QUEBROU-SE UM TABÚ (Mario Neto)

Fluminense, conhecido também como o maior ressuscitador de equipes do futebol mundial, ou seja, aquele que recupera os adversários quando estão com a corda no pescoço, vide Avaí, CSA, Ceará, Vasco, Goiás ( não perdeu mais uma partida, já está na primeira parte da tabela) e outros mais.  Desta vez não demos outra vida ao Botafogo, que vinha de quatro derrotas seguidas, muito embora tenhamos feito o possível e o impossível para que não abandonássemos a nossa rotina, tal o numero de gols desperdiçados pelo time, no mínimo uns três na cara do Catito Fernandes. Já o nosso goleiro não fez sequer uma defesa das chamadas decisivas.

Não precisa ser nenhum gênio para atribuir a melhora do Fluminense nesta partida, tirando fora a mediocridade do adversário e a efetivação do Marcão como técnico. Ainda bem, e para minha surpresa os dirigentes desta vez (aprenderam a lição, assim espero) não tiraram outro nome da cartola como fizeram há pouco tempo. Não que Marcão seja um “expert” no assunto. É claro que ainda falta muito para isso. Por outro lado, os jogadores gostam muito dele, como de diz por aí, tem o grupo com ele, o que é importantíssimo e decisivo neste momento complicadíssimo do Fluminense. Outra coisa fundamental: ele, Marcão, acompanhou de perto o trabalho do Fernando Diniz e nitidamente, como ficou demonstrado domingo, quer tirar proveito disso, o que eu considero justíssimo  ainda mais agora que teremos jogos às quartas e domingo, troca de bola, marcação adiantada entre outras coisas, o que  Oswaldo de Oliveira não   fez, não levou em conta que os jogadores gostavam muito do estilo de jogo de Diniz. Tentou mudar tudo, método de atuar, em menos de um mês. Acabou pagando por isso e pelo sinal obsceno que fez com o dedo para os torcedores no final do jogo contra o Santos.

Antes que pensem que virei casaca, que eu mudei minha posição  sobre a demissão do Fernando Diniz, nada disso. Mas admito que se ele tivesse um plano B, ou seja, jogar diferente contra alguns adversários, melhores, ou até numa mesma partida, eu teria sido contra a sua demissão. Mais uma vez, como será até o final do campeonato, amanhã teremos outra partida de seis pontos. Espero que a rotina tenha sido interrompida neste fim de semana e não ressuscitemos desta vez o Cruzeiro. Dependendo da circunstâncias e sem poder contar com o melhor jogador disparado do time atualmente o Allan , e o Caio Henrique liberados para amistosos da seleção pré olímpica, aliás nem sabemos que estaremos lá, o empate não é um mau resultado, já que o Cruzeiro virá para cima da gente. Caso perca o jogo ficará numa posição delicadíssima no campeonato, à beira da segundona, por incrível que pareça. Para finalizar, uma coisa que não tem muito a ver com o Fluminense, embora este dito árbitro já tenha nos prejudicado INÚMERAS VEZES, COM A SUA PARCIALIDADE E A SUA COVARDIA. Esse “árbitro”, se é que posso chamá-lo assim, Wagner Nascimento Magalhães, não deveria apitar nem no aterro. E esse senhor é arbitro FIFA. Durma-se com um barulho destes.O pênalti que ele marcou a favor do Cruzeiro contra o Internacional  foi um “ESCÁRNIO”.