Os planos de Flu e Fla para o Maraca

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Fluminense e Flamengo iniciam a administração do maior palco de futebol do planeta com a missão de fazer os jogos passarem a dar lucro, e que o “equipamento” todo se pague, gerando receitas, ao invés de despesas. Apesar de diferentes realidades quando o assunto é bilheteria – isso é uma pena para nós – os clubes terão a mesmíssima responsabilidade em relação às despesas. Nada mais justo.

Mas de que forma os clubes pretendes conduzir o novo “negócio”? Uma das hipóteses tratadas, e a mais aceita pelas partes, será a constituição de uma empresa, onde Flu e Fla teriam 50% cada. E essa empresa é que seria responsável pelo andamento do estádio. A sua diretoria seria indicada pelos presidentes dos clubes, e seus membros se  revezariam na condição de “diretor presidente”. Ora seria um indicado pelo Flu, ora pelo Flamengo.

Essa empresa teria total independência com os clubes. Tanto que ambos pagariam o valor de R$ 90 mil por jogo, o chamado “matchday” , além de assumirem os demais gastos operacionais – como segurança privada; orientadores; luz e etc… Essa seria uma das principais fontes de receita da empresa que será constituída – lembrando que os demais clubes, que quiserem se utilizar do Maraca, teriam as mesmas condições.

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Além dos jogos, a empresa seria responsável pelo “Maracanã Tour” – serviço de visitação aberto aos turistas – e também faria a gestão da exploração dos bares, lojas, estacionamentos e todo aquilo que orbita os jogos. E uma das principais atribuições seria a de gerar receitas através de eventos no Maracanãzinho, como jogos de volley, basquete, futsal e outros esportes, sejam eles de clubes ou mesmo de seleções brasileiras das modalidades. Da mesma forma, também buscaria eventos e competições para os demais setores do complexo, como o Parque Aquático Julio Delamare e Estádio de Atletismo Célio de Barros. Shows e outros eventos também são alvo da geração de negócios, e receita, para a empresa.

Dessa forma, então, teríamos uma empresa que não viveria exclusivamente do futebol, e sim que exploraria todo o potencial do complexo. Por outro lado, a empresa teria a missão – nem tão complicada assim – de buscar alternativas aos custos atuais, que o Maracanã exibe hoje. A nova empresa buscará novos contratos, após concorrência de preços, buscando diminuir os custos. Em matéria do Esporte Espetacular, em comparação com o custo do Nilton Santos, o Maracanã é nada mais nada menos do que 60% mais caro. Uma diferença absurda, que merece e vai ser revisada.

A intenção da dupla, ao constituir essa empresa, é de que a mesma fique no “zero a zero”. Que os clubes não tenham que pagar nada para usar o Maraca, e que ele se torne autossustentável. Caso haja lucro, o mesmo será utilizado para o pagamento dos próprios jogos, quando esses ocorrerem em tal situação. Caso haja prejuízo, os clubes assumirão 50% cada.

A operação já começou. Vamos acompanhando para ver se será esse o modelo a ser implantado, e quais as novidades que teremos nessa gestão compartilhada. A princípio não haverá nenhuma customização de nenhum setor (nada será pintado, por exemplo). Mas se estuda a retirada de parte das cadeiras atrás dos gols para se recriar uma espécie de Geral (como na Arena Grêmio, por exemplo). É torcer para que tudo ocorra como desejam a dupla Flu e Flamengo.

ST

 


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