Mário Bittencourt falou sobre a escolha de Marcão para o restante do Brasileiro: “O resultado está aí”

O presidente Mário Bittencourt falou no Boteco Tricolor sobre a escolha de Marcão para o restante do Campeonato Brasileiro após a saída do Odair Hellmann. O mandatário tricolor explicou o “contrato fixo” que o treinador tem com o clube e agradeceu o seu trabalho que foi feito nessa temporada.

Mário também citou que o Marcão fez todos os cursos dentro da CBF e falou que ele é um baita treinador. Ele apresentou também alguns números sobre a primeira passagem do técnico pelo Fluminense em 2019 e que o time teve “campanha de Libertadores” ao seu comando naquele ano:

“O Marcão é formado com todas as licenças da CBF e fez todos os cursos. Ele é um baita treinador só que no organograma do Fluminense ele é o nosso treinador fixo. O contrato que ele tem com o Fluminense é para entrar, ficar e sair junto da gestão para ser o gestor permanente do clube. E quando a gente o colocou quando estávamos em 17° com 32% de aproveitamento e ele nos entrega um resultado de 53% no final. Ou seja, no período que ele passou em 2019, ele me entregou um resultado de Libertadores. Aí nós chegamos em 14° quando estávamos em 17°.”

O presidente também explicou o contrato que o Marcão tem com a diretoria do Fluminense e que não havia outro pensamento sem ser o de deixá-lo no comando da equipe até o fim da temporada. A insistência do treinador mesmo com um começo instável também foi explicada pelo mandatário que acreditou sempre em seu trabalho:

“O acordo com ele era o seguinte: Termine o campeonato e depois a gente vai contratar um treinador. Contratamos o Odair, ele se mantêm como auxiliar permanente do clube e ele acompanhou o trabalho do Odair todos os dias. Então qual é o sentido que tem eu perder o treinador porque ele recebe uma proposta estratosférica do mundo árabe e eu não repetir a fórmula que eu usei quando o time estava caindo? Não teria nenhum sentido se eu recomeçasse um trabalho e não pegar o cara que conhece o trabalho. O Marcão tem o estilo diferente, de mais posse de bola e mais técnico, então ele foi adaptando do Odair àquilo que ele acredita e o resultado está aí.”

Mário também comentou sobre um período instável que o treinador teve em 2019 quando ficou 5 jogos sem ganhar no Brasileirão e continuou acreditando em seu trabalho. O presidente também falou que Marcão já sabia que após o campeonato um novo treinador seria contratado:

“Em 2019, nos quatro jogos inicias, nós ganhamos três e empatamos um. Nos cinco jogos seguintes nós não vencemos mesmo brigand0 lá embaixo. Nós acreditávamos tanto no trabalho que nós o mantivemos lá. Então, não tinha nenhum sentido de não fazer agora. Ele já sabia que nesse ano quando terminasse o campeonato que chegaria uma nova comissão e ele voltaria a ser o treinador fixo do Fluminense, auxiliando o Roger e a sua comissão técnica.”

E por fim o presidente agradeceu ao Marcão e, ao ex-técnico do Flu, Odair Hellmann, sobre o trabalho feito pelos dois nessa temporada. Ele falou também que acredita que nos últimos anos ocorreu um equívoco histórico de não ter jogadores que foram campeões trabalhando no clube. E que esses foi um dos critérios que decidiram a volta do Roger para “casa”:

“Deixo aqui meu agradecimento ao Marcão e ao nosso “Papito” (Odair), que quando passou dignificou as nossas cores e o nosso clube. E o Marcão faz parte de uma coisa que eu acredito que é a identificação com a nossa camisa, além dele ser um profissional e de ter estudado muito para estar ali, como outros que a gente trouxe. O Fluminense cometia um equívoco histórico recente que era não ter perto os caras que botaram os troféus na sala que está ao nosso lado. E também dessa parte técnica existe essa avaliação no retorno do Roger para “casa”.

ST,

Edu Marques