O PREÇO A SER PAGO (MARIO NETO)

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O PREÇO A SER PAGO (MARIO NETO)

Por causa dos pontos perdidos inacreditavelmente (dois), contra o Juventude, a vitória no jogo de logo mais contra a Chapecoense tornou-se de vital importância, por tudo que representa a nossa futura campanha no Campeonato Brasileiro, se ainda pretendermos chegar entre os oito primeiros que devem fazer parte da próxima Libertadores da América. Apesar da péssima campanha da Chapecoense, sete pontos conquistados até agora no campeonato e com as duas pernas na próxima segundona, não acredito num amplo favoritismo nosso, como os tricolores andam afirmando, muito por causa das irregulares atuações e pelo número assustador de oportunidades de gols claríssimos perdidos recentemente, Palmeiras, Atlético Mineiro e Juventude, um atrás do outro e por aí vai. Detalhe: alguns desses desperdícios sem goleiro pela frente. Poderíamos estar entre os seis primeiros tranquilamente, se fossemos só um pouquinho mais eficientes.
Enfim, esta situação delicada em que estamos é o preço que pagamos por tanta irregularidade e incompetência. Como diz Murici Ramalho, a bola pune. Outra coisa que me vem à cabeça é que voltamos de vez em quando a gostar de ressuscitar cadáveres, ou seja, perder para os últimos colocados e isso tem me preocupado muito. Não teremos Fred, Arias, que começou muito bem diga-se de passagem e o Egídio, o que nos obrigará a escalar o poderoso Danilo Barcelos. Tudo indica que o centro avante será o Bobadilla, que terá assim sua grande oportunidade para mostrar a que veio. No lugar do Arias o preferido pelo técnico é o Luís Henrique, muito mais por falta de opções do que outra coisa. Caio Paulista ainda não tem condições de jogar os noventa minutos e será opção no banco de reservas. Tomara que mesmo sem ter tanta certeza assim façamos a nossa parte e cheguemos ao final deste turno com os 25 pontos, o que daria uma boa distância da segunda parte da tabela, o que me deixou assustado.
Mudando de fio a pavio, ontem fiz questão de assistir a nossa categoria dos sub-20 no campeonato Brasileiro contra o Palmeiras. Muito por causa dos elogios que a garotada vem recebendo. Alguns por exemplo como o garoto Wallace, considerado por algumas redes sociais um novo GERSON, não o do Flamengo, mas o canhotinha de ouro tricampeão mundial, o que é uma sandice sem tamanho.
Assisti ao jogo todo e continuo com a minha opinião: nenhum garoto desta geração, que no fundo é a sub 17, está pronto para fazer parte dos profissionais, aliás como vimos recentemente em algumas partidas, como foi o caso do Kayke e do Mateus Martins. Quem pensa que esses elogios fáceis ajudam a garotada estão muito enganados, pois têm muitos que acham que não precisam aprender mais nada, o que significa o primeiro passo para não darem certo. Vamos dar tempo ao tempo. Neste caso a pressa é inimiga da perfeição. Títulos importantes desta garotada foram poucos: o último de que me lembro foi o sub – 20 de 2018. Neste ano de 2021, por enquanto, estamos fora da fase decisiva da categoria. Classificam-se os oito primeiros colocados e estamos na decima posição. É bom não facilitar. Lembrem-se da geração Silvio e Donizete, entre outros, que foram queimados prematuramente e um ano depois brilharam no Bragantino.

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