Clássico vovô é… vovô mesmo – num jogo insosso, Flu só empata

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Flu recebeu o Botafofo no clássico da rodada e, logo de cara, quis impôr seu jogo. Tirando os primeiríssimos momentos, onde os jogadores não conseguiram parar em pé, o Flu estava conseguindo trocar os passes que gostaria. E começou de fato melhor. Antes da primeira parada técnica o tricolor já havia finalizado, pelo menos, 4 vezes. Everaldo pela canhota infernizava a vida dos defensores alvinegros.

Com Ganso jogando mais próximo da área adversária, o Flu conseguia achar espaços em tabelas rápidas pelo meio. E se não fosse por uma reclamação – infundada, diga-se de passagem – a defesa tricolor sequer mereceria ser citada até os 20 do primeiro tempo. O Flu era melhor e seguia buscando seu gol.

Na volta da parada técnica, o Flu continua mais volume de jogo. Numa excelente trama pela direita, Gilberto corta o zagueiro e a bola chega em Everaldo. O atacante chama o zagueiro para um samba e cruza forte, rasteiro. Paulo Henrique Ganso completa com extrema simplicidade e categoria: 1 x 0.

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E o Flu não se acomodou com o gol não, Ao som da torcida tricolor, a rapaziada continuou em cima do time deles. E após uma jogada perigosa de ataque, o time se descuidou. Uma bomba, que Rodolfo foi buscar quase empata o jogo. O Flu tirou o pé e isso fez o time deles crescer e Diniz ir à loucura. E a bronca surtiu efeito. O Flu chegou de novo, Num lançamento primoroso, Everaldo foi derrubado na entrada da área e na cobrança quase Gansou de novo…

O Flu adianta a marcação e o time deles fica sem saída. Os treinamentos do Mestre Diniz aparecem nitidamente em campo. Até Ganso aparece marcando forte no meio. Mas no final do primeiro tempo, o time de preto ensaia uma certa pressão, conseguindo adiantar a marcação e trazer um pouco mais de dificuldades ao Flu, que chegou a assustar a torcida mais do que o normal. E foi só para o primeiro tempo.

Começa o segundo tempo e o Fluminense não volta para o jogo. Aos 40 segundos, o empate deles, Numa bobeira absurda e geral do time tricolor. Nova saída e o Flu volta tentar assumir a postura mas o Botafogo parece mais ligado no jogo. Erros grosseiros, como o de Caio Henrique, transpassam um nervosismo que não se via há muito tempo no time tricolor. A impressão que passa, no início, é que os caras estão com mais vontade de jogar do que o Flu.

E as dificuldades tricolores em criar alguma jogada mais ofensiva eram evidente no início da segunda etapa. Muito pela melhora na marcação deles e muito por conta de um certa queda de desempenho do Flu. Diniz gesticula muito com seus comandados tentando reassumir a postura que o Flu está acostumado. O Flu até consegue girar o jogo mas com lentidão. Novamente o Flu encontra essas dificuldades contra times que jogam recuados, como é o caso deles na volta do intervalo.

E o que impressiona, nesse momento, é a arbitragem que marca todas as faltas a favor do time deles. Não se pode chegar para marcar. Cícero então é de porcelana. Mas, arbitragem nível FERJ é assim, né?

Dois jogadores, que vem sendo fundamentais ao esquema do Diniz, reiniciam o jogo com baixo rendimento: Ganso, apesar do gol, não está no seu melhor dia, e Caio Henrique, peça importantíssima, muito longe de seu normal. Talvez seja essa a razão da queda de rendimento.

Na parada técnica Diniz cobra o time. Sobretudo na apatia e, também, na principal jogada do time deles. A bola esticada no Diego Souza. E parece que a bronca surtiu efeito. O Flu, já no retorno ao jogo tem cobrança de escanteio. Caio Henrique cobra e Matheus Ferraz cabeceia, no cruzamento da sobra. e Gatito opera um pequeno milagre.

Diniz queria maior agilidade e trocou Bruno Silva por Allan. Mas o Flu segue lento na transição. Aos 35 Yony Gonzales, outro que esteve abaixo do esperado pela galera tricolor, deixa o gramado para a entrada do recuperado Mateus Gonçalves. E na primeira jogada com ele em campo, na cobrança da falta, após a centrada de cabeça de Ferraz, Luciano quase guarda o dele. Gatito faz outra defesa difícil.

Na parte final do jogo, o Flu esperava mais o time deles vir para tentar contra-atacar. Mas o problema é a velocidade dessas jogadas. E mesmo quando vinha, de pé em pé, o time de Diniz conseguia criar. Aos 40, Ganso tenta o chute, depois de receber de Alan, pela direita, e isola. Everaldo teve outra oportunidade, aos 44, mas também isolou. O jogo seguiu até os 48.

Jogo insosso. Pior para eles, que precisavam da vitória para se classificar. Para nós, o gostinho de ter deixado de ganhar um jogo em que começamos melhor e, numa incrível bobeira, tomamos o empate.

ST

 

 

 


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