SOB A LUZ DO REFLETOR – Uma Luz no Final do Túnel

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Depois das irritantes atuações do nosso Fluminense e, principalmente, do nosso professor veio aquela ponta de esperança com a atuação no segundo tempo do Fla x Flu. Novamente entramos jogando dentro da área, com todos nossos atacantes na nossa intermediária, o que não nos dava posse de bola e muito menos os contra ataques. Não tem mistério, zero chance de sucesso.

No segundo tempo, além da postura ter mudado, as alterações de Lucca pelo Fred e Nenê pelo Cazares começaram a mudar o jogo. Diga-se de passagem que Lucca não é bom jogador, mas tem uma movimentação intensa e velocidade, o que faltava para ameaçar mais o time dos caras, que continuava em cima, mas já com menos pressão. Cazares sem posse de bola fica difícil mesmo, zero culpa do equatoriano, talvez se fosse o contrário, Nenê iniciando e Cazares entrando naquele momento, teríamos resultados iguais. Cazares já fez isso em outros jogos, inclusive para o mesmo Lucca: Lançamentos longos nas costas do adversário.

Mas o que interessa é que o primeiro golpe foi dado e em seguida entrou Luís Henrique com uma nova disposição e nova postura. A reserva, e até mesmo ficar de fora da lista de alguns jogos, fez bem ao garoto. Fla sentiu, Flu apertou e começou a criar chances, Kayke entrou e o gol já era esperado, mesmo aos 46 min, as chances já mostravam que se fosse sair do zero o placar, seria favorável a gente. Mais um vitória que enlouquece o rival, nos acréscimos.

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Há de se destacar que o Roger não tinha opção no banco para o Fred e esse estava sem função no Fla x Flu. Fico refletindo se ele tivesse o Abel a disposição, se entraria com o Lucca mesmo. Mas melhor não pensar nisso e dar os parabéns ao nosso técnico pelas mudanças que realmente surtiram efeito.

No jogo de quarta, contra o Ceará, Roger veio cheio de mudanças. Não na forma de jogar, mas as características das peças que entraram em campo eram bem diferentes e confesso que me surpreendi com tal ousadia. Biel fazia a função do nenê (ou Cazares, como preferirem) formando um grupo de 3 jogadores rápidos em volta do Fred. Muito boa solução. Flu começou forte, rápido, trocando passes em velocidade, marcando em cima e já criando alguma situações de gol, como o anulado por impedimento do Caio Paulista. Fred machucou. Desastre total, não só para esse jogo, como para o retorno da Libertadores menos de 1 semana depois. Desandou a maionese.

Sem Fred que acalmava os garotos, recuava para fazer o pivô e prendia alguns zagueiros, o Flu virou um bando de loucos correndo, sem freio. O Ceará conseguiu igualar a pegada do Flu e o jogo ficou truncado demais, com a passividade do juizão que parava todo lance.

Roger foi agressivo, o que merece aplausos. Tirou dois volantes, lançou Martinelli, Cazares e Nenê. Correu riscos e isso a galera curte. Jogo em casa é para ganhar. Mas sinceramente, ainda tem dificuldade de entender certas coisas, pelo menos na minha humilde opinião.

Roger, com todo respeito, Cazares não é jogador de beirada. Quando e onde você viu ele jogar assim? Que mania irritante, largar um armador aberto na ponta. Imagino o Roger refletindo na beira do gramado: ” Vou colocar sangue novo na ponta, Cazares vai entrar, acompanhar o lateral adversário sem bola e com ela vai driblar 3 e cruzar pro gol de bicicleta do Lucca”. Pelo amor de Deus.

Não deu para ganhar, até porque com a entrada de Nenê e Cazares, o ritmo caiu. Kayke era a bola da vez nesse jogo, mas não aos 48 do seg tempo né?!

Ignorando um pouco o jogo contra o Sport, temos um sério problema para a Libertadores que  é a ausência do Fred. Por fata de sorte perdemos Bobadila e Abel, seus substitutos e provavelmente vamos com o Lucca. Com espaço ele já é bem limitado, sem espaço será meio complicado. Não acredito que o Cerro venha para cima, vai tentar cozinhar o jogo lá e aqui, buscando sempre uma bola. Precisaremos demais dos garotos com suas jogadas individuais, mas alguém precisa organizar a bagunça, como Fred estava fazendo no início do jogo contra o Ceará. Provavelmente será o Nenê.

No final das contas, o que me deixou satisfeito é ver que nosso professor, mesmo cismando com apenas uma formação tática, está se esforçando para fazer algo diferente. Trocar um centroavante mais fixo por um mais móvel, trocar um armador veterano por um garoto, deixar o time com apenas um volante de ofício….É por aí mesmo, não dá para sentar numa boa apresentação contra o River e achar que vai se sair sempre bem contra qualquer time, em qualquer situação. Precisa ter cartas na manga, já foi um início. Esperamos a evolução do mesmo, já que a troca de treinador não está nem perto de acontecer.

Toque Curto:

  • Belo gol no Fla x Flu, com participação dos que entraram no jogo e todos de Xerém.
  • Esperança é o Abel se recuperar, não é um Fred, mas também não é um Lucca.
  • Alguém pode contar pro Roger que o Cazares não é jogador de “beirada”?
  • Boa evolução do André, vai ajudar muito. Mais um garoto da base.
  • Ganhar Fla x Flu é normal. Eles enlouquecem.

SDT

 


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6 thoughts on “SOB A LUZ DO REFLETOR – Uma Luz no Final do Túnel

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