NADA DIFERENTE

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NADA DE DIFERENTE (MARIO NETO)

Antes de falarmos sobre o jogo dificílimo de logo mais, contra o Atlético Goianiense na casa deles, que não deixa de ser decisivo para as minhas pretensões (como já disse várias vezes de nos colocar ao fim do campeonato na primeira parte da tabela , ou seja, ficarmos no mínimo no décimo lugar) e para aqueles que ainda têm esperança, sonham com uma vaga direta ou indiretamente na Libertadores da América, não posso deixar de analisar a partida contra o Vasco (mais uma vez ressuscitamos um morto, principalmente por causa do gol no final, aliás justíssimo) quando tínhamos tudo para vencer e deu no que deu: entregamos dois pontoa de bandeja graças às atitudes lamentáveis do nosso Marcão. Durante os noventa e poucos minutos da partida, mais ainda no segundo tempo, Marcão limitou-se a gritar mais de vinte vezes para o Lucas Claro, Marcos Felipe e para o Matheus Ferraz “fiquem com a bola, toquem a bola aí”, isto é, na nossa intermediária. Em nenhum momento ouvimos ele gritar, por exemplo, vamos atacar! Jogar para frente! Não demos um miserável chute no gol, mesmo que fosse sem perigo.
Depois que passou a minha indignação com o que eu acabara de ver, parei para pensar: afinal o que eu poderia esperar do nosso técnico? Pouco, mas pelo menos que ele aprendera mais um pouco, depois das quatro passagens fracassadas como interino (ao contrário do ótimo site Das Cornetadas, só mulheres que insistem em dizer que esta é a primeira vez que Marcão assume como interino e por causa disso temos que dar tempo ao tempo). Na sua entrevista pós jogo, Marcão afirmou que gostara do que vira, faltou apenas equilíbrio ao time. Quem não viu o jogo, apenas ouviu a sua entrevista, deve ter achado que jogamos “o fino”, merecíamos vencer, o que nem de longe foi o caso. Dizer que ele não fez nada diferente do que o Odair faria é sacanagem. Se bem que ainda tem uns radicais que insistem em dizer que a sorte foi quem fez um grande trabalho, e não o Odair.

Bem, em relação ao que nos espera hoje lá em Goiás, estou com os dois pés atrás. Nosso retrospecto contra o Atlético Goianiense neste ano não é nada favorável. Nas três partidas que jogamos contra eles até agora fomos de mal a pior, culminando com a nossa eliminação na Copa do Brasil, com um misto de erros de escalação, técnicos e individuais. Marcão ainda está na dúvida de quem será o substituto do Wellington Silva. A julgar pelo seu modo de agir deve reforçar o meio de campo. Afinal ele é um adepto da cautela, mesmo que ela não seja ideal no momento. Como tricolor torço muito para esteja errado e o Marcão me desminta, jogando para vencer logo mais. Outra coisa que não entra na minha cabeça é o esforço que a diretoria vem fazendo para a renovação de contrato do Marcos Paulo, que aliás contra o Vasco voltou a ser aquele que estávamos a ver desde o início do campeonato. O que vimos contra o Atlhético Paranaense foi um ponto fora da curva. Os que defendem a sua renovação por um preço absurdo argumentam que desta maneira o Fluminense ganhará algum dinheiro, ele não sairia de graça no final do seu contrato. Este Marcos Paulo que estamos vendo há muito tempo, como diria Vicente Matheus, é invendável, inegociável e imprestável.

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8 thoughts on “NADA DIFERENTE

  • 15/12/2020 em 22:29
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    Boa matéria acerca das expectativas para o jogo, sobre Marcão, mas discordo acerca de Marcos Paulo.
    Sobre o jogo, afirmo que as dificuldades serão provocadas pelo próprio FLUMINENSE por não saber propor nem impor seu jogo.
    Sobre Marcão, é imprescindível a contratação de um técnico visando o planejamento para 2021, sugiro Roger Machado por ter alguma identificação com o Clube e salva-se ainda da destruição a idolatria que boa parte da Torcida nutre pelo nosso atual técnico.
    Sobre Marcos Paulo, o garoto é mal escalado seguidamente, fica relegado às extremas quando deve atuar centralizado, assisti jogos da base e vejo bola no garoto, mas ser secretario do lateral nao é a dele, Cuca certamente faria com que voltasse a jogar da maneira dinâmica como o fazia na base.
    Saudações Tricolores.

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      • 16/12/2020 em 15:24
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        O que eu critico veementemente n Marcos Paulo é o seu comprometimento em campo. Não disputa bola , atua displicentemente , quando perde uma jogada , não está nem aí , não corre para recuperar a bola , vide a partida contra o Bragantino no turno, dentre outras tantas, em suma não demonstra a mínima vontade. Tenho lá minhas duvidas , em virtude de tudo que vi neste campeonato , se ele não jogou muito bem contra o Atlhetico por causa da possível negociação, meu caro ministro da bola. Não acredito que ele volte a ser aquele jogador que me fez acreditar que estava nascendo ali um jogador acima da média , pelo menos no Fluminense. Um abração Ministro da bola

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        • 18/12/2020 em 12:55
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          Ô Mario, minha opinião sobre o MP é o seguinte:
          Jogou realmente bem uma partida desse brasileiro, já jogou de centroavante, de ponta esquerda e até mais recuado.
          Em 26 rodadas, uma partida boa, sendo testado em várias posições, suspeito que ele não era nada daquilo o que todo mundo pensava.
          Quantos jogadores pensamos ser craques na base e quando subiram pro profissional não deram em nada (Leny, Tiui, Toró, Kennedy, Tartá, Alex Fidelinho, isso só pra falar dos últimos 15/20 anos só do Fluminense).
          Tô achando que esse moço tá enganando a gente e a si mesmo achando que é o novo Neymar (inclusive, quando o jornal italiano noticiou que alguns comparavam ele ao Menino Ney, deve ter sido pela comemoração pedindo silêncio).

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    • 18/12/2020 em 13:07
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      Poxa Ministro, não sei não hein… Só se escalar o MP de volante, por que ele já atuou de centroavante, de ponta esquerda, de ponta direita, até um pouco mais recuado nesse Brasileiro.
      A verdade é que subiu a cabeça dele, olha as comemorações dele, ele acha que é o Neymar gente.
      Subiu a cabeça, 26 rodadas, 1 jogo realmente bom.
      Temos que vender o mais rápido possível pra dar uma grana e a gente se livrar.
      Repito, 26 rodadas do Brasileiro, 1 jogo bom.
      Campeonato Carioca eu nem vou considerar muito, por ser muito fraco.

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