marcado pelo moleque de Xerém foi histórico e que ainda será lembrado após anos passados.

“Não tenha dúvida. A maturidade ele vai adquirir com os erros e acertos dentro do campo, com as orientações de fora e dos colegas dentro do campo, e ele vem evoluindo, se posicionando melhor, tomando decisões acertadas. Ainda no processo defensivo, está amadurecendo e compreendendo a sua função de que ele se posicionando bem defensivamente, ele vai estar mais pronto para atacar. É um jogador que vai amadurecer e vai ganhar espaço para uma possível utilização na Libertadores. Eu joguei a minha primeira Libertadores com 19 anos, um pouco mais velho mas com pouca experiência e a gente só adquire estando dentro do campo.”

O técnico também comentou sobre os gols marcados por Kayky e Fred. No entanto, salientou que o terceiro tento também foi importante, pois a jogada e a conclusão foram construídas por jogadores que vieram do banco de reservas, mostrando que esses atletas conseguem contribuir no jogo mesmo entrando no fim da partida.

“De fato, foi um jogo de belos momentos e lances históricos; esse gol do Kayky vai ser um lance daqui a muito tempo nós vamos lembrar., o gol de número 400 do Fred, também é outro fato importante, relevante e de muito peso. Mas o que eu salientei para os jogadores agora é que eu prefiro ainda salientar a construção do terceiro gol, numa jogada coletiva e de jogadores que vieram do banco. Essa é a prova de que em 10, 15 minutos em campo é possível contribuir da forma como contribuiu. Quando a gente estava desgastado e não tinha mais a capacidade de empurrar o adversário para dentro gol, as trocas fizeram a gente voltar para o jogo e retomar as ações ofensivas da partida.”

Roger na coletiva de imprensa após vitória do Flu por 3×1 contra o Nova Iguaçu (Foto: Lucas Merçon)

Possíveis reforços

“É muito mais fácil você inserir alguns jogadores dentro de um coletivo já ajustado, do que muitos jogadores ou metade de um time. Estamos falando de três ou quartos reforços importantes que possam mudar essa condição. O tempo está diminuindo, temos muitas coisas acertadas, esperamos a definição desses dias para poder inscrever os atletas. O tempo pequeno não impede, mas ele dificulta. A gente começa a dar um pouco mais de polimento de pequenos ajustes. Eu já vejo no ponto de vista coletivo a estrutura bem montada, agora os ajustes são muito mais de pequenos posicionamentos e técnicos.”

Ausência de Michel Araújo nos jogos

“Em relação ao Michel Araújo, ele me foi hoje uma alternativa no banco. Eu tenho 30 jogadores no grupo, 23 que vão para relação e tenho cinco substituições. O que me diz a escalação dos jogadores que começam a partida ou no decorrer dela, é a característica do jogo. Então é isso em relação a qualquer atleta. Assim como o Kennedy que não entrou no último jogo e hoje entrou e fez o gol.”

Baixo número de gols no primeiro tempo dos jogos

“Em relação a essa estatística (de não fazer gol no primeiro tempo), evidentemente eu gostaria de sair ganhando com um minuto de jogo. Porém a análise tem que ser feita, evidentemente, em função do adversário de que propõe dificuldade. O adversário muito bem organizado nos negou os espaços importantes. A gente encontrou algumas soluções para acessar o último terço do campo, mas depois, a gente teve dificuldade de acessar com um número de jogadores compatível. À medida que o adversário nos deu mais espaços numa bola de linha de fundo conseguimos o gol. A dificuldade se dá em função dos adversários, em função em até da característica da competição também. Uma característica como Estadual, que a gente sabe que os times grandes vão propor o jogo na maior parte do tempo, os adversários vão se defender e contra atacar.”

ST


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9 thoughts on “Fala, professor – Roger Machado: “Foi um jogo de belos momentos e lances históricos”

  • 11/04/2021 em 22:13
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    Injustificável a insistência com o horroroso Caio Paulista, não existe nada em sua trajetória que sequer justifique sua presença no elenco sub-23.
    Uram mandando e desmandando no Clube.

    Resposta
  • 12/04/2021 em 10:03
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    Tudo muito lindo na entrevista, mas nas escolhas está difícil entender. Porque será que Caio paulista e Lucca tem sempre oportunidade apesar de nunca teremos demonstrado nada de importante.

    Resposta
  • 12/04/2021 em 10:24
    Permalink

    O time ontem relembrou o “jogo seguro” que o Odair fazia. Não se expõe, mas também não é contundente no ataque.

    O Welington não merece ser titular no lugar do Iago.

    Parabéns Fred pelos 400 gols, mas ontem você estava numa preguiça….

    Bricadeira o que estão fazendo com o Michel Araújo. Daqui a pouco o cara sai sem ter mostrado todo o seu potencial no clube, inclusive ele é meia atacante, seria a alternativa óbvia ao Nenê.

    O Martinelli deslocado para as laterais do meio campo rende muito menos. Ele joga muito, mas rende mais saindo da defesa, distribuindo jogo.

    Porquê não testar esta escalação:
    Marcos Felipe, Samuel Xavier, Nino, Lucas Claro, Egídio, Callegari, Martinelli, Michel Araújo, Kayke, Luís Henrique, Fred?

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