Fluminense vence o Bahia, chega ao quinto jogo de invencibilidade e cola de vez no G-4

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O Fluminense venceu o Bahia por 1 a 0, fora de casa, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro, chegou aos 56 pontos e está a dois do São Paulo, primeiro time no G-4. O gol da vitória tricolor foi marcado por Luiz Henrique, aos 31 minutos do primeiro tempo.

A partida de hoje marcou o quinto jogo de invencibilidade do Flu no Brasileirão, que agora vê suas chances de Libertadores se tornarem cada vez mais reais. Isso porque, no próximo dia 10, o Flu recebe o Atlético-MG no Maracanã. Em caso de nova vitória, o Flu ficará a apenas um ponto do time mineiro, atual terceiro colocado com 60 pontos.

Como o Flu foi a campo

O técnico Marcão promoveu uma única alteração na equipe titular em relação ao time que iniciou a partida contra o Goiás. O volante Hudson retornou ao banco de reservas dando lugar a Yago Felipe, que cumpriu suspensão na última rodada.

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O jogo

Praticamente todo o primeiro tempo foi caracterizado por um futebol morno. O Bahia deixava o Fluminense ter a posse, que, por sua vez, ditou o ritmo da partida, mas com certa dificuldade de criação.

Assim como na vitória diante do Goiás, Nenê e Fred foram protagonistas no que diz respeito a organização ofensiva do Flu. E logo aos seis minutos, a primeira mostra disso. Após Calegari sofrer falta pela direita, o camisa 77 cobrou na cabeça do capitão tricolor, que marcou. No entanto, o que seria o primeiro gol do Flu foi anulado pela posição de impedimento do atacante.

Foto: Mailson Santana/FFC

Todas as articulações passavam pelos pés dos dois veteranos, com o meia sendo o organizador da equipe enquanto o atacante criava espaços para a movimentação dos demais jogadores do setor ofensivo, principalmente Luiz Henrique.

Aos 26 minutos, por exemplo, o jovem partiu em velocidade pela direita, venceu a marcação e encontrou Lucca na entrada da área. O camisa 7 finalizou colocado, mas a bola foi para fora. Esta foi a primeira jogada construída da primeira etapa. Dois minutos depois, Índio Ramírez finalizou de fora da área e Marcos Felipe fez grande defesa.

Se o Fluminense tinha dificuldades na infiltração, fez uso da pressão alta para chegar ao seu primeiro gol. Aos 31 minutos, o goleiro Anderson cobrou tiro de meta curto e pelo meio. Fred apertou e a bola sobrou para Luiz Henrique, que acionou Nenê pelo lado esquerdo. O meia cruzou e encontrou o próprio Luiz Henrique na área que, de primeira, abriu o placar para o Flu. Gol construído justamente pelos três principais nomes do ataque tricolor na partida.

Enquanto isso, no setor defensivo, Luccas Claro e Nino tiveram atuação segura e conseguiram anular Gilberto, centroavante e principal referência ofensiva do Bahia. Sendo assim, Marcos Felipe pouco foi acionado durante a partida.

No retorno para a segunda etapa, o Flu continuou organizado e a bola continuou a passar a todo momento pelos pés do trio Luiz Henrique, Nenê e Fred. Aos três minutos, o camisa 9 serviu o 77 na área, que finalizou de “sem-pulo”, mas a bola foi por cima do gol.

Alguns minutos depois, o inverso. Após mais uma ótima escapada de Luiz Henrique pela direita, o jovem atacante acionou Nenê, que colocou mais uma bola na cabeça de Fred. Desta vez, em posição legal, o centroavante cabeceou à queima roupa, mas parou na boa defesa o goleiro adversário.

Luiz Henrique chegou ao seu segundo gol na temporada (Foto: Mailson Santana)

Com as saídas de Fred e Luiz Henrique e as entradas de Michel Araújo e Luiz Henrique, o Fluminense perdeu velocidade e organização ofensiva, o que fez com que o Bahia passasse a ter mais a bola e buscasse construir algumas jogadas.

No entanto, sem criatividade, a equipe baiana esbarrava na marcação bem postada do Flu e apostava nas bolas aéreas. Nas poucas vezes em que foi acionado, Marcos Felipe se mostrou seguro através de boas defesas. Apesar de certa pressão, tendo em vista que a bola permaneceu próxima a área do Fluminense nos minutos finais, tal condição não foi refletida em oportunidades reais de gol. Com exceção de duas cabeçadas para duas boas defesas de Marcos Felipe. Assim foi até o apito final.

 

 


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