Após segunda derrota consecutiva, Marcão admite pouca criação, mas reclama da cera e do pouco tempo de acréscimo: “A gente teve 42 minutos de bola rolando”

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Por Matheus Maltoni e Bruno Sznajderman

Na noite deste domingo (31), o técnico Marcão participou da entrevista coletiva pós derrota para o Ceará no Castelão por 1×0, pela 29ª  rodada do Campeonato Brasileiro. Com a derrota, o Fluminense se estagnou na 8ª colocação e pode, ainda nesta rodada, ser ultrapassado pelo Atlético-GO. O comandante Tricolor explicou a utilização de dois centroavantes no segundo tempo, a pouca criação da equipe mesmo com um jogador a mais e destacou a importância da torcida na próxima partida no Maracanã.

Sobre como o Fluminense jogou

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“A verdade é que a gente tomou o gol muito cedo, a gente sabia que ia ter essa pressão inicial do adversário, mesmo assim ficou um jogo bem igual. Lógico que depois da expulsão a gente criou uma situação de jogar com nossos cinco homens de frente, nossos extremos mais por dentro e os laterais mais afundados para criar uma superioridade na última linha deles, mas a gente teve poucas chances de gol. A gente tentou tudo, tirou o André e botou um meia para a gente criar, botou o Arias numa situação para correr atrás da segunda linha deles, mas ainda assim foi pouco, criamos uma com o Fred, uma com o Gustavo, agora a do Lucca no final. A gente fazer essa jogada de lado, fazer corre a linha deles e criar por dentro, mas acabou criando pouco e sendo pouco efetivo. O caminho é trabalhar para ajustar que no outro final de semana tem jogo importante dentro da nossa casa e é o momento da gente chamar nosso torcedor para jogar com a gente.”

Sobre o segundo tempo com dois centroavantes

“O Raúl (Bobadilla) entrou no lugar do Abel na verdade. Quando a gente colocou o segundo atacante, a intenção era segurar a última linha deles, prender com esses dois jogadores que fazem bem o pivô e também se a jogada fosse de lado, a gente poderia aproveitar o bom posicionamento desses dois atacantes. A gente conseguiu segurar a última linha deles lá atrás, isso foi planejado, mas fomos pouco efetivos. Poderíamos ter variado mais essa bola por dentro, quanto as jogadas de lado eu acho necessário transformar essas situações em gols para as próximas partidas.”

Sobre a falta de variação tática

“A gente tem que analisar todas as situações e é lógico que a gente não disfarça essa possibilidade de variações táticas. Hoje a gente jogou com o Arias um pouco por dentro porque a gente sabia que eles tem um jogo muito específico, eles jogam com essas duas linhas de quatro e trabalham bem com os volantes. A gente queria esse jogador para jogar nas costas desses dois volantes e em algum momento isso até funcionou, mas fomos pouco efetivos no último passe. É claro que jogando em casa diante do nosso torcedor, a gente vai buscar a melhor avaliação possível para ver se a gente consegue ser mais efetivo e transformar algumas ações importantes em gols. Hoje a gente até conseguiu ter um pouco a posse, mas criamos poucas situações de gols como deveríamos.”

Sobre o G6

“É logico que a gente está bastante atento com essa situação da tabela. É lógico que no jogo passado, a gente queria ter conquistado essa sexta colocação e não aconteceu. Semana passada, a gente não conseguiu ter um resultado positivo, mas a gente está bem focado. A gente já teve uma conversa importante de vestiário em relação a tudo isso e são nove decisões pra gente. A gente conhece muito esse grupo, a gente conhece esses jogadores, na verdade todo staff do Fluminense, diretoria que nesses momentos de maior dificuldade ficamos cada vez mais juntos, a gente se fortalece muito. Só que agora a gente pede o apoio do nosso torcedor, para essas nove decisões, para que eles nos apoiem, nos empurrem para que eles sejam nosso décimo segundo jogador. E daqui, da gente, vamos trabalhar pra caramba pra fazer o melhor para que no próximo final de semana a gente consiga uma vitória e a gente focar no objetivo.”

Pouco tempo de bola rolando

“Não é uma desculpa, mas um fato importante – a gente teve 104 minutos de jogo, e a gente teve 42 minutos de bola rolando, a gente precisava fazer o jogo acelerar, é obvio que a gente não está se eximindo de culpa do resultado mas é muito difícil. A gente trabalhar numa situação onde o jogo para toda hora, ele deu oito mas deveria ter dado doze. Eu tenho visto que vocês tem batido nessa tecla da cera, do tempo. Fez a cera, tem que pagar! Estou falando não só porque hoje foi contra mas se minha equipe fizer também a gente tem que ser punido. Se tiver que dar 10, se tiver que dar 12, tem que dar. Como no caso de hoje, o jogo parou muito, foi um absurdo. Eu vi no jogos passados, vocês pontuando sobre isso, então é só um esclarecimentozinho, uma pontuação importante para vocês. E no mais, no Fluminense, para o meu torcedor, tenho certeza que a gente vai continuar trabalhando muito para que a gente recupere no próximo jogo e consiga uma vitória que a gente tanto espera.”

Sobre Luccas Claro e Fred no banco

“Sobre o (David) Braz ele vem de um bom momento, mereceu a chance e a oportunidade, queríamos ver ele junto com o Nino e acho que eles responderam bem. O Luccas (Claro) vem de um ano, um ano e meio jogando de titular, é um cara excepcional. A gente não determinou titularidade, só o momento do (David) Braz a gente achou que deveria mantê-lo. Sobre o Fred, foi importante essa volta dele, tanto para o vestiário, quanto em campo, dá peso e acho que tendo uma semana para trabalhar ele possa nos ajudar no final de semana.”

Foto destacada: Mailson Santana/FFC


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