SOB A LUZ DO REFLETOR – Semana Fatal

Continuamos a nossa montanha russa tricolor. Dessa vez estamos em queda livre. Muitas derrotas na sequência, com nosso professor enrolado de novo. Logo agora que estamos brigando por duas quartas de final: Libertadores e Copa do Brasil.  A cabeça do Roger é pedida novamente e os torcedores estão na fase pessimista, alarmados com algumas péssimas atuações.

Fato que nós torcedores não sabemos qual o Fluminense do Roger. Tivemos algumas excelentes atuações e muitas péssimas. Roger pegou um time praticamente montado, fez suas alterações no sistema de jogo e nos titulares, mas não consegue repetir 2 a 3 partidas em alto nível. Fazemos uma boa apresentação, seguimos no máximo dois jogos dessa forma e logo voltamos a não jogar nada.

Difícil saber o motivo, tanto para jogar tão bem as vezes ou para tão mal. Pode ser sorte, que nos acompanha as vezes, pode ser a falta dela que insiste em aparecer, mas o fato que nosso professor é capaz de organizar uma bela partida e ter outras em que o time parece não querer saber de nada, entra desligado, desorganizado e sempre com uma ajuda dele, cometendo alguns erros clássicos, já comentados em muitas colunas por aqui.

Fora Roger? Agora é impossível! Estamos há 1 dia da decisão da Copa do Brasil e 4 da Libertadores. Duas obrigações desse elenco. Na Copa do Brasil me parece óbvia a obrigação. Criciúma, com todo respeito, frequenta a séria C do Brasileiro e não temos o direito de sermos eliminados por eles.

Na libertadores o desenvolvimento da competição nos dá essa obrigação. Quando saiu nosso grupo, ficamos apreensivos quanto a nossa classificação. Desafios com os bons times colombianos e as viagens complicadas que envolvia esses confrontos, quanto a  medir forças com um dos melhores times da América do Sul, River Plate. Ali, só queríamos passar de fase, mas fomos os primeiros e olhando os clubes envolvidos a competição, quartas de final seria um objetivo a ser alcançado, principalmente quando caímos com o Cerro e largamos com 2 gols de vantagem.

Não me venham com “Flu tem que  sempre pensar em títulos” porque isso é óbvio, mas irreal. A realidade bate na nossa porta e estamos nos estruturando fora de campo para conseguir brigar com outros clubes que possuem elencos milionários, 2 a 3 vezes o valor do nosso, as vezes 4 ou 5 vezes. É querer que o Brasil brigue no quadro de medalhas com EUA, China, Alemanha, Japão e etc…Simplesmente não dá, só por um milagre. Então vejo a classificação para as quartas na Liberta, como obrigação e como primeiro alvo atingido.

Mas somos o Fluminense e realizamos feitos que jamais imaginaram. Então sempre pode dá. O x da questão é o comando técnico do esquadrão tricolor. Roger já perdeu o direito de errar tanto e esse time não tem o direito de entrar com aquela falta de vontade apresentada, numa oitavas de final, mesmo que o adversário seja mais fraco. Copa do Brasil já ensinou muito, e continua ensinando, que competição mata a mata não tem favorito, tem que entrar sempre com a faca nos dentes. O comandante tem responsabilidade nisso também. Quando entramos voando alguns jogos, ele recebe parabéns e as glórias. Se entrarmos sonolento e sem vontade, ele tem sua parcela grande de culpa também.

Agora basta torcer e rezar para que nesses dois jogos, estejamos naqueles dias bons, no alto da montanha russa, porque é com Roger que nós vamos e o pior: Se passarmos, e vamos passar nas duas competições, ele continua….sem prazo, por tempo indeterminado. Então melhor classificado com o Roger, do que eliminado trocando de técnico. #ficaroger!

Toque Curto:

• Flu estava passeando em Criciúma? Que falta de vontade irritante.
• Fred está andando em campo, ou está cansado da temporada ou está sem vontade de participar de um time que pouco lhe aciona. Precisamos do nosso capitão nervoso, concentrado no jogo e vibrando com o time
• Pra que tirar o Marcão? Isso que o Roger faz, ele consegue melhor e mais barato.
• Nonato? Não acredito que ajude.
• Rezemos pelo Roger. Ou vamos preferir a eliminação a continuar com ele?

SDT