Sub 23 condicionada à competições e Sub-20 sem as mudanças pretendidas – efeitos da pandemia na base tricolor

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O time sub-23 do Fluminense retornou às atividades, juntamente com os profissionais, nesta última semana. E, tal como o elenco principal, vem recebendo toda a atenção necessária da comissão técnica e seguindo o programa virtual. Contudo, a continuidade da categoria está condicionada à realização de campeonatos. Ou seja, se tiver competições para o time jogar, ela será mantida. Caso contrário, os atletas terão seus futuros decidido caso a caso.

A intenção da diretoria, quando da formação da categoria, era o de auxiliar no desenvolvimento dos jogadores, que já estouraram o limite do sub-20, que ainda necessitem de maturação e desenvolvimento. Na visão do diretor executivo de futebol, Paulo Angioni, isso sempre foi um dos maiores problemas do futebol. E essa formação de categoria chegou junto com um movimento nas bases tricolores.

Além da formação da sub-23, que levou os atletas com 20 anos para mais próximos dos profissionais, uma das principais novidades foi a alteração no limite de idade da categoria sub-20, que agora trabalha com atletas até 19 anos. Na avaliação da diretoria, o processo de formação de atletas, já com renome internacional, precisava passar por um processo de evolução. A intenção é vir com o processo ainda mais forte, ampliando a capacidade e a qualidade dos atletas para quando chegarem aos profissionais.

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Outra mudança sensível, foi a criação de novas categorias. Agora, o Flu ganhou sub-16, sub-14 e sub-12, que antigamente ficavam compreendidas nas categorias sub-17, sub-15 e sub-13. Ou seja, mais atenção na molecada tricolor em Xerém.  Além de contarem com grupos de jogadores, comissões técnicas e analistas de desempenho independentes para cada uma delas, as categorias ainda contam supervisores técnicos: ex-jogadores Duílio (no sub-17 e sub-16) e Cadu (sub-15 e sub-14) e Marcos Jorand (sub-13 e na transição salão/campo).

Agora, com a pandemia do coronavírus, os planos da diretoria tricolor, em manter o sub-23, estão ameaçados. Conforme falamos, os atletas só seguirão no grupo se houver competições para disputarem, até por não fazer sentido somente treinarem, pois perde um dos principais pilares da categoria, que é ficar sempre em forma e “pilhado” para quando forem requisitados pelo treinador do time principal, seja para a composição de um treino, do banco de reservas ou, até mesmo, entrar em campo e defender o Flu nas competições profissionais.

Caso as competições não sejam realizadas, os atletas que ainda tem idade retornarão para o sub-20 (também adiando os novos planos para a categoria). Os demais serão reavaliados um a um. Alguns serão encorporados ao elenco principal, e passarão a treinar diretamente sob a supervisão de Odair e sua comissão técnica. Outros, no entanto, deverão ter destino longe do Reino do Laranjal – seja por empréstimo ou negociação em definitivo.

Nossa reportagem apurou, na manhã desta terça, que não existe ainda qualquer definição e que seria precoce apontar qual o caminho a ser seguido pelo clube. Todos aguardam pela definição do que acontecerá, ou não, em 2020. Até lá nenhuma decisão será tomada.

ST

 


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