NÃO PARE POR AI, MARCÃO (MARIO NETO)

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NÃO PARE POR AÍ, MARCÃO (MARIO NETO)

Mais um Fla x Flu logo mais no Estádio Mario Filho e só para manter a rotina dos últimos, com o favoritismo do nosso rival. Talvez não tão grande, como já aconteceu algumas vezes nestes anos anteriores. O Flamengo estará desfalcado, aliás muito, do Arrascaeta, o seu maestro, Bruno Henrique, Gabigol (três dos quatro melhores jogadores no futebol brasileiro). E ainda não sabemos se o Renato poupará mais jogadores visando o jogo decisivo contra o Athlético Paranaense, na quarta-feira que vem pela Copa do Brasil. Não serei hipócrita de dizer que isso tudo e mais o resultado no Paraná não foi ótimo para nós tricolores. As circunstâncias atuais diminuem e muito o favoritismo do nosso rival. E só não digo que amanhã ninguém é favorito, porque estamos jogando muito aquém de uma equipe que quer se manter como candidata a uma das vagas da próxima Libertadora da América, esta é a realidade.
Por enquanto, devido aos últimos jogos do meu Fluminense, estou muito mais preocupado de ficar na primeira página da classificação, ou seja, entre os dez primeiros, do que qualquer outra coisa. Estamos oscilando no campeonato perigosamente. Com uma diferença, temos jogado só “pedras” ultimamente (dentro dos noventa minutos). Contra o Athlético Paranaense no domingo, só para dar um exemplo, no cômputo geral foi lamentável a nossa atuação. Se não fosse um gol contra não sei como seria o restante do jogo. Como disse no título deste artigo, NÃO PARE POR AÍ, MARCÃO, mudar só as peças, o que reconheço já foi uma grande evolução do nosso técnico (passou pela minha cabeça que ele morreria abraçado com a escalação que vinha fazendo) é pouco. Há outras coisas muito importantes na minha humilde cabeça a serem feitas, principalmente no que tange a parte tática e técnica.
Este esquema atual faz com que os jogadores ofensivos pelo lado do campo sejam muito mais do que auxiliares de laterais. Todo mundo já viu que isso é um absurdo, que não nos levará a nada nem daqui a dez anos. O J. Arias que estava pedindo passagem já há algum tempo no time titular, viu-se completamente “perdido” com este sistema de jogo, Arias não é um volante e sim um jogador para jogar o mais solto que puder. E mais: não tem como “exercer” o que de melhor sabe fazer, que é o passe vertical, já que os atacantes não chegam. Soma-se a isto o fato do péssimo momento do Caio Paulista, que desde que voltou da contusão não tem visto a cor da bola. Já tinha que ficar no banco de reservas, pelo menos pelo que jogou nestas três últimas partidas, o que daria a possibilidade do Marcão testar o 4-4-2 que tanto peço, assim como noventa por cento dos tricolores. Porém Marcão continua preso ao seu esquema tático que já vimos que não vai nos levar a nada, só se acontecer um milagre e continua substituindo sempre ou quase sempre erradamente, quando isto se faz necessário. Só para citar um dos erros sistemáticos do nosso treinador, ele manteve o Caio Paulista, que desperdiçou todas as bolas que recebeu, SEM EXCEÇÃO, durante os 90 minutos. Não marcou e também não desarmou ninguém, um zero tanto na direita como na esquerda. Para terminar, como disse na primeira parte do artigo, diante dos diversos desfalques do nosso rival, basta que melhoremos um pouco que seja, desde o apito do árbitro, para fazer um jogo equilibradíssimo contra eles. Melhor momento impossível, precisaremos de você Marcão, nos ajude, volte a ser o Marcão da temporada passada.

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