Presidente do Conselho se posiciona contra a antecipação das eleições

Hoje, a partir das 19h30 o destino do Fluminense começa a ser definido. E a reunião que decidirá esse destino, ou melhor o impeachment de Pedro Abad,  ganhou um fato novo. Fernando Leite, presidente do conselho deliberativo se posicionou contra a qualquer hipótese de alteração no estatuto. E isso significa ser contra a qualquer tentativa de antecipação das eleições, possibilidade ventilada nos corredores do Reino do Laranjal. Leite admite também estudar a questão relacionada a redução do quórum para a abertura da sessão.

Isso porque, na frieza da letra, o estatuto reza que, para abrir a sessão, é preciso que o quorum de 150 conselheiros assinando o livro se presença. E no clube existem duas interpretações a respeito. Enquanto uma corrente entende que deve ser seguido exatamente o que está escrito, outra entende que esse número previsto se refere à metade dos conselheiros empossados. Isso porque, estatutariamente, o clube possui 300 conselheiros, mas na prática cerca de 215 estão aptos a votar. Nesse outro entendimento os conselheiros alegam que a presença seria proporcional ao número de conselheiros atual, ou seja, um quórum próximo de 110 presentes.

Nesse sentido, Leite estuda determinar um quorum proporcional, o que também diminuiria os votos necessários . Com isso, o número de votos necessários para aprovar o impeachment seria menor, já que o estatuto exige dois terços dos presentes. Contudo, o presidente do Conselho afirma ainda não ter se decidido.

— Estou estudando o assunto. Só irei me decidir mais tarde.

Outro ponto importante é, que se realmente Leite interpretar o estatuto de forma a redução do quórum, essa questão pode ir parar na justiça comum. Aguardemos.

ST