MISSÃO QUASE IMPOSSÍVEL (MARIO NETO)

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A missão quase impossível do Tricolor continua logo mais contra o Resende, no Mario Filho: é vencer ou vencer, até a classificação final desta Taça Rio, no caso de classificar-se para as finais do campeonato do estadual pelo número total de pontos. A briga neste quesito maior é contra o Flamengo, que tem um ponto a mais – com um jogo a mais também – e com Boa Vista correndo por fora. Quanto ao Botafogo e Vasco nesse aspecto (total de pontos ganhos nos dois turnos), posso dizer que as chances deste objetivo é quase zero. Portanto, qualquer ponto perdido logo mais complica e muito este desejo do Tricolor de transformar na prática esta teoria muito difícil.

          Dizem que “Deus escreve certo por linhas tortas” e  no caso do Fluminense parece ser assim, senão vejamos: primeiro a necessidade de se poupar do Henrique, proporcionando a efetivação do Hudson como titular do time (para mim titular absoluto desde o início) e agora a contusão do Digão, garantindo assim a volta do preferido de muitos tricolores (nos quais me incluo) Matheus Ferraz, que quando se contundiu no ano que passou era disparado o melhor jogador do time e que exerceu muito bem a função  do técnico  Fernando Diniz  quanto a sair jogando. Sem dúvida nenhuma a sua contusão foi uma das causas, senão a maior, da queda vertiginosa da equipe.

O time que deve ir a campo logo mais eu considero ser o melhor possível no momento. Mas não esperem logo de cara uma atuação “deslumbrante” do zagueiro tricolor. Não se esqueçam do seu período de inatividade de quase oito meses. Nada pessoal contra o Digão, que já teve bons momentos na equipe, porém vem falhando muito nestas últimas partidas. Claro que a culpa, que chegou a quase virar rotina de levar um ou dois gols nos primeiros quinze minutos, não é só do Digão.  Foi sim de um relaxamento inexplicável, uma desatenção de todos os jogadores, principalmente do setor defensivo. Não podemos continuar falhando, porque como já falei não podemos brincar com a sorte. Uma hora não vai dar para virar o jogo e aí já sabemos qual será o fim do filme.

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Uma ótima surpresa, pelo menos até agora, vem sendo a atuação do Yago Felipe. Não o acompanhei e vi poucos jogos seus no Goiás, no meio de campo. Tem mostrado ser volante moderno, sabe sair jogando e tem bom passe vertical, sempre procurando (pelo menos nestes jogos que começou atuando) jogar para frente. Vamos ver contra o Resende se confirma a titularidade. No meio de campo o Fluminense está muito bem servido, até se tratando de elenco. Tem bons jogadores, boas opções pra o técnico Odair Hellmann: Yuri, Dodi, Paulo Henrique Ganso e Miguel. Esperamos que saiba utilizá-los nos momentos certos, e na hora certa principalmente. Para terminar um recado aos tricolores: tudo bem que a fase do time é irregular, mas é inadmissível não colocar mais de cinco mil torcedores no estádio, uma vergonha. Neste aspecto temos levado um verdadeiro banho dos nossos rivais, excetuando-se o Flamengo, é evidente. Os outros dois, Vasco e Botafogo, tecnicamente não são de jeito e maneira melhores do que nós. Estão, como demostra a tabela, muito piores.

ST


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4 thoughts on “MISSÃO QUASE IMPOSSÍVEL (MARIO NETO)

  • 08/03/2020 em 09:49
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    Nosso principal problema é a velocidade e desenvoltura (criatividade) na saída de bola e transição. Comparado à maioria dos clubes brasileiros, parecemos tartarugas, tornando nosso time previsível – caminho certeiro para sermos bem amarrados na marcação adversária.
    Temos jogadores que poderiam modificar esse quadro – Dodi e Miguel – mas o treinador limitado e conservador se guia por nomes e não meritocracia.
    Quando pegarmos adversários mais cascudos, veremos mais claramente as limitações dos escolhidos por Odair, principalmente Hudson e Ganso / Nenê.

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