“OS FROUXOS” (MARIO NETO)

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“OS FROUXOS! ” (MARIO NETO)

Antes da vinda do VAR, quando era ainda apenas um estudo, porém com grandes chances de ser adotado por aqui, escrevi um artigo externando o meu temor sobre sua implantação aqui no Brasil e o que poderia acontecer. Até como exemplo mencionei um quadro no programa do Jô Soares (Viva o Gordo), os italianos dizendo que estavam pensando seriamente em mandar um dos braços da máfia para o Brasil. Como fariam isso? Enviaram um dos seus representantes (foi um dos melhores personagens de todos do Viva o Gordo) para sondar o ambiente. Em menos de 20 dias o italiano, apavorado no telefone, dizia o seguinte: “não façam isso isto de jeito nenhum, os brasileiros irão nos “esculhambar” de cara. Nada aqui neste país é sério. Desistam da idéia IMEDIATAMENTE. E assim foi feito.
O exemplo que dei serve de cabo a rabo para o que estamos vendo já há algum tempo no VAR. Em tempo recorde esculhambamos a ferramenta, que se for bem usada sem segundas intenções é muito bem-vinda. O único problema é que ela é manuseada pelo ser humano, e esse não é o nosso forte no futebol. O que estamos vendo por aqui é um jogo de cartas marcadas, o VAR está apitando as partidas DESCARADAMENTE, o que não é seu objetivo, longe disso e com complacência de vários ditos “entendidos” no assunto. Quando um árbitro, ou melhor UM FROUXO (estamos falando de futebol é bom deixar claro) é chamado para ir ao VAR, todos sabemos o que vai acontecer. Ele vai mudar de idéia, sem pestanejar, na maioria das vezes beneficiando o time da casa. Ou alguém tem dúvida de que se fosse na área do Atlético ele nem ia ao VAR? Quase a totalidade dos que compõem a sala do dito cujo adora ser vedete, aparecer a qualquer custo. Quem sabe fosse melhor cada um dos seus componentes pendurar uma melancia no pescoço?
O que vimos em Belo Horizonte foi o fundo do poço da nossa ARBRITRAGEM. Antes de tudo não estou falando porque fomos roubados lá, pois todos os clubes, SEM EXCEÇÃO, têm sido prejudicados ou beneficiados por estes supostos árbitros. Tem exceção, sei lá, deve ter. O pior disso tudo é a conivência da CBF e da vergonhosa Comissão de Arbitragem com tudo que estamos vendo. A cada rodada que passa ou passou é um árbitro mal escalado sem experiência nenhuma para um jogo de tamanho grande. Como é que este árbitro, “frouxo” por natureza, Marielson Alves Silva, que já tinha mostrado a sua fraqueza ao voltar atrás da expulsão, justíssima por sinal como ele fez. Logicamente ele não manteve o seu surto de árbitro, foi correndo ao VAR e adivinhem o que aconteceu? Voltou atrás e retirou o cartão vermelho dor jogador atleticano. Como é que alguém que age dessa forma pose ser escalado para uma partida decisiva? Mostrando cada vez mais, como dizia Nelson Rodrigues, que toda UNANIMIDADE É BURRA, o único que concordou com a marcação do pênalti foi o comentarista de arbitragem Paulo Cesar de Oliveira. Faz sentido: porque assim como o irmão Flavio Cesar, que é árbitro, sempre que consultado diz “amém” ao VAR. Diante de tudo isso uma coisa boa: o VAR nosso é EXCLUSIVO, só nosso. Minha indignação foi tanta com o que aconteceu que deixei o nosso Fluminense para o fim de semana. Não seria justo também comentar o jogo de domingo depois do que vimos no Mineirão. Isto tem a ver com o nosso TRICOLOR.
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