Angioni fala sobre o projeto sub-23 e como se realizaria – diretor negou contratar para a equipe de aspirantes
Um dos principais desejos do diretor executivo de futebol, Paulo Angioni, deve sair do papel e ganhar os gramados. O time de aspirantes, ao que parece, terá início no ano que vem. A ideia do diretor é fazer uma equipe com 25 atletas composta por aqueles que estouraram a idade da base e ainda não performaram no profissional. Prioritariamente a ideia é utilizar o a produção em massa de Xerém, o celeiro de craques tricolor. Ainda assim, o departamento de scout tricolor também poderá avaliar a chagada, mas SEM CUSTOS, de atletas advindos de outros clubes. Hoje o Flu tem 15 atletas com o perfil desenhado por Angioni:
– É olhar um pouco para o futebol no futuro. Um dos grandes problemas do futebol brasileiro é a transição. Está muito ruim há muitos anos. A maior resposta que posso dar para isso é a quantidade de jogadores de fora do Brasil que hoje está dentro do mercado brasileiro, porque não tem aqui. A maturação está muito precoce nos jogadores de base. Está se maturando jogador com 18 anos. O Flu ano que vem trabalhará com jogadores nascidos em 2001. Temos 13 jogadores nascidos entre 1999 e 2000 e que, teoricamente, não teriam nenhum espaço na equipe profissional. E ficariam à mercê de um mercado que não daria nenhuma condição para eles poderem crescer. E isso acontece em todos os clubes do Brasil. Alguns clubes já fazem esse trabalho, o próprio Internacional, o Bahia, há muito tempo, pois lá estive em 2011 e criamos esse modelo. O mercado tem uma escassez absurda. Você procura um lateral-esquerdo e, de repente, você olha e tem de buscar no Equador. Você procura um atacante e tem de buscar no Uruguai. Porque aqui não tem jogador. E não tem porque está se maturando muito cedo. Estamos tentando junto a colegas de trabalho com outros clubes estender um pouco o calendário para uma condição de competição sempre.
Complementando a ideia da formação do time de aspirantes, o diretor ainda explicou que pretende formar, no elenco profissional, um grupo mais enxuto, com 22/23 jogadores e não com aproximadamente 30/35 jogadores. E, caso fosse necessário utilizar-se de alguma atleta para qualquer posição, o time de Aspirantes socorreria os profissionais naquele momento. Com isso, todos os atletas teriam mais atividade nas competições e sempre jogando:
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– O ideal, para mim, e já conversei com o Odair, é que ele trabalhasse só com 22 jogadores e não com 30, 32, 28. Por mais que ele seja um craque na relação humana e vencedor nessa convivência e o faz muito bem, mas é difícil pois muitos ficam de fora. Antigamente você relacionava 16 e haviam descontentes. Agora você relaciona 22 ou 23 e quem fica de fora e é só problema. Só problema. Tem clube de ponta na Europa que trabalha com 19 jogadores só da equipe profissional e aproveita outros da equipe B. Assim fica bem melhor para administrar, rendimento de expectativa de jogador que você cria na base. É melhor para o treinador e é melhor para o jogador de base, que tem uma aspiração maior de chegar ao profissional, nesse trabalho concomitante. Os jogadores estarão sempre se divertindo, pois jogar é a diversão deles. Temos 12 jogadores nessa idade de 19, 20 anos que estarão nesse grupo e três jogadores que ultrapassaram etapa, então já temos 15. e vamos incrementar outros que pela visão do nosso chefe de scout, Ricardo (Corrêa), está monitorando no futebol brasileiro para fazermos um grupo de 25 jogadores. Essa é a ideia e tomara que a gente consiga ter sucesso na prática.
Nossa reportagem apurou que não há intenção do Flu em contratar novos jogadores para o time de aspirantes. A intenção seria monitorar o mercado em busca de oportunidades sem custos ao tricolor, de jogadores com potencial a ser desenvolvido nesse time que está sendo formado.
O novo treinador, Odair Hellmann, se mostrou um entusiasta na etapa que será contemplada:
– O Fluminense é uma escola de craques. A partir do ano que vem teremos o projeto do sub-23, que ajudará nesse trabalho de desenvolvimento de jogadores. No Inter já trouxe muitos jogadores da base, fizeram parte do grupo. Se os meninos renderem e produzirem mais, certamente receberá mais oportunidades para seguir em frente. Espero contar com eles – disse Odair, na sua apresentação.
ST
Excelente iniciativa! Espero que o projeto vá adiante.
Hum entendi. Sem custos. Os 10 se vierem jogarão de graça.
Coloca o Sub-23 no Carioca sob o comando do Marcão e deixa o Odair trabalhar de boa com os jogadores do time principal, preocupando-se apenas com a Copa do Brasil e com a Sul-Americana. No Brasileirão une-se os aprovados no “vestibular” do Carioca e teremos um time com ritmo de jogo, o que ajudará nos propósitos do clube para o segundo semestre de 2020. Simples.
Avaliem bem cada um.. já vivemos bem recentemente uma ocasião de dar oportunidade pra jogador que foi rejeitado no rival e depois ele dizer que o sonho era jogar lar e tudo mais.. nem preciso dizer quem é né!? Pois então, muita atenção a esses detalhes!!
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