O dono da camisa 1

O Flu começa o ano de 2019 como há muito não começava: quem será o titular do gol? Após um longo tempo com  Cavalieri sendo incontestável, e seguido da afirmação de Júlio César, não se tinha tamanha dúvidas no Reino do Laranjal, como nos presentes dias. Contudo, com a saída de JC, a vaga está em aberto e a dúvida surge.

Ta certo que a tendência seria Fernando Diniz optar por Rodolfo, pela sua experiência. Isso por ter mais tempo de casa e já ter tido a oportunidade de brilhar na equipe – pegou pênalti contra o Botafogo, no Brasileirão – seria a escolha óbvia.Mas, no final da temporada passada, ele não conseguiu mostrar segurança, nas partidas em que teve oportunidade de atuar, quando o Marcelo Oliveira – treinador na época – o escalou no gol, em times mistos.

Dessa forma a briga reacende e Agenor, que tem acerto encaminhado com o clube após deixar o Guarani – depende da aprovação nos exames médicos para ser anunciado como reforço – pode chegar e já disputar posição. O goleiro foi elogiado por Fernando Diniz e era desejado antigo do clube após a boa passagem pelo Sport – na ocasião, teve a sua contratação pedida por Abel Braga, então treinador do clube. A experiência do jogador de 29 anos pesa a favor.

Correndo por fora, Marcos Felipe está a duas temporadas nos profissionais e aguarda a sua oportunidade. Com 22 anos, era tido como uma das maiores promessas das categorias de base do Fluminense com relação a goleiros, mas não conseguiu emplacar sequência. Pelo contrário: tem mais gols sofridos que jogos disputados. Números que pesam contra.

Além da saída de Júlio César, o Fluminense também não terá De Amores para 2019. O goleiro não terá o seu empréstimo renovado e voltará para o Boston River (URU). Os direitos estavam fixados e estavam na casa dos US$ 1,5 milhão (R$ 5,8 milhões). A indefinição terá que ser solucionada pelo técnico Fernando Diniz.

ST

Fonte: Lancenet, por Marcello Neves