JOGUE COMO UMA GAROTA – Tudo que rolou no 1º programa

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Ontem o Saudações iniciou um programa novo em nossa grade. O quadro “Jogue como uma garota” foi ao ar com a colunista Sharon Prais, que recebeu Amanda Storck, gerente do futebol feminino.

Em um longo e descontraído bate-papo, as duas conversaram sobre a representatividade e visibilidade para as mulheres no futebol, questões salariais, problemas estruturais, sonhos e muito mais.

Pautas levantadas:

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  • Aumento do número de mulheres no meio futebolístico.
  • Meados de 2018: o futebol feminino virou obrigatório aos clubes. E o Flu foi atrás de Amanda para gerenciar o departamento.
  • Flu angariou muitas meninas do projeto “Daminhas da Bola”, em Caxias.
  • A treinadora Thaissan Passos foi contratada a partir desse projeto. Ela trabalhava com a base e aceitou o desafio de montar um time profissional, chegando na final do Carioca em seu primeiro ano.
  • O mundo do futebol feminino está ganhando mais visibilidade e jogos estão indo para os grandes estádios.
  • Muitas jogadoras do Flu tem o sonho de jogar no Maracanã. “É um sonho que quero realizar em breve” – falou Amanda.
  • Santos e Corinthians são referências no Brasil e há uma grande troca de experiências entre os departamentos dos clubes. A ideia é a evolução conjunta do esporte.
  • A questão financeira ainda é um grande desafio, mas há empresas procurando o futebol feminino para poder investir. Ex: empresas de absorvente agora olham com bons olhos para o futebol.
  • A oportunidade para o futebol feminino é fundamental. É uma ideia da FIFA, que passou para CONMEBOL e chegou a CBF. É obrigatório aos clubes de Série A terem um time feminino. Já está sendo estudado estender isso ao clubes da Série B também.
  • O Flu tem 5 atletas convocadas para Seleção Brasileira sub-17. “É um sonho vê-las na Seleção” – afirmou Amanda.
  • O grande objetivo do futebol feminino é desenvolver as categorias de base. “O Flu tem que ser um clube formador no feminino também” – falou Amanda.
  • Kelly, capitã do time profissional, jogou com Marta. Foi vice-campeã olímpica.
  • A comissão técnica está sempre de olho nos outros times. Há parceria com Xerém, que auxilia na captação de reforços.
  • Não há alojamento para a base feminina. Isso complica na angariação de menores de idade, principalmente.
  • “Como não tinha futebol feminino no Rio, as melhores jogadoras foram embora”.
  • Não havia confiança quando o futebol feminino voltou no Rio de Janeiro. O trabalho sério foi retomando essa confiança e hoje algumas jogadoras voltaram e estão perto de suas famílias.
  • A vinda de Pia Sundhage para a Seleção Feminina foi um grande marco para o futebol feminino no Brasil. A treinadora adora as categorias de base e as Seleções de base femininas voltaram a existir depois da chegada dela.
  • Em 2019, houve uma grande dificuldade para encontrar campos de treinamento. O clube fez uma parceria com o Tigres do Brasil, que emprestou suas instalações sem custos ao Flu.
  • A importância da Educação. Muitas jogadoras não tiveram uma boa oportunidade de estudo.
  • O futebol feminino não paga bem. Muitas atletas não podem se dedicar integralmente aos treinos e a rotina de uma jogadora de futebol. “Vai demorar um pouco e talvez nunca chegue no patamar daqueles 5% da Série A do futebol masculino.”
  • Pequenas conquistas são muito celebradas. Hoje há um departamento médico, um fisiologista, uma comissão própria para as atletas.
  • CBF tem os direitos do Campeonato Brasileiro, que foi negociado com o MyCujoo e com a Band
  • O futebol feminino abriu um espaço para empresas anunciarem seus produtos – linhas femininas como lingeries, marcas de batons, etc. Não havia esse espaço no masculino.
  • O Campeonato Carioca Feminino de 2019 foi decidido por Fluminense e Flamengo. No dia seguinte, não tinha uma linha nos jornais sobre isso.
  • Estão nascendo mídias femininas que dão visibilidade ao futebol feminino.
  • Presença de um psicólogo é fundamental para o desenvolvimento das atletas. A mulher, geralmente, começa a jogar mais tarde que o homem. As pessoas que trabalharem com o futebol feminino tem que ter, acima de tudo, paixão.
  • Amanda tem uma nova rotina na quarentena: estudo, comunicação com as atletas, exercícios físicos recomendados pela preparadora física.
  • As atletas estão engajadas nos treinos passados pela comissão técnica. Além disso, a treinadora Thaissan Passos pediu para as jogadores assistirem as partidas dos times que vão enfrentar. “É um time enxuto, coeso e unido” – afirmou Amanda.

Você pode ver o programa completo em nosso canal do Youtube:

 

ST!


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One thought on “JOGUE COMO UMA GAROTA – Tudo que rolou no 1º programa

  • 26/03/2023 em 23:03
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