Somos Fluminense

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Júlia, Augusto, Thiago e João Pedro – Engenhão – Foto: ST

Na tarde fria de quarta-feira, tivemos o jogo do Flu contra o Nacional-URU, no Nilton Santos. E mesmo a chuva fina que caia, e o vento cortante – diminuindo mais ainda a sensação térmica – foram capazes de tirar Augusto do jogo do Flu:

– Fui criado nos arredores do Maracanã, bem pertinho do colégio militar. E meu pai sempre me levava para assistir aos jogos do Flu, desde os meus 7 anos. Cresci respirando a atmosfera do Maracanã e herdei de meu pai essa paixão pelo Flu – disse o tricolor de 58 anos.

Augusto foi acompanhado do filho Thiago Rodrigues,  de 32 anos, e também dos sobrinhos João Pedro e Júlia, de 19 e de 17 anos respectivamente. A sobrinha confessa não ir à tantos jogos, mas traz boas recordações do último que esteve presente com o tio:

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– Meu tio vem mais do que eu. Ele e meus primos. Mas no último jogo que eu vim, não lembro contra quem foi, nós ganhamos – se diverte Júlia.

O filho Thiago, que é tricolor desde sempre, conta que um dos jogos mais marcantes foi contra o São Paulo, no Maraca, pela libertadores de 2018 (para ele e para muitos).

– Desde pequeno, cresci com essa paixão pelo futebol, pelo Fluminense. Veio do meu avô para meu pai, e do meu pai para mim. E uma das maiores emoções que já senti, foi nesse jogo, contra o São Paulo, na libertadores.

Já para João Pedro, a paixão pelo Flu, veio em forma de título. Filho de vascaíno, confessa ter se apaixonado pelo Flu em 2005, naquele título estadual, com direito a emoção até o final, com o gol de cucuruto:

– Meu pai era Vasco. Nem sei dizer como nasceu essa paixão, é inexplicável. Me lembro que foi no título de 2005. Uma das minhas primeiras lembranças. Daí meu tio começou a me trazer aos jogos direto, e não teve mais jeito (risos).

Vitória e D. Sandra – Engenhão – Foto: ST

Se essa família  já tem uma história muito ligada ao Flu, dentro do estádio nós encontramos com D. Sandra, que acompanhava sua filha Vitória, de 16 anos, na sua primeira partida vendo o Flu de perto. Para ela, a paixão pelo tricolor é tanta, vinda do pai, que ela faz questão de passar à filha:

– Meu pai era tricolor roxo. Acompanhava de pertinho o Flu. Me ensinou tudo sobre futebol, ele era árbitro e apaixonado. Desde sempre eu sou tricolor…  Quando minha filha quis vir ao estádio hoje, eu fiz questão de vir com ela.

Já Vitória conta que esse é a primeira vez dela no estádio acompanhando o Flu, mas que acompanha sempre e, mesmo pela TV, sofre e vibra com o Fluzão:

-Eu sempre fui apaixonada pelo Fluminense, mas eu nunca vim pelos jogos estarem muito violentos. Hoje, por ser a Sul-Americana, e ser mais tranquilo, eu pensei em vir, ainda mais com família, é bem tranquilo. Nós viemos de Campo Grande com muito amor. Eu acompanho todos jogos pela televisão vibrando, sofrendo… Imagino aqui como vai ser.

Kaio, Lucas, o pequeno Luan e Luciano – Engenhão – Foto: ST

E, por fim, encontramos uma outra família, também formada por filhos e sobrinhos, já posicionada dentro do Engenhão. Luciano, de 34 anos, levou os filhos Luan e Lucas, de 3 e 14 anos respectivamente, e o sobrinho Kaio 14, para dar continuidade ao amor pelo tricolor que, ele próprio, também herdou do pai:

-Vem do meu pai essa paixão. Não tinha muitas condições de me trazer ao estádio, mas sempre que dava a gente ia e eu me apaixonei pelo Fluminense desde sempre. Por isso, hoje, faço questão de trazer meus filhos e passar para eles a minha paixão – e continua, se recordando de um dos momentos mais marcantes de sua vida – Aquele gol do Washington (também contra o São Paulo), e a gente veio aqui no carro e eu falando sobre isso.

Lucas, o filho mais velho, diz que o Flu representa muita coisa e que aprendeu com o pai essa paixão:

-Hoje o Flu representa muita coisa, eu sempre acompanho. Venho sempre com meu pai, que faz questão de me trazer, mas nem me lembro da primeira vez, pois eu tinha uns dois ou três anos – e segue – O Fred com aquele voleio, contra o Flamengo, foi o momento mais marcante, disparado.

Por fim, Kaio, que coincidência ou não, deixou de torcer para um rival e hoje é tricolor de coração:

– Então (risos) eu torcia para o Botafogo, mas como nunca ganhava título nenhum, eu decidi ser tricolor em 2010, no tri-campeonato (conta às gargalhadas).

É sempre bom encontrarmos famílias, com tantas histórias bacanas para contar. O resultado não foi dos melhores, mas a certeza que nós nunca vamos abandonar nosso tricolor nunca foi tão grande!

ST

 

 

 


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