Sindicato do atletas do Rio apoia Flu na mudança na legislação de jovens jogadores

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Nesta semana o presidente Mário Bittencourt sugeriu à CBF, em reunião na sede, um pleito da entidade máxima do futebol à FIFA com a intenção de mudar a legislação de jovens jogadores. Nessa sugestão, o presidente tricolor pede que haja uma mudança no tempo de contrato dos atletas. Embora que a Lei Pelé só permita que jogadores de 16 anos renovem por máximo três anos, o desejo do mandatário do Flu é que os jovens possam renovar por mais de três anos.

De acordo com o site “GE”, nesta quinta-feira (04), o presidente da Saferj ( Sindicato dos atletas de futebol do Rio de Janeiro) ex-treinador, Alfredo Sampaio, entrou em contato com Mário, demonstrando apoio.

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Mesmo representando alguns jogadores, Alfredo Sampaio acredita que há uma inversão de valores no futebol brasileiro:

– Concordo com o que o Fluminense está solicitando. O sindicato entende que houve uma mudança muito grande, e os clubes estão fragilizados. A legislação precisa proteger mais os clubes. Apesar de representar os atletas, o sindicato também se preocupa com o mercado de trabalho. A proposta foi bem interessante, conversei com o presidente Mário, dei os parabéns e disse que se precisar poderá contar com a gente para apoiar.

Ainda sobre a legislação, o presidente acredita que deve haver mudança na atual conjuntura:

– Acho que a legislação precisa ser discutida. Quando a gente conseguiu a extinção do passe foi para acabar com uma distorção que havia: acabava o contrato, se não renovasse o clube deixava o jogador em casa. Só que a lei acabou abrindo uma porteira enorme, os jogadores continuam fatiados, presos a vários segmentos, investidores, e os clubes estão fragilizados, perdem seus ativos muito cedo. O Fluminense, por exemplo, tem uma safra ótima (sub-17), e dois já podem ir embora (Kayky e Metinho). Isso tem que ser revisto. Há alguns anos tínhamos 1.300 clubes, hoje são 600 e pouco, ou seja, o mercado de trabalho vai encolhendo por força disso também, pois perde seus atletas.

Apesar da iniciativa ter sido do Fluminense, o Saferj acredita que outros clubes também irão apoiar a causa e se ofereceu para ir à CBF para debater o assunto:

– Acredito que mais clubes vão aderir a esse pedido. Havendo um debate, claro que me farei presente. Claro que para o atleta é bom sair, ter sua vida, mas da maneira que está tem fragilizado os clubes e o mercado de trabalho, que é a célula mãe de todos.

 

ST!


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