SOB A LUZ DO REFLETOR – A Ressurreição do Tricolor

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Ressuscitaram o Fluminense no Carioca. Domingo, 17:47hs da tarde, aquela cerveja pós almoço, olhando meio de lado no sofá, o Vasco vencendo o Flamengo por 1×0 . Estava tranquilo. O que poderia ter sido feito, não tivemos sucesso. Torcer para os caras, jamais…..Até que nosso querido Arrascaeta empata a peleja e a leva aos pênaltis. Confesso que nessa hora, prestei mais atenção na televisão e tiveram a ousadia ressuscitar o tricolor. Mais um Fla x Flu, dessa vez pela semifinal geral do campeonato e eles com a vantagem do empate.

Antes de jogo decisivo, enfrentamos o Luverdense em Lucas do Rio Verde. Cidade longe demais do Rio de Janeiro, com logística super cansativa e nossa FERJ coloca o Fla x Flu para sábado. Meu Deus, quanta má intenção. Mas vamos ao jogo. Não é de hoje que o Flu sofre contra times que se fecham bem. Eu disse “se fecham bem”. Porque enfrentamos muitos times pequenos no carioca e vencemos a maioria com tranquilidade, mas quando enfrentamos times mais bem organizados, que fazem uma retranca com mais eficiência…deu zebra. Vasco, Antofogasta no Maracanã, Botafogo e até o Flamengo na Taça Guanabara, que só fomos vencer aos 47 do segundo tempo, numa bobeira do “querido Arrascaeta”. E o Luverdense, meus amigos, sabe fazer uma retranca. Num campo ruim, com jogadores rápidos, marcando forte e contando ainda com um dia infeliz de muitos nossos jogadores.

Inverteram os papeis. Dr. Secador me liga, gritando que o time piorou muito, que alguma coisa aconteceu, que vinha fazendo partidas maravilhosas. Eu comecei a narrar nosso histórico dessa temporada, alguns fatos citados acima, quando não conseguimos sucesso contra times melhores. Lembrei que nesse espaço, onde o Saudações Tricolores me dá o prazer de utilizar, já vinha falando sobre o problema do time em furar retrancas, em recuar a bola e ficar passando para o lado, de forma lenta, sem menor objetividade. Teve uma coluna que se chamou: “O Objetivo é o Gol!” Pois é, não é nenhuma novidade ou decadência do time. É uma dificuldade já aparente na temporada. Talvez por isso o Abel tenha posto o Fla tão recuado contra a gente no primeiro jogo e quase teve sucesso.

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Diniz vem cometendo alguns erros, que ficaram mais expostos no confronto contra o Luverdense. Era claro que o jogo pelo meio não estava rendendo e o Flu perdia a bola fácil quando tentava uma enfiada por ali. Laterais horrorosos escalados. Ezequiel não faz nada em campo, nem na direita que a sua posição, quanto mais na esquerda. Gilberto desde que voltou da contusão, não consegue uma atuação digna, horroroso. Então Diniz escalou mal e demorou muito a mexer no Caio Henrique, que quando foi para lateral recebeu rápido duas boas bolas na ponta, mas o time insistia nas jogadas pelo meio e não utilizava as jogadas abertas, talvez porque o mesmo Diniz não teve a coragem de lançar o garoto João Pedro antes.

Contra times retrancados a bola tem que ser girada mais rápida, com menos jogadores participando, com viradas de jogo para abrir a defesa, pegar um mano a mano na ponta e …..cruzar ou tocar para alguém na área. É extremamente importante ter um homem de área esperando uma boa bola ou uma sobra qualquer para empurrar para dentro e definir o jogo. O garoto entrou quase nos acréscimos e não tocou na bola. Teve um lance que o Everaldo adiantou a marcação e roubou a bola quase na bandeirinha. Ao invés dele rabiscar e meter na área, ele jogou lá atrás, quase no meio do campo para o Flu recomeçar. Aí o Flu se esforçou para chegar aonde… o Everaldo já estava. Só falta o Diniz dizer que não foi ele quem mandou o time jogar pelo meio, como disse que também não foi ele quem mandou o time recuar no último Fla x Flu, quando estávamos empatando com um homem a mais.

Penso também que Diniz erra nas opções de poupar jogadores. Poupou no Fla x Flu que poderia nos dar pontuação para estar garantido nas semifinais gerais e não precisar torcer para os caras no domingo. E na quarta feira, com uma viagem bem complicada, para enfrentar o Luverdense, poderia sim ter poupado uns 3 ou 4, e entrado com um time misto. O Flu leva muita desvantagem no cansaço para esse jogo, mesmo o Fla tendo jogado na quarta no Maracanã.

Não tem receita para vencer os caras. O que nós temos que fazer é impor nosso jogo, custe o que custar. Esse é o diferencial. Se Abel amarelar de novo e vier fechado, o Flu precisa ser mais objetivo, tocar mais rápido e se a bola não estiver entrando, lançar nosso único camisa 9 do elenco em condições, João Pedro, com mais tempo para atuar em campo. É extremamente importante resolver a questão da vaga do Airton. Caio Henrique no meio é legal, mas na lateral está sendo mais importante. Entra com o Allan ou Dodi e deixa o Caio na latera canhota, vai ser melhor com certeza.

Gilberto, em má fase, dando coletiva.

Mas é Fla x Flu e eles com a vantagem do empate. Bom sinal! Vamos agradece-los com uma bela pancada, para nunca mais ressuscitarem a gente.

 

Toque curto:

–  Gilberto está tão mal, tão mal, que estou concordando com o Dr. Secador. Que tal testar o Igor Julião?

– Diniz, vc é o comandante. Se o time recua, a culpa é sua. Se o time joga pelo meio, a culpa é sua. Se o time sacode o Fla, o mérito é seu. É assim que funciona. Não dá para ter os méritos nas vitórias e se abster nos erros das derrotas.

– É sério que o Flu comprou o passe do Marlon? O cara não é nem a terceira opção para lateral esquerda.

– Não vendam o Pedro ainda. Precisamos muito dele para a temporada. Deixa ele meter uns gols que vai valorizar.

– Final: Flu x Bangu, anotem!

 

SDT


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8 thoughts on “SOB A LUZ DO REFLETOR – A Ressurreição do Tricolor

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