MÁRIO NETO – Muita calma nesse momento

                   Não me lembro de ter visto e não sei se vi, durante estes últimos anos, o Fluminense passar por tantos problemas turbulentos, política e financeiramente, como agora. Nem na época dos péssimos Gil Carneiro de Mendonça e Álvaro Barcellos, os piores Presidentes que o clube teve na história do século 21 e que por pouco, muito pouco mesmo, não transformaram o Fluminense num novo Rosita Sofia. Graças à Unimed (a única empresa que se apresentou à licitação para patrocinar o futebol) e ao Carlos Alberto Parreira, que topou o desafio de SALVAR, literalmente, o futebol tricolor, isso não aconteceu.

      Por incrível que pareça, o momento atual pode ser comparado ao dos anos de 1998 e 1999, onde reinavam as confusões, brigas, etc. nas reuniões  do Conselho. É claro que em dimensões diferentes. Agora o que esta “pegando” são as contas do presidente atual, Pedro Abad, no período de 2017 e do anterior, Peter Simens, que não foram aprovadas ainda desta vez, na última reunião do Conselho. O pau quebrou na sede do clube. Não é de hoje que isso vem acontecendo e a oposição alega o mau uso do dinheiro por parte desta administração. Não posso julgar isso, pois não faço mais parte do dia a dia do meu clube.

     Porém, isso não me impede de fazer duras criticas à administração Pedro Abad, até agora um zero à esquerda. Desde que assumiu a presidência sua única preocupação foi vender mal os jogadores e comprar pior ainda, vide o Richarlison e a compra do Robinho, entre outros. Ele se queixa diariamente da gestão anterior, do Presidente Peter Simens (Pedro Abad era o Presidente do conselho  na época , estranho não ?)e alega que o clube não tem dinheiro e os salários estão atrasados por causa disso. Até hoje não deu uma explicação lógica de porque a sua administração recusou um patrocínio master de 14 milhões por um período de nove meses (de março a dezembro de 2017), oferecido  pela Caixa Econômica. Já estava em crise financeira. O estranho nisso tudo é que segundo levantamento feito no clube, o Fluminense recebeu mais de 150 milhões no ano de 2017. Se isso realmente aconteceu, esta diretoria geriu muito mal este dinheiro. Não consigo aproveitar nada nas entrevistas do Presidente, sempre a mesma ladainha, idéias novas nem pensar. No momento, a seu lado, dos que o apoiaram a sua candidatura, resta somente a facção Sócio tricolor. As outras todas deixaram o navio.

    Falando um pouco de futebol: restam apenas oito pontos em onze jogos, para que eu volte a dormir tranquilo e, quem sabe, com uma boa surpresa nos ‘finalmentes’.

ST

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