SOB A LUZ DO REFLETOR – Testa e Acelera Diniz!

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Chega a ser chato repetir aqui, o que a coluna já vem comentando seguidamente, sobre a falta de objetividade do Fluminense. Mas é irritante como não conseguimos agredir o gol adversário, mesmo quando precisamos do resultado.

Fomos eliminados no Fla x Flu no último sábado com o empate. Após um péssimo primeiro tempo, no qual conseguimos um gol sabe-se lá como, viemos para um segundo tempo para fazer tempo passar novamente. É verdade que esse Flamengo, todo poderoso e cheio de medalhões, também não prima pela objetividade atrás do que é mais importante no futebol: o gol. Então o tempo passava bem, sem muitos sustos e até tivemos uma boa chance com Luciano, num voleio pela entrada da área que esbarrou na boa defesa do arqueiro dos caras, mas foi só. Uma falha pessoal novamente deu o gol para eles. Foi um senhor frango! Mas o jogo dessa vez não estava tão no final, ainda tínhamos tempo para tentar o desempate e o que nós vimos? Nada. Esse é o problema. Não conseguimos nenhuma chancezinha sequer, nenhuma pressão, nenhuma bola louca na área para ver no que dava. Nada.

Não foi só nesse jogo. Por muitas vezes o Flu precisava do resultado e ficava tocando de lado, como se ficar com a bola fosse sinônimo de gol. Não é! É importante sim, muito. A posse de bola é super importante por alguns aspectos. Primeiro, porque sem a bola o adversário tem menos tempo para conseguir te pressionar e assim, teoricamente, menos chances de gols aparecerão e menos gols tomaremos. Segundo, porque com a bola o time tem mais tempo para pressionar o adversário e assim, teoricamente, mais chances de gols aparecerão e mais gols faremos. Tudo é teoria, porque na pratica não está acontecendo dessa forma. Até vejo que funciona um pouco na parte defensiva, quando o adversário tem menos tempo para tentar algo, mas na parte ofensiva não basta ficar só com a bola, as chances não cairão do céu. É preciso agredir e provocar as chances. É muito irritante a lentidão com que o time troca os passes, sem esticar a bola, tocando de três em três metros. Por vezes tem um lateral livre e a bola passa por três até chegar nele, que nesse momento já está marcado. É necessário arriscar, dar um passe como o Allan deu no segundo gol contra a Luverdense, por exemplo. Me recordo de vários jogos que, mesmo atrás do marcador, acabamos o jogo com a bola sem ter uma chance sequer.

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Claro que o camisa 9 faz falta. No primeiro gol do Flu contra a Luverdense, a jogada foi feita para um autêntico camisa 9, que o Yoni não é mas finalizou como se fosse. É preciso cruzar mais, não jogar a bola sem direção para área, rifa-la. Cruzar significa dar um passe pelo alto, ou até por baixo. Perdendo um jogo como estávamos no Fla x Flu, não pode acabar sem entrar na área adversária, nem que seja nos minutos finais, apelando para jogadas aéreas e chutões, para ver no que vai dar.

Diniz tem culpa no cartório. Não entra nunca com o menino João Pedro, que pode nos dar essa referência enquanto o Pedro não reaparece. Não coloca o Marcos Paulo para dar ritmo e ter uma nova opção para melhorar esse time, deixar mais agressivo. Acho que o sistema tem que ter a variação para lançamentos mais longos, uma bola jogada lá na frente para chegar apertando uma segunda bola. Não, claro que não queremos a volta do esquema de chutão, mas é uma variação com bolas longas. Ver o Flu jogar está chato demais.

Diniz criando soluções para acelerar o time. Será?

Vamos enfrentar o Santa Cruz na fase seguinte da Copa do Brasil, cuja a classificação nos dá 2.500.000,00, praticamente uma folha salarial do Flu. Precisamos fazer o resultado em casa no primeiro jogo. Boa oportunidade para o Diniz evoluir esse time e tentar novas soluções contra retrancas. O Santa não virá para ganhar o jogo aqui, vai entrar para empatar e levar a decisão para lá. Arrisca Diniz, acelera esse time, mexe mais cedo durante os jogos, testa os garotos, principalmente o João Pedro, que nos dá um qualquer se meter um gol. Vamos pra cima!

Toque curto:

–  Não aguento mais o Gilberto.

– Boa atuação do Allen na terça. Virando o jogo com bolas mais longas, facilitando a vida dos laterais e dos pontas e finalizando com uma enfiada linda para o gol do Luciano. Vejo com futuro titular.

– Todo jogo o Bruno Silva leva amarelo e fica no limite da expulsão. Não o vejo tão importante dentro do time titular assim, para corrermos esse risco.

– Luciano e Ganso juntos, contra uma retranca forte, não vem dando certo. Entendo que é nosso artilheiro e o outro nosso craque, mas o time fica muito lento com os dois juntos.

– Bela atuação do zagueiro Nino. Ganha pelo alto, sabe sair jogando e tem calma. Boa opção.

– Após garantir a classificação na Sula do ano passado contra o Atl Pr e firmar que a final seria Flu x Bangu, a coluna abandona de vez a carreira de mãe Dinah

 

SDT


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7 thoughts on “SOB A LUZ DO REFLETOR – Testa e Acelera Diniz!

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