Mais do mesmo ou o “máximo” sem os mesmos?

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Terceiro jogo de Marcão à frente do Fluminense, sendo seu segundo como efetivado. E depois de duas vitórias consecutivas, vimos ontem, pela primeira vez, um time acuado, sem tanta inspiração e, nas poucas oportunidades criadas, um certo preciosismo nas finalizações das jogadas. Yony, Orinho e, até mesmo, João Pedro, em determinados momentos, poderiam ter optado pelo passe, mas resolveram tentar as jogadas individualmente.

O Flu se ressentiu, evidente, de dois dos seus principais jogadores. Allan faz uma falta nesse meio, sobretudo na saída de bola, que é evidente. Alias, sem ele no time, Marcão tem que entender que a qualidade cai muito. Quantos riscos correremos com esse tipo de saída por ali? Ainda mais sem Caio Henrique pela canhota. Não que Orinho tenha feito uma má partida, ao contrário, até veio bem, mas não se compara com o ala titular. Portanto, contra um ajeitado Bahia, no Maraca, nada de gracinhas ali atrás. Não deu? Joga a bola lá no Yony e vamos brigar pela segunda, no campo deles.

Marcão quer imprimir o DNA Diniz no time quando tem a posse de bola, querendo uma agressividade maior. OK, respeitamos esse estilo e que agrada muito aos tricolores. Contudo, um dos principais erros de Diniz deve ser citado aqui. Não dá para fazer o mesmo “bolo” com “ingredientes” diferentes e nem em “fornos” diferentes. Traduzindo: Não dá para jogar da mesma forma com jogadores diferentes e em estádios (situação de jogos) diferentes. Contra o Cruzeiro lá, em desespero, foi um exemplo. Sem Allan e Caio a qualidade no passe cai muito. Marcão precisa ter uma nova estratégia para essas situações, inclusive para sábado.

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E no próximo jogo as coisas conseguem até dar uma piorada. Ganso e Yuri estão suspensos e Marcão terá de pensar e repensar em quem colocar nos lugares. Não me venha com esse papinho de que “quem entrar vai dar conta do recado”. Infelizmente, e com o devido respeito ao nosso limitado mas valente plantel, não temos reposição no nível de Ganso e, para o de Allan originalmente, menos ainda. Airton surge como um dos nomes para entrar nessa meiuca. Nene deve ser recuado para o lugar de Ganso e Guilherme pode pintar na frente. Muda, e muito.

Marcão ainda tem a possibilidade de colocar Lucão no comando, abrindo João Pedro e Yony, com Nene no meio, como já dissemos. Ou ainda Wellington Nem na condição de titular aberto por um lado, JP no comando e Yony pelo outro. Ou mais cauteloso ainda, com Airton, Dodi, Daniel e Nene; João Pedro e Yony. Mas essas possibilidades só serão treinadas amanhã, em atividade fechada no CT. A questão é como fazer os retalhos no time sem que se perca tanto em entrosamento? São 3 titulares fundamentais de fora e o primeiro reserva do setor meio-defesa. Marcão vai conversar e ver quais seriam aqueles que podem entrar sem alterar tanto o esquema. Mas, Marcão, meu querido, quem quer que entre VAI MUDAR muito.

O Flu treina somente amanhã, e sábado a noite recebe o Bahia, no Maraca.

ST

 


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3 thoughts on “Mais do mesmo ou o “máximo” sem os mesmos?

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