Fala, professor! Roger: “Tivemos nossas oportunidades e não conseguimos concretizar em gol”

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O Fluminense entrou em campo na noite deste sábado (24) e saiu derrotado para o Palmeiras com um placar de 1 a 0. Após o apito final, o técnico Roger Machado concedeu coletiva de imprensa e comentou sobre duelo e o futuro da equipe na temporada:

Análise do jogo e chances desperdiçadas:

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“A gente pode analisar a partida pela questão objetiva do resultado final, vou ter sido derrotado pelo líder do Campeonato, fora de casa. Mas analisando a partida pelo ponto de vista da qualidade do conteúdo do jogo que nós conseguimos fazer em boa parte da partida, me fica a impressão que nós produzimos muito bem, conseguimos controlar um adversário forte. Tivemos nossas oportunidades e não conseguimos concretizar em gol. Talvez, tranquilamente, o primeiro tempo poderia ter acabado em 2 a 0 para a gente e assumiriamos outro panorama no segundo. Fica a frustração muito grande em função do que produzimos, mas evidente que a eficiência não foi suficiente para que a gente transformasse as oportunidades em gol. A análise objetiva foi 1 ao contra, mas a análise subjetiva nos deixou de certa forma contente pelo o que foi produzido”.

Duelo contra o Criciúma terá força máxima?

“A ideia é a gente ir com força máxima sempre que possível a partir de agora. A gente teve uma janela até o o último jogo da classificação contra o River, que a gente fez 12 jogos em sequência e que depois tivemos uma queda de rendimento porque emocionalmente tinha conquistado em tese conquistar aqueles objetivos imediatos e a gente teve uma queda e voltamos de novo a uma sequência forte. Agora com essa semana, a ideia é que final desse mês e de agosto serão decisivos para as nossas projeções nas competições”

Atuações individuais de Ganso, Cazares e Kayky:

“O Cazares entraram com a missão de jogar por dentro do bloco, receber a bola e municiar os jogadores da frente. Depois, o Paulo eu coloquei como segundo volante para que eu pudesse enfiar meus dois laterais ao mesmo tempo para o campo de ataque, com a ideia de ter jogadas laterias a medida que o Palmeiras congestionava todo o seu centro do campo. A ideia foi essa, e na minha opinião ela funcionou relativamente bem, a gente teve o controle do jogo, sofreu um pouquinho mais e sofreu com contra ataques, mas teve o controle do jogo. Em relação ao Kayky, o processo é natural, são passos à frente e passos atrás, mas no caso do Kayky ainda há a questão que o jogador permanece conosco por mais cinco ou seis meses e depois se transfere para o seu clube e é muito difícil para o jogador jovem assimilar tudo isso e tudo que está acontecendo em sua vida. Naturalmente haverão oscilações, mas o Kayky vem se esforçando muito, tem trabalhado bastante para retomar o seu melhor momento para poder nos ajudar. Precisa evoluir em alguns aspectos, que vão ser importantes para ele agora. Eu entendo que há motivação para ele aqui, enquanto isso acontecer ele vai buscar espaços e a medida que for necessária a sua utilização, a gente vai fazer”.

Sobre a semana livre que teve para treinar e a avaliação da atuação:

“É difícil a gente avaliar e dizer que ta contente com a derrota, por vezes a gente é mal interpretado, mas se a gente analisar subjetivamente, parte da semana a gente usa para recuperar os atletas, mas trabalhar algumas movimentações que eu pude ver hoje, que eu salientei no intervalo, estavam gerando espaços, as flutuações dos nossos pontas, principalmente o Biel, que tem uma capacidade de flutuar mais que o Caio, que é um jogador mais agudo, as nossas saídas lá de trás colocando muitas vezes o volante lateralizado, com o Martinelli rompendo o meio dentro da sua característica, na minha opinião foi nítido no primeiro tempo, foram trabalhadas na semana, mas foram trabalhadas também desde o início do ano e a gente sabe que elas já estam dentro dos atletas, o que a gente procurou trabalhar na semana foi muito mais questões de controles básicos, movimentações básicas de controle de transição, de preenchimento de área, defensiva e ofensivamente, controle de linha defensiva, controlar o contra-ataque do adversário, isso a gente trabalhou um pouquinho mais, mas uma semana contra 25 semanas sem trabalho, ainda falta muito. O que eu falei para os atletas foi justamente isso, daqui para frente a gente não terá mais semanas abertas, passamos dessas fases das competições que nós estamos, mas tudo que os atletas precisam sobre o modelo já está dentro deles e por vezes uma semana é tirada para descansar a cabeça, ter ganho de porte físico, porque a partir dessa parte do ano não vai ter tanto ganho substancial. Eu gostei do que eu vi, não gostei do resultado evidentemente, imagino que ninguém tenha gostado, mas nos dá uma satisfação a gente ter jogado bem contra o líder do campeonato, poderíamos ter mais sorte, infelizmente não tivemos.”

Sobre a saída do Caio no início do segundo tempo ser determinante para a queda de rendimento
“Eu não diria que foi determinante e também não diria que foi tão diferente do primeiro, porque o Palmeiras depois que conseguiu o seu gol na jogada citada agora, lá pelos 10 minutos, passou a contra atacar a gente. Tivemos o controle da bola, criamos oportunidades diferentes das que havíamos criado, porque o Palmeiras colocou muitos jogadores na entrada da área, a gente passou a entrar pelos lados e o Palmeiras passou a nos contra atacar. Claro que a ausência do Caio no ritmo da partida, com a característica do seu jogo e na fase que ele está é sempre sentida, mas o Luiz entrou bem, o que nos preocupa é para a sequência. A gente não sabe ainda o que de fato aconteceu, vamos ter que esperar ainda pelo exame, acho prematuro a gente fazer qualquer tipo de avaliação, mas é uma perda que nós sentimos, ate porque o nosso grupo não é um grupo extenso com jogadores dessa característica, em função disso já programei a vinda do (Matheus) Martins, que tem nos ajudado quando fizemos alternância dos times no Brasileiro e para uma eventualidade ele se junta a gente.”

ST!


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