SOB A LUZ DO REFLETOR – É Marcão ou Roger?

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Marcão acertou contra o Sport. Não foi uma senhora apresentação, mas a vitória suada nos acréscimos foi muito pela modificação feita pelo nosso técnico, enxergando um posicionamento interessante para o Cazares, com 2 homens de frente e ainda o Luís Henrique fazendo as vezes de um meia atacante. Ponto para o Big Mark que no jogo seguinte estragou tudo.

Muitos comemoraram a escalação do Cazares, junto a 3 volantes e 2 atacantes. Eu confesso que gostei, mas fiquei com um pé atrás, pois a escalação pode ser maravilhosa ou desastrosa, depende de como ele iria posicionar as peças e aconteceu o que eu temia.

Big Mark imitou o que o Roger fez e que não deu certo. Cazares virou o Nenê no time do Marcão. Ficou ali na frente colado com o JK, principalmente quando o time estava sem a bola, enquanto o jovem Luís Henrique, hoje melhor jogador do Flu, se matava de correr para acompanhar o lateral pela direita. Foi assim que Roger estourou todos os garotos: Biel, Luís Henrique (na época), Caio Paulista….Com o time do Grêmio marcando forte, sem dar espaço, Cazares não conseguia armar o Flu, mesmo quando recuava um pouco nas horas ofensivas do time. É bem simples a questão: Cazares tinha pouca gente para acionar e pouco espaço.

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Vejam vocês que é bem diferente do que Marcão fez contra o Sport no intervalo. Naquele jogo, Cazares entrou como um terceiro homem de meio de campo, com Luís Henrique sim, o ajudando, mas dando opção também, além dele Fred e Jk se movimentavam, o segundo com mais veemência obviamente. Enquanto em um jogo, Cazares tinha 3 opções a frente dele, mesmo o Luís Henrique ainda com a missão de fechar o meio, no outro jogo Cazares só tinha o JK e o Luís Henrique cansado. Uma coisa é atacar o Sport, em casa, que não exigiu muito da recomposição do LH, outra coisa é jogar fora, contra o Grêmio, que precisava da vitória de qualquer jeito. LH estourou. Qual a novidade? Além disso não tinha forças para atacar e quando pegava a pelota aberto, a opção era só JK isolado na área do Grêmio contra 3.

Jogamos fechados, com 3 volantes, um armador muito avançado, um atacante e outro que vinha até nossa área e tinha que tentar atacar também. Até quando vamos insistir nisso? Até quando nossos treinadores vão colocar nossos armadores lá na frente, descansando na marcação e estourando os garotos que deveriam criar nossas chances de gols?

Se Marcão quiser pontuar mais, alcançar pelo menos o G7, tem que ter mais coragem. Jogar com o 4 4 2 real e não essa invenção brasileira de falso 433, quando na verdade esses dois atacantes abertos viram acompanhadores de laterais adversários.  Está na cara dele, é só olhar o segundo tempo contra o Sport. 4 atrás , 2 volantes, 1 armador, 1 meia atacante, 2 atacantes. Todos em forma, eu iria de: Samuel, Nino, David Braz, Marlon; André, Yago, Cazares, LH, Jk e Fred. Pode entrar o Arias no lugar do Cazares, pode entrar o Arias no lugar do LH e avançar o próprio LH para o ataque com Jk, são variações do mesmo tema. 2 volantes, 1 armador, 1 meia atacante e 2 atacantes. Parte para cima Marcão, não joga o ano fora!

Toque Curto:

  • Marlon vem jogando bem, muito melhor do que os outros concorrentes a vaga.
  • Time errou muitos passes contra o Grêmio, coisa de louco. Absurdo para nível profissional.
  • Nino não pode estra jogando sério, não é possível. Diego Souza parecia que tinha 20 anos.
  • Marcão acertou o time e desandou de novo. Quem sabe até o último jogo ele consegue?

SDT


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6 thoughts on “SOB A LUZ DO REFLETOR – É Marcão ou Roger?

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