Bastidores da saída de Daniel

Compartilhe

Conforme antecipamos ontem, o Fluminense cobriu a oferta do Bahia por Daniel. Mesmo assim, o meio-campo optou por mudar de ares e assinou com o time baiano.

O Globoesporte.com apurou a linha do tempo da negociação. Começa no final de 2018, quando Daniel não estava nos planos para 2019. Com a chegada de Fernando Diniz, o meia passou a ser aproveitado e se firmou no time titular. As conversas iniciaram com ele no time titular. A primeira proposta foi dobrar o salário de R$ 30.000 para 60.000, aumentando nos seguintes para R$ 80.000 e 100.000 reais. Foi apresentada uma contra-proposta ligeiramente superior, com os salários atrasados a serem pagos como luvas.

A gestão Mário/Celso assumiu. Com o ex-patrocinador no comando do futebol e Daniel na reserva (Oswaldo era o treinador), a proposta inicial foi mantida.  Isso gerou incômodo no staff do jogador – segundo pessoas próximas de Daniel. Perguntado sobre o assunto, Celso Barros proferiu as seguintes palavras:

Você conhece nosso canal no YoutubeClique e se inscreva! Siga também no Instagram

“Essa história do Daniel é muito clara. No tempo que eu estava lá, apresentei uma proposta a ele, conversada com o Mário. O Angioni estava comigo. A proposta foi considerada boa pelo empresário. E ele não respondeu a proposta. Nós conversamos posteriormente, mantivemos a proposta e dissemos que se eles tivessem alguma contraproposta, avaliaríamos. Sobre o jogador, não darei opinião.”

Daniel já tinha recebido sondagens de alguns clubes, dentre eles o Bahia. O meia foi um pedido de Roger Machado. O clube baiano então fez uma proposta de R$ 100.000 por mês + boa quantia em luvas. A oferta agradou o jogador, que sinalizou positivamente.

Depois de um tempo, Celso foi afastado do futebol. Mário, então, ficou responsável pelas negociações. O presidente ofereceu um contrato de três anos, com R$ 80 mil iniciais e aumentos progressivos para R$ 100 mil e R$ 120 mil, dividindo também as luvas oferecidas pelo Bahia ao longo do período.  Uma proposta muito interessante, na visão do staff de Daniel:

” Gostaria muito de agradecer o esforço do Paulo Angioni o ano todo e o do Mario, desde que assumiu, no empenho em renovar com o Daniel. Nessa semana, o Mário fez uma proposta praticamente irrecusável, mas foi uma decisão final do jogador – declarou o empresário Márcio Bittencourt.”

Mário também falou ao GE sobre as negociações:

“Daniel e seu representante se reuniram conosco na terça e apresentaram uma proposta de um clube brasileiro sem dizer o nome, mas informando valores. Fizemos uma proposta excelente cobrindo o que o outro clube tinha proposto. Na verdade, ele tinha em mãos uma proposta de dois anos e, junto com Angioni, fiz uma proposta de três anos dentro de nossa realidade. Somando os valores dos três anos, em números absolutos, ele teria algo em torno de 30% a mais se optasse pelo Fluminense. Ele disse ter gostado bastante da nossa proposta e sequer fez uma contraproposta. Disse que daria a resposta ontem (quarta-feira). Na hora do almoço, o empresário ligou e disse que ele estava indo para o Bahia por uma opção pessoal. A partir disso, não tínhamos mais o que fazer porque a questão deixou de ser financeira e passou a ser de foro íntimo. Deve ser perguntado a ele e ao representante porque optaram por lá. Entendo que o jogador não quis ficar no Fluminense, respeito a decisão dele, desejo toda a felicidade na carreira porque ele é um baita garoto e vida que segue.”

O jogador ainda ficou balançado com a proposta, mas optou pela mudança de ares. O jogador sente que não era tão valorizado pelo Fluminense. E que por ser um pedido de Roger Machado, tem chances de ser protagonista. Além disso, há o histórico de bom pagador do Bahia, diferente da atual realidade tricolor.

ST!

 

 


Compartilhe

2 thoughts on “Bastidores da saída de Daniel

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *