Subestimados e surpreendendo

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O Flu começou o ano como patinho feio das principais competições nacionais. Vindo de um ano extremamente conturbado, onde chegou a incríveis 5 meses de salários atrasados e bateu o recorde intergalático sem gols, o tricolor começou 2019 sob olhares mais do que desconfiados: olhares de pânico.

Mas o ano começou. Diniz chegou e com ele alguns nomes interessantes e outros nem tanto. Ferraz, por exemplo, é um deles. O zagueiro veio do América-MG, que caiu, e com a missão de substituir o folclórico Gum. Calou a boca de todos os seus críticos, e é incontestável ali na zaga. Caio Henrique foi outro. Vindo do Paraná, onde foi titular jogando numa posição que não é a dele, foi cornetado demais. Hoje? Titular absoluto. Assim como Allan, outro “refugo” que chegou para crescer a aparecer. Nino, que chegou um pouco depois, também vem crescendo e surpreendendo.

E o ataque? Temos um camisa 9 de seleção, que voltou com fome de bola – 2 gols em 4 jogos. Chamamos dois moleques da base que infernizam a vida da defesa adversária, um deles tem nada mais nada menos do que 7 gols em 10 jogos como profissional. E gol de gente grande, marcado em gente grande (3 contra o Cruzeiro, 3 contra o Atlético Nacional e 1 contra o Flamengo). Seu parceiro desde a base? Já meteu uma no travessão e deu duas assistências, Tá bom?

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Luciano vive seu melhor ano, e é o artilheiro da equipe. Paulo Henrique Ganso está, cada vez mais, voltando a jogar para car#$%%@¨%! Speed Gonzalez pode até ter caído de produção, mas ainda é um tormento para os adversários e líder de assistências (10) no ano. E Gilberto? Alguém viu ele passar ali pela direita? Anotaram a placa? O nosso ala está voando. E não para. Danielzinho virou Daniel e, agora, já virou “Daniesta”, pela performance nos últimos jogos.

Ainda temos Miguel, de apenas 16 anos; Marcelo (goleiro) literalmente voando, e aprendendo muito com André Carvalho e Josmiro de Goes (preparadores de goleiro) – como ralam esses goleiros nas mãos dessas feras!

Apostas como Ewandro, Kelvin, Guilherme, Yuri e Léo Arthur ainda não tiveram tempo para mostrar seu valor. Mas podem acontecer e realizar aquilo que o treinador deseja. Ou podem não performar da forma imaginada e seguirem rumos distintos, como assim foi com Matheus Gonçalves, Ezequiel, Calazans e outros, que deixaram o reino.

O mais importante é ver o departamento de futebol em constante movimentação, observando, trazendo, apostando e, com muita dedicação e trabalho, acertando mais do que errando. Bem mais! E que bom!

Não ganhamos nada ainda. Temos falhas que merecem atenção. Temos muito a melhorar. Mas, ainda assim, como é bom ver o Fluminense sendo temido de novo. Esse é o nosso Fluminense!

ST


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10 thoughts on “Subestimados e surpreendendo

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